Paz
Diversas iniciativas de que se dá conta na presente edição de “A Voz de Ermesinde” (em vários artigos e notícias) recordam a Paz.
Paz simbolizada na cor branca que, neste mês de julho, “vestiu” árvores e ruas do centro da cidade, criando ambiente para a “Noite Branca”, que nos últimos anos, no Dia da Cidade (13 de julho), vai para a Rua, trazendo movimento, som, luz, numa iniciativa conjunta da Associação Académica e Cultural de Ermesinde e da Junta de Freguesia local, com a colaboração de grande parte do tecido associativo ermesindense. Trata-se de um Hino à Alegria, que promove a convivência pacífica e jubilosa de toda a comunidade e, nessa medida, é merecedor de todos os encómios.
Que este sentimento de Paz e de Tolerância permaneça e seja a principal característica na relação de uns com os outros sem, no entanto, perdermos a nossa capacidade de ver, raciocinar, criticar, intervir, em suma, exercermos em pleno o nosso direito de cidadania.
Mas neste mês de julho e nos que se seguem, mais quentes e secos, gostaria que “Paz” significasse também precaução e cuidado, para prevenir os incêndios e poupar os “soldados da paz”, defendendo o nosso património ecológico, o ambiente, os nossos haveres e vidas.
Quantas das alterações climáticas, algumas das quais provocam fenómenos catastróficos, não são resultado do pouco cuidado e respeito dos homens pelo ambiente!? E nisto todos nós – enquanto indivíduos e comunidade – temos responsabilidades.
Este mês de julho de 2019 é sobretudo a evocação da Paz de há um século, quando os Aliados (entre os quais se encontrava Portugal) assinaram com a Alemanha o famoso Tratado de Versalhes, com que a Primeira Guerra Mundial se dava por terminada. A celebração da Vitória fez-se com solenidade e esperança nas principais cidades da Europa Aliada. Anunciando e acreditando, então, numa Paz duradoura que a Sociedade das Nações tinha a obrigação de garantir, sabemos hoje que o seu sucesso foi muito limitado, já que passada uma vintena de anos, outra guerra de proporções mundiais haveria de surgir de consequências significativamente mais graves que a primeira. Mas é bom lembrar a Paz e vários países, regiões e cidades fizeram-no. A nossa também.
Paz, finalmente, também significa, descanso e férias… Necessidade de recarregar energias para um novo ano de trabalho, de estudo, de vida. Como é habitual o nosso jornal está de férias no mês de agosto, para retornar ao convívio dos nossos leitores, colaboradores e anunciantes já no mês de setembro.
Por isso, termino com os votos sinceros de Boas Férias para todos
Por:
Manuel Augusto Dias
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