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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 31-03-2021

    SECÇÃO: Editorial


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    N.º 1000!

    Este é o n.º 1000 do jornal “A Voz de Ermesinde”.

    Os 4 dígitos com os quais se numeram, a partir de agora, as publicações deste jornal significam uma já longa existência que só foi possível pela qualidade do trabalho produzido, mas também pelo carinho e reconhecimento, por parte de muitos milhares de pessoas, desde o proprietário (Centro Social de Ermesinde) aos leitores, passando pela direção e redação deste periódico (fotógrafos incluídos), pelos seus colaboradores, pelas gráficas e pelos anunciantes. Todos devem sentir-se hoje orgulhosos com a existência de “A Voz de Ermesinde”.

    Mas um jornal só tem sentido quando há necessidade de divulgar acontecimentos, realizações, desejos coletivos, história e cultura. Essa é a nossa matéria-prima. E ela não tem faltado, chama-se Ermesinde. Quando o jornal nasceu era vila, desde 1990 é cidade, sendo há 100 anos a freguesia mais populosa do concelho. O seu dinamismo, o seu associativismo, as suas instituições políticas, culturais e sociais têm sido, e continuarão a ser a razão da nossa “Voz”, transformada em palavras escritas.

    Este número, com um sabor especial, fica marcado pela feliz coincidência de 2021 ser o Ano da Imprensa Regional, que não pode ser celebrado de forma mais notória e efusiva por causa da pandemia, mas que como afirmaram recentemente os presidentes da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã (AIC) e da Associação Portuguesa de Imprensa (API), respetivamente, Paulo Ribeiro e João Palmeiro: «o ano em curso constitui um calendário de oportunidades para refletir e pôr em marcha medidas que reforcem o papel da imprensa regional, a sua independência de todos os poderes, a sua importância no combate à pandemia das notícias falsas, através de uma informação que convoca os melhores princípios éticos, a independência, o rigor, a inclusão, a pluralidade, a liberdade, o respeito pelos leitores, a defesa dos direitos humanos e o escrutínio de todos os poderes».

    Um conjunto de artigos, nesta milenar edição, recorda parte da história de “A Voz de Ermesinde”, em contacto regular com os nossos leitores desde 1958, em meados do século passado. Permitam-me, no entanto, que destaque aqui os nomes dos “comandantes” desta “embarcação” que navega há 63 anos no “mar da comunicação”, não pela ordem cronológica em que se tornaram timoneiros deste “barco”, mas pelo tempo em que se mantiveram firmemente ao “leme”, tendo em conta que os “oceanos” por onde temos mareado, nem sempre se apresentaram com águas calmas.

    Todos os diretores de “A Voz de Ermesinde”, para além da sua ligação às letras se mostraram cidadãos ativos e interessados na vida da cidade, desempenhando alguns também funções políticas, e todos com um passado de relevo no mundo do associativismo.

    Dos oito diretores que me precederam, aquele que esteve mais tempo no cargo foi Manuel da Conceição Pereira (12 anos); seguiu-se-lhe uma mulher, Fernanda Lage (11 anos); depois, foi o primeiro Diretor, Manuel Ferreira Ribeiro, que exerceu o cargo duas vezes, intercaladamente, entre 1958 e 1963, e entre 1966 e 1971 (10 anos); Jacinto Soares foi o 4.º Diretor, em termos de durabilidade no exercício do cargo (7 anos); depois Eduardo Costa Gaspar e Carlos Faria ocuparam ambos o cargo de Diretor durante 5 anos, o 1.º entre 1972 e 1977, e o 2.º, entre 1998 e 2003; José Ribeiro Pereira, que foi o 2.º Diretor por ordem cronológica, exerceu o cargo durante 3 anos; por fim, Casimiro de Sousa, que foi Diretor de “A Voz de Ermesinde” entre janeiro e julho de 2016. Todos deram o melhor de si, em prol de “A Voz de Ermesinde”.

    E esta “Voz” faz parte de uma imprensa regional que, pela sua própria natureza, estabelece uma relação de proximidade com a população, com a economia endógena, com a sua história, com o seu tecido associativo e também com o poder local, que mais nenhum órgão de comunicação concretiza, pelo que a razão da sua existência permanece válida e insubstituível. Que este jornal sexagenário prossiga e nos continue a manter informados, com liberdade e independência, do que de mais importante acontece por cá.

    Por: Manuel Augusto Dias

     

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