Partido Socialista em pé de guerra
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Foto URSULA ZANGGER |
A ausência de todos os vereadores socialistas na reunião da Câmara do dia 2 de fevereiro foi explicada pelo seu líder Afonso Lobão, como motivada pelo facto de o presidente da Concelhia do PS [José Manuel Ribeiro] ter desencadeado um processo eleitoral num momento em que não há eleições marcadas para a Concelhia socialista, sem que os vereadores do PS fossem sequer ouvidos.
Segundo Afonso Lobão tal atitude não foi mais do que uma forma encapotada de tirar a confiança política aos vereadores socialistas. Estes foram surpreendidos – revelou ainda – pois tal anúncio de candidatura à Concelhia, por extemporâneo, e que vem pôr em causa o trabalho que tem vindo a ser feito, de constituir uma alternativa credível à atual maioria.
Os vereadores do PS «sentiram-se traídos», adiantou ainda Afonso Lobão, e só entendem a atitude tomada por o líder da Concelhia «achar um terreno fértil para a sua ambição».
Por isso, e porque a população tem sofrido na pele as consequências da má gestão da Câmara, decidiram os vereadores do PS fazer um apelo ao bom senso, pois se está ainda a meio do mandato da autarquia.
No PS «vive-se um vazio onde aparentemente ninguém manda», acusa ainda o líder socialista na Câmara, que aponta duramente que «são os mesmos que estão a preparar uma nova divisão que não vai trazer benefícios. São pessoas que nunca fizeram nada pelo concelho, apenas querem chegar ao pote!».
Afonso Lobão avisa ainda que cumprirá o seu mandato até ao fim.
E lamenta: «Empurraram-me há dois anos para uma situação... e agora quem foi empurrado já não serve?!».
Por:
LC
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