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Edição de 31-03-2025
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    Arquivo: Edição de 31-12-2023

    SECÇÃO: Crónicas


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    O burro e a vaca

    Era uma manhã cheia de sol. Rolos de algodão adornavam de branco o céu azul. O ar estava fresco e cheiroso, e trazia de longe sons de chocalhos e cantos de passarada. Uma vaca pastava no prado, contente e tranquila. Embora ninguém a visse sorrir, estava feliz por saborear as tenras folhas do trevo e as flores e as vagens do tremoço.

    De repente, a serena manhã da vaca foi agitada por um coelho que passou a correr junto dela, em grande velocidade, e lhe gritou:

    — Sai da frente, vaca!

    A felicidade dela desapareceu nesse momento. Estava farta de lhe chamarem vaca. É certo que tinha algum peso a mais, mas, estarem sempre a lembrar-lho... Até um insignificante coelho! Estava farta.

    Nessa tarde já pouco comeu. Nos dias seguintes, só comeu os talos mais rijos das ervas que lhe pareciam menos nutritivas. Para tentar emagrecer. Durante esse tempo passou fome, mas obrigou-se a comer só o que não a faria engordar.

    Passadas umas semanas, a vaquinha tão rechonchuda de antes não parecia uma vaca; mais parecia um esqueleto em pé: só pele e cornos. E as manhãs arrastavam-se cinzentas e desanimadoras.

    Um dia passou por ali um burro que ficou muito admirado de ver uma vaca tão mirrada. Perguntou-lhe:

    — Estás doente, vaca?

    A vaca começou a choramingar:

    — Estou tão infeliz por passar tanta fome e tu ainda me chamas vaca? Eu já não sou vaca; estou até muito elegante!

    — O que dizes tu? — admirou-se o burro. — Tu és uma vaca; sempre serás uma vaca, mesmo que não estejas gorda.

    — E continuas a insistir, grosseirão? Então, não é a mesma coisa? — respondeu a vaca, muito indignada. — Tu não me estás a chamar… gorda?

    — Claro que não! Chamei-te… o teu nome, o nome que os homens te deram e todos usam — explicou o burro, paciente. — Comigo aconteceu uma história parecida: vivia muito infeliz, porque me chamavam burro, e julgava que me chamavam estúpido. Só mais tarde percebi que burro é o meu nome, o nome que os homens me deram. A partir daí,

    (...)

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    Por: Joaquim Bispo

     

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