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Edição de 31-03-2025
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    Arquivo: Edição de 31-12-2023

    SECÇÃO: Editorial


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    Tempo de renovar a esperança

    O fim de um ano coincide (ou quase, é apenas diferença de um segundo) com o início de um novo ano. Ora, é sobre o novo ano que devem incidir as nossas melhores expectativas! Um Ano Novo é sempre o momento de formular novos projetos, de conceber novas metas pessoais mas também de renovar a esperança, em termos coletivos, na mudança, para melhor, da nossa relação com os outros e com o próprio planeta.

    No que se refere à preocupação com o planeta, esteve recentemente reunida a COP (acrónimo de “Conference of the Parties”, em português, “Conferência das Partes”) na sua 28.ª edição, nos Emirados Árabes Unidos. Recorde-se que se trata do mais importante órgão da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, adotada em 1992. Não se concretizaram as metas desejadas, mas avançou-se no bom sentido de diminuir o impacto negativo da ação humana sobre a Terra. É preciso muita força de vontade, muita coragem dos políticos (de todos os países do mundo porque se trata, de facto, de uma questão global) para, de uma vez por todas, tomarem medidas enérgicas que revertam a crítica situação em que se encontra o ambiente. É verdade que a União Europeia e outros países têm feito alguns progressos em termos ecológicos, mas nações importantes e com grandes responsabilidades internacionais na produção e distribuição mundiais têm ficado ao lado destas preocupações que devem, e têm de ser, de todos!

    O povo de todo o mundo tem de continuar a pressionar os seus governantes para que estes encarem o problema de forma séria e cuidem de garantir a sustentabilidade do planeta no futuro, para os seres vivos que nos hão de suceder.

    Mas se o ser humano não se relaciona bem com o seu próprio lar (a Terra), também deixa muito a desejar na forma como lida com o seu semelhante. As guerras são praticamente contínuas e, muitas delas, simultâneas. O Homem mata o seu semelhante por motivos de ordem económica, de ordem política, de ordem religiosa. Qualquer razão serve para pôr fim à vida de outros seres humanos. E diz-se o ser humano inteligente?

    Neste momento há guerras na Europa, na África, na Ásia. E teme-se que estas se alarguem e/ou que outras comecem (no Extremo Oriente ou na América Latina). Todas elas têm repercussões no mundo inteiro, que se refletem na economia (com o agravamento da inflação ou mesmo a carência de determinados produtos, alguns de primeira necessidade) mas também nas mentalidades.

    Uma das guerras que mais sobressalto tem causado no ocidente europeu é a da Rússia contra a Ucrânia (que em fevereiro próximo completa já dois anos), com mais de meio milhão de vítimas entre mortos e feridos, dos dois países, e enorme destruição patrimonial. Já no Médio Oriente, a guerra entre o Hamas e Israel, que dura há pouco mais de dois meses, andará pela centena de milhares de vítimas, entre mortos e feridos, encontrando-se entre essas vítimas milhares de crianças.

    Mas há outros conflitos armados que lavram em vários países, nomeadamente na Síria, em Burkina Faso, na Somália, no Sudão, no Iémen, em Mianmar e na Nigéria.

    Amanhã, 1 de janeiro de 2024, celebra-se mais um Dia Mundial da Paz e da Fraternidade Universal. Que a efeméride não seja apenas mais uma data do calendário, mas que signifique uma mudança interior do Homem, que o ilumine para uma conduta de tolerância e de paz! Um feliz 2024 e que no novo ano possamos dar boas notícias.

    Por: Manuel Augusto Dias

     

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