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Edição de 31-03-2025
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    Arquivo: Edição de 30-09-2023

    SECÇÃO: Opinião


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    VAMOS FALAR DE ASSOCIATIVISMO (65)

    Não podemos deixar de nos incomodar!

    O processo de capacitação dos dirigentes associativos nos moldes em que tem sido executado até aos dias de hoje está no seu término.

    Enquadrado nos objetivos designados pela União Europeia como 2020, através do processo Poise e executado em 3 fases, permitiu-nos a criação de condições de apoio às entidades da economia social como nunca tinha sido visto, e como fator importante para a capacitação de dirigentes, no quadro de apoio ao nosso movimento associativo popular.

    Tal realidade permitiu-nos trabalhar a formação em várias áreas de organização associativa, de forma a corresponder a novas exigências, melhorando as respostas a prestar pelas nossas coletividades.

    Tendo como objetivo o propósito de obtenção de conhecimentos de como melhor gerir as nossas coletividades, esperamos agora ter correspondido a uma melhor eficácia, na medida exacta da aplicação de tais conhecimentos, em dois sentidos:

    Primeiro, no plano individual, que cada formando, torne mais útil tal aprendizagem, na execução prática no dia a dia da vida da sua coletividade, fornecendo tal aprendizagem aos seus pares e respetivos associados, para que no mínimo, se sinta ter sido prestado um bom trabalho formativo para o seu funcionamento.

    Segundo, e na medida das possibilidades, que cada um que se sinta capaz em prestar um contributo maior, se disponibilize com o seu envolvimento mais direto com outros dirigentes, criando “bolsas de formadores associativos” disponíveis para disseminar pelo movimento associativo, a aprendizagem adquirida.

    Sendo que, entretanto, pela parte da Confederação está decidido dar continuidade ao novo processo, continuando no agora designado como PESSOAS 2030, e que, enquanto esperamos, preparemos respostas a prestar à respetiva entidade gestora do processo, o que acontecerá mal sejam conhecidos os critérios que tais medidas venham a exigir para o nosso envolvimento, de forma a que nos sintamos com capacidades para o fazer.

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    INCOMODAR É PRECISO!

    A capacitação dos dirigentes associativos não tem, nem deve ser sentida como um ato desnecessário nem tão pouco com sentimento de banalização. Antes pelo contrário, deve merecer a nossa melhor atenção e aprendizagem.

    Assim dito, com toda a certeza que a primeira questão colocada, será a de que… “todos sabemos que queremos sempre aprender mais, logo estamos perfeitamente de acordo em melhorar conhecimentos”.

    Não. Sendo conhecido como um dos pontos fracos do nosso movimento associativo, o seu conservadorismo, sabemos quais as mudanças que tardam acontecer, mesmo com a obtenção de conhecimentos, atitude essa que dificulta a sua aplicação, por variadíssimas razões.

    Ou porque entendemos que já sabemos tudo, só porque fazemos o nosso melhor através do empenho individual, e daí sentirmos que não temos que ser questionados acerca das nossas capacidades de execução dos nossos Planos de Atividades. Ou então, porque entendemos que não temos que passar a outros as nossas experiências, nem prestar contas das nossas atividades.

    Tal conservadorismo dá origem a que nem saibamos utilizar devidamente a experiência adquirida ao longo da vida.

    Por razão de tais atitudes, deixamos de apostar nos outros, só porque não queremos confiar e delegar responsabilidades, apostar em outras capacidades, pensando que tais fatores positivos, não existam nos nossos pares.

    Esquecemos até que a geração mais bem preparada de sempre, está aí, disponível para trazer outras formas de procedimentos, de saberes com formações superiores, que transmitam sempre outros exemplos de trabalho, criando sinergias entre gerações, mesmo que muito distanciadas entre si.

    A NOSSA RELAÇÃO COM OS PODERES

    Ao longo dos anos, tem a Confederação sustentado como princípio uma relação de proximidade com os poderes políticos, Governo e Autarquias. Basta acompanhar as várias leituras de documentos oficiais, como Planos de Atividades, Revista Análise Associativa, Notas e Elo Associativo, trabalhos académicos e outros, não deixando dúvidas a qualquer dirigente, nem aos respetivos detentores do poder político, quanto à seriedade e respeito merecido, como atitude assumida por todo o movimento associativo.

    Com responsabilidades diferenciadas e evidentes, é mais notória a

    (...)

    leia este artigo na íntegra na edição impressa.

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    Adelino Soares*

    * CPCCRD

     

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