Fruta fresca
A fruta desempenha, sem dúvida, um papel muito importante na nossa alimentação. Podemos consumi-la fresca ou desidratada, em conserva ou na forma de compota. Outras são utilizadas para fazer bebidas, como sumos de fruta (por exemplo sumo de laranja) ou bebidas alcoólicas, como o vinho e a aguardente.
Neste texto vamos apenas debruçar-nos sobre a fruta fresca.
 |
PINTURA ARCIMBOLDO (SÉC. XVI) |
O VALOR NUTRICIONAL DA FRUTA
O valor nutricional da fruta fresca é muito semelhante ao das hortaliças e legumes, embora o seu valor calórico seja superior, sobretudo pela maior quantidade de hidratos de carbono que fornece.
A fruta oferece um teor insignificante de proteínas e gordura (com excepção do abacate) e o seu valor calórico depende praticamente do teor em hidratos de carbono. O seu sabor doce advém maioritariamente da quantidade de frutose (alto poder adoçante) que possui. Atendendo ao seu reduzido teor em nutrientes energéticos e à elevada concentração de vitaminas (vitaminas A, C, E,…), minerais (potássio, magnésio,…) e fibra (concentrada essencialmente na casca), a fruta apresenta uma elevada densidade nutricional e um baixo valor calórico. Possui vários fitoquímicos, nomeadamente carotenóides e compostos fenólicos que são fundamentais para a saúde e preservação dos tecidos celulares.
OS SEUS BENEFÍCIOS
A acção benéfica da fruta no nosso organismo é inquestionável. Pelas suas propriedades, a fruta possui uma componente importante na prevenção de diversos tipos de cancro, regula a flora e o trânsito intestinal (aqui damos destaque ao kiwi, à laranja, à papaia e à ameixa) e ajuda no bom funcionamento da vesícula biliar. Intervém também na regulação do colesterol sanguíneo, melhora o funcionamento cardiovascular e evita o envelhecimento precoce.
A dose recomendada é de três a cinco porções de fruta por dia.
Nutricionalmente rica e com poucas calorias, a fruta é um importante instrumento para ajudar a controlar o peso e a combater a obesidade.
MODO DE CONSUMO
De um modo geral, a fruta crua é mais rica nutricionalmente, pois a sua cozedura provoca a perda de algumas vitaminas. Dê sempre preferência à fruta da época.
A fruta de conserva para além das perdas vitamínicas que pode apresentar, muitas vezes apresenta-se em calda de açúcar o que diminui o seu valor nutricional e aumenta o seu valor calórico.
Não se esqueça, consuma fruta fresca diariamente, lave-a bem e varie. Existe uma vasta lista de opções à sua espera.
Por: Joana Gonçalves / Sara Teizeira (*)
(*) Nutricionistas
|