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Edição de 31-10-2025
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17-11-2025 09:52
“Selva” de Kipling passa por Alfena em versão musical
“O Livro da Selva”, o clássico intemporal da autoria do escritor norte-americano Rudyard Kipling, sobe ao palco do Auditório de S. Vicente, em Alfena, para divertir miúdos e graúdos, durante seis dias, de 18 (terça-feira) a 23 (domingo). A peça musical tem sessões dirigidas à comunidade escolar, sempre às 10h00 e às 14h30, e, no último dia, uma sessão dedicada ao público, às 15h00.

Trata-se de uma das produções recomendadas pela Rede Nacional de Teatros de Espanha, mas numa nova abordagem cénica criada por Mario Sanchis - que foi destaque na última temporada, com uma estreia bem-sucedida no Coliseu do Porto -, de que a Plateia d’Emoções, companhia artística especializada em teatro musical, detém os direitos.

Mowgli e companhia passarão igualmente pelo Auditório da Tuna Musical Mozelense, em Santa Maria da Feira, de 26 a 28 do penúltimo mês do ano (igualmente com direito a duas sessões por dia).

Na nova abordagem cénica d’O Livro da Selva o Mowgli surgirá mais travesso, o Baloo mais desajeitado e a Bagheera exibirá uma ternura trabalhada à medida, para contrabalançar a forte personalidade que lhe é conhecida. Os malfeitores da praxe, esses, aparecerão com uma pitada cómica. Tudo isto envolto por figurinos e cenários cheios de volumetria e cor, que fogem às abordagens tradicionais e de que fazem parte transformações, projeções, marionetas e ilusões acompanhadas de canções ao vivo.

Em dezembro, a peça migra para o Grande Auditório do Vilar Oporto Hotel, no Porto, dos dias 2 a 6, havendo também uma sessão para o grande público, no sábado, às 10h30, para além das duas sessões diárias destinadas aos estudantes das escolas do Grande Porto. As páginas finais de “O Livro da Selva” viram no Centro Cultural de Tábua, nos dias 11 e 12, às 10h00 e às 14h30.

Em paralelo, o coletivo artístico de Vila Nova de Gaia companhia leva a cena “O Feiticeiro de Oz – um musical de encantar”, outro clássico, da autoria do escritor norte-americano Lyman Frank Baum, agora com uma nova versão de palco.

Com estreia em novembro, a peça manter-se-á em cartaz até dezembro, em cinco salas de espetáculos de referência de outras tantas cidades (Leiria, Mealhada, Amarante, Póvoa de Varzim e Vila Nova de Gaia), para transmitir os valores eternos - família, amizade, solidariedade e entreajuda - que ganham um renovado relevo na época festiva mais especial do ano.

“O espetáculo está repleto de humor, num ambiente de muita cor, música e dança, que assegurará diversão abundante às comunidades escolares de várias cidades, bem como às famílias, já que há também sessões abertas ao público”, assegura Cátia Tavares, produtora executiva da Plateia d’Emoções, atriz que se notabilizou em produções como “Chiquititas”, “Morangos com Açúcar” e “West Side Story” (de Filipe La Féria), entre outras.

Na versão que a Plateia d’Emoções agora criou, sob direção artística de Fernando Tavares, texto e letras originais de Liliana Moreira e direção musical e vocal de André Lacerda, baseada nas premissas da versão original do livro de Frank Baum, Dorothy adormece a ouvir uma história que o seu avô Júlio está a contar e entra num sonho, onde, rapidamente, passa para lá do arco-íris. Onde encontra a Fada Boa, Glinda, e os Munchkins, que vão ajudar a protagonista a encontrar a Estrada de Tijolos Amarelos que a levará até à Cidade Esmeralda, terra do imponente Feiticeiro de Oz, a única pessoa que a pode ajudar a regressar a casa, deixando para trás o Espantalho, o Homem de Lata e o Leão. Parceiros da aventura que os leva ao confronto com a Bruxa Má (novamente e sempre caidinha pelos famosos sapatos de rubi da Dorothy), mas sobretudo da viagem que (n)os levam a perceber a importância da solidariedade e da entreajuda – verdadeiras pontes para a felicidade.

De resto, uma mensagem que se enquadra nos conteúdos pedagógicos da comunidade escolar, e que, mais uma vez, faz a Plateia d’Emoções disponibilizar conhecimento adicional aos professores do ensino pré-escolar, básico e secundário que assistem aos espetáculos. Isto através de QR Codes que dão acesso a atividades pedagógicas transversais (desenvolvidas por uma equipa de profissionais com experiência no ensino) que têm por meta dar continuidade, em sala de aula, aos temas desenvolvidos na peça apresentada e criar o gosto pelo teatro e pela música.

 

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