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VAMOS FALAR DE ASSOCIATIVISMO (87)
 
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Experiências e coisas simples do nosso dia a dia
No número anterior, utilizado que foi o tema Ser “fortes” ou “importantes”, eis a questão(!), pretendeu-se abordar uma avaliação menos positiva acerca da nossa importância no setor da economia social, ficando o propósito de criarmos alertas sobre vários funcionamentos no movimento associativo popular representado pela CPCCRD.
Sabemos da importância deste nosso movimento, tanto como da necessidade de estabelecer objetivos positivos que ultrapassem as nossas debilidades, no sentido da valorização e reforço associativo.
Sabemos que, para o fazer, só depende da vontade das centenas de milhares de dirigentes associativos e associados conhecerem bem o que temos à nossa responsabilidade e o que necessitamos saber e fazer para nos afirmarmos cada vez mais.
Se não o fizermos, ninguém o fará por nós. Nunca o movimento associativo com características populares usufruiu de apoios superiores, assentes em critérios sinceros e de respeito.
Para um movimento mais forte e indispensável às populações, é sempre necessário prestar maior atenção ao envolvimento dos associados, de forma a que se consigam respostas de continuidade, com futuros dirigentes mais bem preparados.
O cansaço, o maior ou menor empenho individual, as maiores disponibilidades e o seu contrário, as características individuais para trabalhar em grupo, as dificuldades em lidar com problemas diversos, o lidar com a pressão em cada iniciativa, são questões de desgaste para as quais devemos estar atentos a cada momento.
Uma questão central que se coloca, havendo na coletividade uma direção que dirige o todo e atua junto de outras áreas diferenciadas, passa pela atenção às funções e papéis específicos da responsabilidade de cada um. Trabalhando-os.
Alguns elementos que
nos podem ser úteis…
…Não querendo substituir as muitas e boas experiências existentes em muitas coletividades, partimos do princípio de que o nosso movimento é dirigido voluntariamente e de forma benévola. É fundamental ter sempre presente tal realidade.
Independentemente de todas as conversas que possam e devam ser desenvolvidas entre dirigentes e associados, mesmo que numa base informal, o melhor contributo passa pela integração do maior número possível de elementos em organismos que permitam assumir responsabilidades individuais, em cada discussão e em cada intervenção para a solução de problemas existentes.
Direção, funcionamento, horários
A sua articulação passa sempre pela responsabilidade do órgão de direção respetivo, de forma a que nunca se perca a condução do que se tem a dirigir durante o período de mandato.
Hoje, o contributo dos meios digitais facilita os contactos entre todos os integrados nos órgãos sociais, ou de cada secção/valência, sendo possível utilizá-los, sem que tal elimine a importância e a riqueza das reuniões presenciais.
Deve um organismo de direção exercer a sua função estabelecendo de imediato critérios de reunião regular, semanal, quinzenal ou, excecionalmente, mensal, de forma a que não se perca, no tempo, a noção do que foi discutido e assumido, para ser executado, permitindo o necessário acompanhamento regular do controlo de execução.
Existindo estilos negativos de funcionamento das reuniões, onde vigora muito a discussão “tudo ao monte e fé no que sair”, é demonstrativo da dificuldade em sermos capazes de nos ouvirmos devidamente, valendo muitas das vezes a opinião de quem “fala mais grosso”. O que, em termos práticos, cria confusões sobre o que se discute e o que sobra como contributo para uma boa aplicação das decisões a tomar.
Defender a disciplina nas reuniões é importante, sem que tal signifique a limitação da intervenção e opinião de alguém, sempre desejável de ouvir e valorizar.
Um aspeto importante, para além da regularidade da reunião, está no cumprimento dos horários, que devem ser pré-estabelecidos, tanto para o seu início como para o seu final, contando com o tempo da sua duração.
A imensa maioria dos dirigentes trabalha maioritariamente por conta de outrem, mas também por conta própria e, mesmo que reformados, torna-se
(...)
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Adelino Soares*
* CPCCRD
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