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REUNIÃO DA JUNTA DE FREGUESIA DE ERMESINDE

Foto Goretti Correia

Junta recusa conivência com a Câmara na questão dos parquímetros

A discordância da Junta de Freguesia de Ermesinde relativamente à Câmara na questão do parqueamento foi um dos assuntos que ficou claro na última reunião pública da Junta, que teve lugar no passado dia 6 de Abril.

Logo no início da reunião Casimiro Gonçalves exprimiu a sua solidariedade para com Jorge Videira, alvo de uma difamação (de que demos conta no último número do nosso jornal) inserida no fórum aberto da edição on line de “A Voz de Ermesinde”. Os outros membros do Executivo paroquial exprimiram igualmente solidariedade a Jorge Videira, que expôs melhor a situação. Videira relatou que tinha decidido não interpor queixa na Polícia Judiciária, já que não lhe parecia que o pretenso autor da calúnia (Pedro Veríssimo) fosse efectivamente o verdadeiro autor. O autarca deixou igualmente clara que a sua indignação não se dirigia ao jornal (como dissemos anteriormente, também ele alvo do ataque), mas ao verdadeiro autor da mensagem.

O ex-presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde abordou depois a questão dos parquímetros em Ermesinde – cobrava-se mais caro em Ermesinde que no Porto, e tinha dúvidas agora sobre o desenvolvimento legal da situação, dado que as tabelas tinham sido aprovadas em Assembleia Municipal.

Jorge Videira acusou também o processo de conter viciação de dados, pois a planta que foi posta a concurso não tem correspondência com a realidade posterior. «Há dezenas de lugares a mais do que aqueles que estavam inicialmente previstos».

A sua intervenção abordou, por fim, a questão das comemorações do 25 de Abril. Videira quis pedir um “esclarecimento”: se a iniciativa era da Junta ou do PCP. É que, segundo o comunicado dos comunistas em Painel Partidário de “A Voz de Ermesinde”, mais parecia que a iniciativa era deles...

Esmeralda Carvalho voltou nesta reunião a questionar o estado da limpeza das ruas de Ermesinde. Mau, mesmo no centro da cidade, considerou a autarca.

Questionou ainda das razões para não estar já montada a protecção da paragem de autocarro (da STCP) do Cruzeiro.

Quanto à estação de Ermesinde tudo continuava igualmente na mesma. Esmeralda referiu duas situações: a colocação de um posto multibanco na estação e a colocação sempre adiada do painel informativo aos utentes.

Belmiro Magalhães (PCP) considerou que se as taxas dos parquímetros foram alteradas, isso só se deveu à luta da comunidade contra o «negócio» e o «abuso» da Câmara.

O autarca comunista lembrou a necessidade de discutir a sua proposta (apresentada anteriormente) de criação de um Conselho da Cidade e de agilizar o trabalho da comissão encarregue de estudar a questão da medalha.

Considerou depois que, nas últimas comemorações do 25 de Abril, se tinha personalizado demasiado o evento.

Belmiro Magalhães referiu ainda a sua preocupação pelo estado do parque infantil do Parque Urbano de Ermesinde.

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Artur Costa considerou o assunto da calúnia a Jorge Videira como «garotada». E, pelo contrário, acusava a directora de “A Voz de Ermesinde” de desculpar a situação e de mandar para a escola quem não estivesse disposto a aguentar situações destas. Fez ainda alguns comentários sobre o facto de a directora escrever meia página e ocupar uma inteira. Relativamente ao Painel Partidário de “A Voz de Ermesinde” recordou que já anteriormente tinha feito uma crítica semelhante ao PCP, que chamava a si louros que eram de todos.

Artur Costa abordou também a questão do parque infantil, acrescentando que era de todos sabido que ele não estava de acordo com os regulamentos em vigor, mas que uma situação idêntica se passava com outro parque, de responsabilidade da Junta, no largo da feira, que urgia resolver.

O autarca socialista pretendeu também saber o andamento das pretensões anteriormente apresentadas para a Rua Simões Lopes.

Casimiro Gonçalves informou de que, segundo a Câmara, não seria correcta a informação acerca do parque infantil do Parque Urbano, já que o parque alvo do teste estaria junto à auto-estrada, o que não seria o caso deste, mas não teria consigo elementos para explicar melhor.

Sobre a questão dos parquímetros, o presidente da Junta recordou a exposição feita à Câmara, abordando entre outras coisas a questão da área exagerada de parquímetros.

A Câmara ter-se-á comprometido com uma remarcação dos espaços, e com o facto de as multas passarem a ser entregues só por funcionários da Câmara.

Informou ainda de uma proposta do vereador José Luís Pinto de que o produto da cobrança de estacionamento feito pelas máquinas colocadas atrás do cemitério revertesse para a Junta. A ideia não foi bem acolhida pelos membros da Junta que consideraram que se esta o aceitasse, seria conivente com a Câmara neste processo.

Casimiro Gonçalves informou também das suas diligências nos casos da Travessa 5 de Outubro, posto multibanco na estação, e Rua Simões Lopes (contacto com o vereador Expedito Moreira).

Américo Silva, além de se solidarizar com Jorge Videira, referiu a existência de um site insultuoso (um tal Qualquer Coisa da Regueifa), esse sim aquém de qualquer respeitabilidade. Também António Vasques se solidarizou com Videira e esclareceu que, igualmente, não tinha sido ele o autor da mensagem supostamente colocada por si no fórum, embora estivesse de acordo com o conteúdo da mensagem lá inserida.

A reunião prosseguiu com a aprovação de pequenos subsídios a atribuir a iniciativas abertas de âmbito escolar, com a informação de que se teriam detectado vários ossários por pagar, desde 1976, e acerca das medidas a tomar, sobre a aprovação de orçamentos referentes a vários passeios e transportes para a colónia balnear e outras questões de âmbito mais administrativo.

Por: LC