VAMOS FALAR DE ASSOCIATIVISMO (79)
Que força é esta?
Como é habitual neste período do ano, tempo em que as entidades sem fins lucrativos, e não só, devem preparar e apresentar os seus Planos de Atividades e Orçamento para o ano seguinte, a Direção Nacional da CPCCRD está também a discutir a preparação do seu PA/O para 2025, para o colocar à discussão e aprovação do seu Conselho Nacional, que este ano se realizará no próximo dia 7 de dezembro em Barcelos, documento esse que será enviado, posteriormente, a todo o nosso movimento associado.
Assim sendo, é esta força social, organizada, que, como uma realidade nacional representativa do movimento associativo, prepara o seu PA/O, incentivando todas as associações a que o façam também, não só pelo cumprimento legal e estatutário, mas porque é o período onde é possível os órgãos sociais de cada uma, mobilizando e apelando à participação dos seus associados e das suas unidades coletivas, caso dos Órgãos Sociais da Confederação Nacional e as suas Estruturas Associativas concelhias e distritais, das secções ou valências em cada coletividade, incentivando à participação de todos para a elaboração dos seus próprios Planos de Atividades e Orçamentos, com democracia e transparência.
É esta força social que, num período em que, através do simples ato da sua preparação para o ano que está aí à porta, trabalha no apelo à mobilização de largas centenas de milhares de associados, distribuídas por cerca de 34 mil associações de todo o país (um dia conheceremos mais acertadamente, este número de participantes em AG que discutem a preparação destes PA/O), as quais vão discutir e decidir o que vai ser aprovado para a realização de iniciativas em atividades oferecidas por este nosso trabalho voluntário e benévolo, às nossas comunidades.
É esta força social que, neste ano de 2024, completou e está a comemorar os 100 anos de existência, na sua transformação em crescendo, mas com as dificuldades naturais de uma entidade que quer continuar a ser orientada por dirigentes voluntários não remunerados e independentes, que se obrigam a uma intensa labuta, cimentando os seus alicerces para um crescimento contínuo, que dignifique esta nossa representação social perante o povo a que pertencemos.
É esta força social que, perante esta realidade, evidencia no seu conjunto, que este movimento não se fica por simples ações de circunstância, onde se pode aparecer e desaparecer, mas sim, vem continuamente, de ano a ano, preparando os seus PA/O atempadamente para cada ano civil, criando cada vez mais preocupações para o melhoramento das suas capacidades de organização associativa, respondendo ao futuro que aí está à porta.
É esta força social, que continuamente deve procurar a obtenção de medidas para se conhecer melhor a si própria, nos pequenos e grandes pormenores do nosso funcionamento, incentivando o conjunto de coletividades associativas, à descoberta contínua em dar respostas às necessidades cada vais mais sentidas do melhoramento de toda a nossa capacidade de organização.
É esta força social que precisa de mais força, não ficando satisfeita por entender que já é uma força, só porque estamos representados em todas as instâncias do poder, seja ele local e autárquico ou de outras áreas associativas. Devemos assentar na criação, a cada momento, da obtenção de conhecimento de como estamos, o que necessitamos e como preparar o futuro.
E uma força que não se conheça a si própria, que não reconheça também muitas das suas fragilidades, dificilmente conseguirá ir ao encontro das respostas necessárias para melhorar o seu funcionamento em formação contínua.
Não nos devemos ficar então pela realização das AG’s, para apresentar, discutir e aprovar o trabalho para um ano, pensando que tudo ficará resolvido.
No conhecimento da nossa força e das nossas fragilidades, deverá caber a necessidade de se fazer sentir continuamente e com frequência, o acompanhamento do trabalho de execução das medidas projetadas. Não bastando lançar foguetes, só porque na aparência, tudo correu bem.
As preocupações a projetar acerca das nossas capacidades organizativas devem estar sempre presentes e constantes das nossas “ordens do dia”.
CONSELHO NACIONAL 7 DE DEZEMBRO
Pela primeira vez a realizar na região do Minho, com o empenho do CCOB-Círculo Católico de Operários de Barcelos, são-nos impostas para tal, medidas extras, dadas as dificuldades atuais em dar
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Adelino Soares *
* CPCCRD
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