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Edição de 30-11-2024
Jornal Online

SECÇÃO: Destaque


O I Congresso de História do Município de Valongo

Fotos CMV
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No dia 8 de novembro, o Auditório António Macedo, em Valongo, foi o palco escolhido para a realização do I Congresso de História promovido por esta autarquia, com o tema “História. 50 anos de Municipalismo: novos caminhos para o poder autárquico, entre a regionalização e a descentralização”.

Esta iniciativa inseriu-se nas comemorações dos 50 anos da Democracia Local. A Comissão de Honra do Congresso teve a seguinte composição: José Pedro de Aguiar Branco (presidente da Assembleia da República), Manuel Castro Almeida (Ministro Adjunto e da Coesão Territorial), José Manuel Ribeiro (presidente da Câmara Municipal de Valongo), Luísa Salgueiro (presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses), Cardeal Américo Manuel Alves Aguiar (Bispo da Diocese de Setúbal) e António Cunha (presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte). A Comissão Científica, por sua vez, foi constituída pelos seguintes académicos: Prof. Doutor Joel Mata (presidente; docente da Universidade Lusíada, CEJEA), Prof. Doutor Filipe Macedo (da Universidade Fernando Pessoa), Prof. Doutor Paulo Amorim (Universidade Lusíada, CEPESE), Prof. Doutor Lino Tavares Dias (ISPGAYA, CEAU), Prof. Doutor José Manuel Tedim (Universidade Portucalense), Prof. Doutor Joel Cleto (Instituto Superior de Administração e Gestão), Prof. Doutor Manuel Pinto (Universidade do Minho), Prof. Doutor Cândido Oliveira (Universidade do Minho) e Prof. Doutor Rui Maia (Universidade Fernando Pessoa).

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1.º PAINEL (REGIONALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO)

Depois da intervenção inicial do presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro, que destacou a importância da história e daí a realização deste I Congresso de História de Valongo, que contou, também, na sessão de abertura, com a presença de Joel Mata (presidente da Comissão Científica do Congresso, que, de resto acompanhou todos os trabalhos do Congresso), deu-se sequência aos trabalhos com o primeiro painel, a tratar a questão da Regionalização, em que intervieram os docentes José Cadima e Andreia Barbosa, da Universidade do Minho; Filipe Teles, da Universidade de Aveiro e o ex-secretário de estado da Administração, Carlos Miguel. A moderar esteve o jornalista Paulo Lopes.

O referendo sobre a regionalização em Portugal realizou-se há 26 anos, precisamente no dia 8 de novembro de 1998, mas teve resultado negativo. Na proposta do então primeiro-ministro, António Guterres, havia 9 regiões, sendo o concelho de Valongo, como todos os do distrito do Porto, integrado na região “Entre Douro e Minho”, com capital no Porto. Aí se incluíam também todos os concelhos dos distritos de Braga e Viana do Castelo, e ainda os concelhos de Arouca, Castelo de Paiva, Espinho e Santa Maria da Feira (do distrito de Aveiro); os concelhos de Cinfães e de Resende (do distrito de Viseu); e parte do concelho de Montalegre (do distrito de Vila Real). A regionalização, que se justifica pela necessidade de uma maior proximidade do poder com a especificidade de cada região, é um “capítulo” da Constituição por cumprir, mas que precisa de ser concretizado.

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2.º PAINEL (A MULHER NA CIÊNCIA, NA CULTURA E NA POLÍTICA)

Já da parte da tarde, o I Congresso de História de Valongo prosseguiu, desta vez com as apresentações a visarem a participação da mulher na ciência, na cultura e na política. Foram palestrantes, a ex-eurodeputada Isabel Santos; Marisa Almeida, da Universidade Lusíada; e Helena Mendes Pereira, diretora geral e curadoura da Zet Gallery. A moderação esteve a cargo da diretora do Jornal de Notícias, Inês Cardoso.

Isabel Santos referiu que a mulher depois do 25 de Abril passou a ser mais importante em termos sociais, profissionais e também na política. Disse, que neste último aspeto, as quotas vieram ajudar, mas, ainda assim, apesar de termos 308 municípios, apenas há 29 mulheres presidentes de câmara. Ou seja, apesar de desde 2023 haver mulheres em todos os parlamentos, há ainda um longo caminho a percorrer para haver igual paridade com os homens.

Marisa Almeida chamou a atenção da plateia para a situação da mulher em países como o Irão, onde ela é enormemente discriminada. Por cá, reconhecendo embora que a mulher está em maior número nas universidades e até nas empresas, ainda falta muito para se poder igualar ao homem: «para haver paridade completa com o homem, ou seja 50%, ainda precisamos de mais 80 anos» - disse.

Helena Mendes Pereira, a primeira diretora artística da Bienal Internacional de Arte de Cerveira, que se afirmou feminista e ativista, interveio por último, para defender uma Democracia que aposte efetivamente numa igualdade que assegure à mulher as mesmas liberdades, direitos e garantias que são dadas aos homens. Chamou a atenção para a disparidade salarial entre homem e mulher, na execução de funções iguais, que ocorre em alguns setores profissionais, e perguntou porque é não há mulheres artistas, na História da Arte, onde apenas se referem os nomes de grandes pintores e escultores homens? Concluiu tratar-se de um problema sistémico da nossa sociedade, que importa corrigir.

3.º PAINEL (HISTÓRIA SOCIAL, ECONÓMICA E INSTITUCIONAL)

No último painel tivemos a oportunidade de ouvir os docentes Francisco Castelo Branco e Joel Mata, da Universidade Lusíada; Rui Maia, da Universidade Fernando Pessoa; e Joel Cleto, da TACITUS – Património e História. Moderou este painel o jornalista do Observador, Miguel Videira.

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Por: Manuel Augusto Dias

 

 

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