CORREIO DO LEITOR
Destrânsito na cidade de Ermesinde
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1.º: Começo por salientar a bagunça e o desrespeito pelas regras de trânsito e pelo Código da Estrada que nos ensinam quando obtemos a cartinha de condução. Ao que me parece talvez o responsável pelo pelouro desta instância, terá esquecido o que lhe foi ensinado na sua escolinha. Refiro em especial ao que se passa vai muito tempo e já aqui chamei a atenção do contraditório sinalético na Rua de S. Lourenço, em que na sua entrada oeste está e muito bem o sinal vertical de autorização de estacionamento. Mas vai tempo - cabecinha pensadora – mandou-se pintar linhas amarelas contínuas na base das guias dos passeios. Quem conhece o Código da Estrada e é responsável sabe para que servem essas linhas. Assim, temos duas configurações antagónicas. Por um lado, autoriza-se o estacionamento, por outro, temos aberração contraditória. Nunca vi tal em lado algum. Pelo local passam todas as procissões em época festiva, onde a acompanhar estão individualidades camarárias e da Junta de Freguesia, tão concentradas que nenhuma delas ainda reparou nesta barbaridade rodoviária.
2.º: De algum tempo recente a esta parte, tal como confirmo na foto, virou moda estacionar em fila na via junto à Caixa Geral de Depósitos. Não se julgue serem só os clientes deste banco, agora mesmo nos fins de semana e feriados os abusos continuam. E com danos colaterais, pois o trânsito intenso que ali circula é obrigado a pisar a linha contínua, infringido as regras do Código da Estrada arriscando coima, mas pior, cessação da carta de condução e perda de muitos pontos. Afinal sem culpa (nem alternativa) derivada da bagunça sem regras ali praticadas. As autoridades realmente já as vi passar pelo local, mas tão céleres no compromisso de outras missões e por serem escassos os meios humanos que ao cidadão comum apenas resta rezar até que estamos a passos da igreja e pedir muito a Deus que a todos proteja. Aos prevaricadores estou indeciso, estes sabem o que fazem. Mais acrescento que atrocidades rodoviárias são mato rasteiro e impune nesta cidade. Até quando?
João Dias Carrilho, C.C. - 45 45 02
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