Vamos Cuidar de Quem Cuida: A Importância do Apoio Psicológico para Cuidadores Informais
O processo de envelhecer é acompanhado de mudanças ou acontecimentos de vida, como a transferência de papéis e responsabilidades entre pais e filhos, principalmente quando os pais necessitam dos filhos para qualquer tipo de apoio. Esta inversão de papéis pode ser provocada pelo surgimento de doenças crónicas ou perdas cognitivas e funcionais que ocorrem com o avançar da idade.
Na maioria das vezes, a responsabilidade de assistência é atribuída à família mais próxima, como os filhos ou cônjuge. O cuidador principal é a pessoa que dispensa grande parte do seu tempo nos cuidados ao idoso e a quem recai a maior responsabilidade, mesmo não sendo remunerado pelos serviços que presta.
Esta atribuição de papel, por vezes, é impulsionada por valores culturais, falta de serviços adequados de cuidados formais ou carência de recursos financeiros. Por este motivo, habitualmente o cuidador não dispõe de informação clínica sobre o estado de saúde da pessoa cuidada e na maioria das vezes não tem conhecimentos técnicos e científicos sobre o cuidado propriamente dito. Na maior parte dos casos, não existe preparação, informação nem treino para o desempenho deste papel, levando o cuidador a enfrentar uma elevada carga física e emocional.
Cuidar de alguém pode trazer grande satisfação e gratificação, mas também dor, cansaço, medo e sensação de perda. Por este motivo, é importante que os cuidadores estejam atentos a estes sinais e peçam ajuda, de forma a tornar o papel de cuidador com o mínimo prejuízo. O apoio psicológico é fundamental para ajudar os cuidadores a lidar com o stress e as exigências emocionais que acompanham essa responsabilidade.
Deste modo, na Casa do Povo de Ermesinde, foi criado
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Joana Lopes*
* Psicóloga da Casa do Povo de Ermesinde
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