TOMADA DE POSIÇÃO:
“Executivo em part-time, problemas a tempo inteiro”
Apesar dos sucessivos alertas que o PSD Valongo tem vindo a realizar, continua a ser alarmante constatar a ausência permanente do Presidente da Câmara José Manuel Ribeiro, ao mesmo tempo que parte do executivo municipal de Valongo se encontra a meio tempo, o que se traduz num executivo em regime de part-time, quando os problemas que afetam o município são de tempo inteiro.
A gestão de um Município como o de Valongo, com quase 100 000 habitantes, envolve uma série de responsabilidades que não podem ser cumpridas de forma adequada se a equipa responsável não estiver integralmente dedicada à população e a resolver os desafios e problemas que o Concelho de Valongo enfrenta a cada dia. Tal como o PSD Valongo já tinha alertado aquando da discussão do orçamento para 2023, a situação é ainda mais preocupante quando se considera que a falta de investimento nos equipamentos municipais, sejam elas infraestruturas rodoviárias, culturais ou desportivas tem vindo a agravar-se e a deteriorar estes equipamentos a cada dia, sendo que pouco ou nada tem sido feito para inverter esta situação.
O mais recente exemplo que torna clara a negligência do executivo municipal socialista refere-se ao abatimento do Estádio Municipal de Valongo, o que deixou centenas de atletas sem campo para a prática desportiva, situação que poderia ter sido evitada se ao longo dos anos fossem realizados trabalhos de manutenção e correção de anomalias existentes no equipamento.
O desporto é um direito de todos e o Estado tem a obrigação de garantir o acesso a infraestruturas de qualidade. É inadmissível que uma autarquia ignore as necessidades da sua comunidade, em particular, no que diz respeito à manutenção de espaços desportivos.
O Estádio Municipal de Valongo é um património desportivo da cidade e do concelho de Valongo e, como tal, deve ser preservado e mantido em condições adequadas. A sua degradação é um reflexo da falta de prioridade dada pelo executivo municipal socialista à promoção do desporto e da atividade física. É necessário que sejam tomadas medidas urgentes para reparar o equipamento e garantir que outras infraestruturas desportivas do município não caiam em situações semelhantes, nomeadamente os pavilhões e gimnodesportivos municipais, que nas várias freguesias têm sido deixados esquecidos.
Valongo não tem hoje uma estratégia de futuro, não tem um desígnio local, regional ou nacional. O Concelho de Valongo acumula problemas e já nem a conhecida agenda de entretenimento da população, com festas e festinhas promovidas pela Câmara Municipal escondem o facto de Valongo não ter hoje um projeto, uma ideia, uma visão de desenvolvimento que permita melhorar a qualidade de vida das populações, melhorando a educação, fixando mais investimento e aumentando e melhorando os empregos e o rendimento disponível dos Valonguenses.
A herança do presente executivo será o aumento do custo da água, a maior taxa de desemprego dos Municípios limítrofes do Porto, um aumento do custo da habitação, um trânsito caótico e uma mobilidade impossível – abdicando do metro no concelho - falta de acesso a cuidados primários de saúde, infraestruturas municipais deterioradas e sem manutenção e a construção de um novo edifício dos Paços do Concelho de investimento megalómano, a ser pago pelas próximas gerações.
Nas palavras do Presidente da Comissão Política de Valongo, Hélio Rebelo:
“Valongo está abandonada à sua sorte pelo executivo Socialista, com um Presidente mais preocupado com o seu futuro político, após 12 anos na liderança de um município sem obra para apresentar, e um executivo em part-time, que olha para as funções municipais como quem dá o seu tempo de carolice a um clube desportivo ou associação recreativa. Não é, portanto, de estranhar, que quando se vive para Valongo a meio tempo, os problemas se imponham a tempo inteiro.”
Pela Comissão Política de Secção do PSD
O Presidente, Hélio Rebelo
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