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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 30-11-2022

    SECÇÃO: Destaque


    2.ª TERTÚLIA SOBRE ERMESINDE

    Da Livraria Lello às fronteiras da cidade, de tudo um pouco se falou

    Jacinto Soares no uso da palavra ao lado de Carlos Marques
    Jacinto Soares no uso da palavra ao lado de Carlos Marques
    Prosseguindo com a iniciativa que surgiu no âmbito da Semana Académica da Universidade Sénior de Ermesinde (USE) deste ano, com o apoio da autarquia, de “A Voz de Ermesinde” e de algumas instituições e coletividades da cidade, levou-se a efeito, no passado dia 26 de novembro, a segunda tertúlia focada na antiga S. Lourenço de Asmes.

    Apesar da divulgação feita nas redes sociais e da Agorárte ter enviado email para todas as instituições e coletividades de Ermesinde, escolas incluídas, compareceu pouca gente e a maior parte das pessoas que se encontravam no Auditório da Junta de Freguesia estão diretamente ligadas à Agorárte e à USE. Desta vez, para além de Manuel Augusto Dias (presidente da Agorárte/USE) e de Carlos Marques, que foi quem teve a ideia para a organização destas tertúlias, esteve também presente Jacinto Soares, um ermesindense bem conhecido de toda a plateia e da cidade, por ser professor de História Local na USE (desde a fundação) e um destacado investigador da história local, com vários livros publicados e muitos artigos n’A Voz de Ermesinde.

    O Palacete do Mesquita, em Ermesinde
    O Palacete do Mesquita, em Ermesinde
    A sessão começou praticamente com uma revelação feita por Carlos Marques; ele descobriu que Ernesto Chardron, o fundador da Livraria Internacional (em 1869), que depois deu lugar à livraria “Lugan & Genelioux” e, em 1894, à firma José Pinto de Sousa Lello & Irmão, a qual viria a construir, em 1906, na rua dos Carmelitas n.º 144 o atual estabelecimento, passando, em 1919, a designar-se por “Lello & irmão”, viria a falecer em S. Lourenço de Asmes, no dia de S. Pedro (29 de junho) de 1885. O seu registo de óbito foi assinado pelo Abade desta paróquia naquele tempo, Manuel José Moutinho de Assunção.

    Pegando nesta constatação, Jacinto Soares levantou a hipótese de ter falecido aqui por residir “interinamente” em S. Lourenço de Asmes, como acontecia com muita gente rica do Porto que aqui vinha desfrutar da tranquilidade da “Sintra do Norte” com belos ares e belas paisagens junto do rio Leça. Referiu-se que, efetivamente, como muita gente bem sabe, Ermesinde foi durante muitas décadas uma estância balnear do Porto e só a poluição do Leça, já na segunda metade do séc. XX, acabou com esse hábito de milhares de portuenses que aqui vinham nos fins de semana.

    Ernesto Chardron
    Ernesto Chardron
    A conversa entre os presentes, sempre com as explicações autorizadas pelo profundo conhecimento que Jacinto Soares tem sobre o que diz respeito à sua terra, derivou para as várias casas apalaçadas que ainda sobram desse património antigo, como a casa do Cônsul do Equador (já propriedade do município), a casa junto ao “Gazela” (que foi antigo Quartel dos Bombeiros de Ermesinde), ou a casa do Mesquita (propriedade das Irmãs do Santa Joana), que estão em estado de abandono e que têm obra notável de alguns artistas desta terra que se especializaram na técnica de marmorearem as pinturas de paredes e tetos ou fingirem a madeira em colunas e tetos. Houve quem falasse que se impunha a sua classificação como Edifícios de Interesse Público e até a sua aquisição pela Câmara que tem obrigação de salvaguardar o nosso património edificado.

    Ainda se falou do antigo Cinema de Ermesinde, também atualmente propriedade do município valonguense e onde a Câmara tem a intenção de construir a Oficina Municipal das Artes, que representará um investimento de cerca de 4 milhões de euros (com apoio de fundos comunitários) informou Manuel Augusto Dias, baseado na recente aprovação do Orçamento Municipal para 2023. Miguel de Oliveira, tesoureiro da Junta de Freguesia de Ermesinde, referiu que

    (...)

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