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Edição de 30-04-2024
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    Arquivo: Edição de 28-02-2022

    SECÇÃO: Destaque


    GENTE DA NOSSA TERRA

    Ermesinde foi o ponto de partida da notável carreira da atriz Sandra Santos

    Ela é uma das atrizes mais conhecidas e consagradas de uma recente e talentosa geração de atores nacionais. A constatação do seu talento pode ser vista – e revista – nos inúmeros trabalhos que realizou ao longo da sua carreira na televisão, no teatro, ou no cinema. Reside e trabalha em Lisboa há já 20 anos, mas foi em Ermesinde onde tudo teve início. É verdade, ela é uma filha da nossa cidade! Falamos de Sandra Santos, jovem atriz a quem neste número damos voz na rubrica “Gente da Nossa Terra”.

    Fotos THE BOARD
    Fotos THE BOARD
    A Voz de Ermesinde (AVE): A Sandra viveu, estamos em crer, a sua infância e juventude em Ermesinde. Que memórias guarda desse período da sua vida?

    Sandra Santos (SS): Vivi muito todo o centro da cidade de Ermesinde. As minhas principais recordações remontam sobretudo à entrada na escola preparatória, onde ganhei mais autonomia e saía da escola e ia para a Vila Beatriz brincar, ou para a biblioteca fazer os trabalhos da escola. Recordo-me de esperar pelo autocarro e comer as Bolas de Berlim da Bela, ou os croissants da estação.

    AVE: Foi aqui também que nasceu a paixão pela representação? Em caso afirmativo conte-nos como descobriu este caminho que a viria a tornar na atriz consagrada que é hoje?

    SS: Foi um bocado por acaso. Vi na escola um anúncio para uma audição de um curso de teatro em Valongo e decidi inscrever-me. Não era uma paixão. Era algo que me era totalmente desconhecido. Mas depois de ter começado, nunca mais consegui parar. Seguiram-se outros cursos, o que motivou a minha decisão de, muito mais tarde, iniciar uma formação profissional, em Lisboa.

    AVE: Apesar de Ermesinde e o restante concelho de Valongo não terem nenhuma escola profissional de teatro, são a casa de duas companhias profissionais que lhe são familiares: o ENTREtanto Teatro e os “Cabeças no Ar e Pés na Terra”. Sabemos que trabalhou com ambas no início da sua carreira, e nesse sentido perguntamos-lhe que papel tiveram estas duas companhias na sua formação enquanto atriz?

    SS: O ENTREtanto foi absolutamente fundamental. Foi lá que tive o primeiro contacto com o teatro profissional e que dei os primeiros passos da minha carreira. Os “Cabeças no Ar e Pés na Terra” foi muito posterior e a colaboração já não foi no âmbito da minha formação, mas a convite do Hugo Sousa, para dar uma formação, num dos seus projetos.

    AVE: Foi nesta altura, quando ainda atuava nos palcos do nosso concelho, que descobriu que queria fazer da representação a sua vida?

    SS: Sim, mas tinha muitas incertezas. Até que um dia vi um anúncio na televisão de uma escola de teatro, em Lisboa, e concorri.

    AVE: O que encontrou em Lisboa que não encontrou no Porto, artisticamente falando, claro está (?)

    SS: Já vivo em Lisboa há 20 anos. Em Lisboa encontrei uma atividade cultural muito mais diversificada e consequentemente mais oportunidades de trabalho.

    AVE: Apesar de residir neste momento na capital do país ainda visita Ermesinde, ainda tem alguma ligação com esta terra?

    SS: Sim, a minha família vive praticamente toda em Ermesinde, desde pais, irmão, avós, tios e primos. Vou a Ermesinde várias vezes por ano, sobretudo em ocasiões festivas.

    AVE: De longe, que opinião tem sobre a nossa cidade atualmente, em diversos aspetos, mas desde logo no plano cultural, e mais em concreto na sua área, da representação (?)

    SS: Honestamente, não tenho acompanhado a vida cultural de Ermesinde, as minhas visitas são geralmente fugazes e centradas na família.

    SANDRA SANTOS COM A SUA FILHA FRANCISCA
    SANDRA SANTOS COM A SUA FILHA FRANCISCA
    AVE: Do extenso currículo que possui qual foi o trabalho que mais a marcou, durante o seu percurso como atriz, quer em teatro, televisão e cinema? Porquê?

    SS: Vários, desde diversos projetos no Teatro do Bairro, onde fiz vários clássicos de Shakespeare, Brecht ou Molière e contemporâneos. Já em televisão adorei a série “Conta-me como foi”, da RTP, ou alguns telefilmes que tive oportunidades de fazer na TVI.

    AVE: E em continuidade com a pergunta anterior, qual destas três áreas (teatro, televisão e cinema) a apaixona mais e porquê?

    SS: O que me apaixona é sobretudo o projeto independentemente de ser em teatro, cinema ou televisão.

    AVE: Paralelamente à profissão de atriz a Sandra é licenciada em nutrição. Editou num passado muito recente um livro, com mais de um volume, intitulado “As Papinhas da Xica”, que tem sido um verdadeiro guia para pais que procurem dar uma diversificada e saudável alimentação aos seus bebés. Como surgiu esta ideia no meio de uma carreira de atriz?

    SS: Paralelamente ao meu trabalho como atriz, concluí a minha licenciatura em nutrição e acabei por conciliar as duas profissões. A nutrição materno-infantil é uma das minhas paixões e deu-me a oportunidade de empreender e criar o meu próprio trabalho, lançando não só os livros, como a primeira marca portuguesa de snacks para bebés e crianças. A minha filha Francisca foi sem dúvida a minha principal inspiração para o que hoje são as “Papinhas da Xica”.

    (...)

    leia esta entrevista na íntegra na edição impressa.

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    Por: Miguel Barros

     

     

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