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Edição de 29-02-2024
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    Arquivo: Edição de 28-02-2019

    SECÇÃO: Opinião


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    VAMOS FALAR DE ASSOCIATIVISMO (12)

    Confederação das Coletividades em Congresso

    Em 30 de junho de 2018, decidiu a Direção da CPCCRD a realização do seu Congresso eletivo, colocando-se logo então à disposição das suas Estruturas nacionais e de todas as Coletividades para os apoios necessários à preparação efetiva em todo o processo, responsabilizando todos na sua participação e preparação eleitoral com a necessária definição de objetivos de trabalho futuro a ser desenvolvido pela Confederação.

    Para além de listas que deverão preencher o número necessário para os órgãos sociais e cargos respetivos, as candidaturas, deverão também apresentar um Programa de Ação para o triénio de 2019/2021.

    Foi emitida, então, uma nota de Resolução Associativa (RA) para todas as suas filiadas anunciando os seus propósitos, a sua preparação e contínua informação em todas as reuniões da Direção Nacional, nos seus Conselhos Nacionais, como forma de provocar o envolvimento participativo, num processo natural de transparência e realidade democrática, como sempre fez parte dos seus princípios estatutários.

    Anunciou através dessa RA, vários desenvolvimentos temporais para o trabalho a realizar, calendarizando todo o processo, para aprovação em Conselho Nacional, definindo datas para abertura do processo eleitoral, contactos com dirigentes eleitos e Estruturas, apresentação de Listas e Programas provisórios, convocatória do Congresso, conclusão do processo administrativo, entrega de Listas e Programas de Ação e o culminar deste trabalho a 30 de março de 2019, data de realização do Congresso.

    Estamos lá. O processo aproxima-se do seu final, e, com naturalidade, os atuais órgãos sociais da CPCCRD continuarão assim a desenvolver a sua função em defesa do movimento associativo popular a nível nacional.

    Não se trata somente da realização de mais um Congresso onde nos juntamos por simples cumprimento estatutário, obrigatório de 3 em 3 anos.

    É sempre uma oportunidade para que se repensem novas avaliações orgânicas da Confederação, como ainda uma nova responsabilização de todos os dirigentes que vierem a ser eleitos, que têm pela frente um honroso trabalho a desenvolver.

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    Trata-se de um processo de continuidade do nosso funcionamento atual, como resposta aos muitos compromissos assumidos até à data de hoje, que os novos órgãos sociais saídos do Congresso terão que realizar, com ferramentas fundamentais para o desenvolvimento normal de ação coletiva do movimento associativo desde a sua criação até ao presente, evidenciada pelo nível de responsabilidades assumidas anteriormente e ainda durante este mandato que vai terminar, com o seu envolvimento e representação em fóruns nacionais, que não só prestigia a Confederação Nacional das Coletividades, mas também porque nos responsabiliza muito mais para o futuro que aí vem.

    Podemos evidenciar essas relações e representações efetivas, a título de exemplo e por se tratar de boas práticas associativas assumidas, mas por vezes pouco salientadas, referimos o Conselho Económico e Social, o Conselho Nacional de Economia Social, o Conselho Nacional do Desporto, o Conselho Nacional da Cultura, a ANMP e ANAFRE, o Fórum Álcool e Saúde, enquanto relações institucionais, como também, a Conf. Portuguesa da Economia Social, a Conf. Portuguesa do Voluntariado, a Fed. Portuguesa dos Jogos Tradicionais, o Conselho Português para a Paz e Cooperação, o Movimento Erradicar a Pobreza, enquanto parceiros sociais e ainda para as relações internacionais, os Embaixadores Associativos, junto das comunidades de imigrantes portugueses, e a Federação Espanhola de Agrupamentos de Folclore.

    Esta citação serve unicamente como evidência da grandiosidade das responsabilidades assumidas, e do longo trabalho que temos pela frente. Projeta também o trabalho desenvolvido ao longo dos anos, demonstrando claramente a criação de ferramentas fundamentais para que, como uma grande associação nacional que é a CPCCRD, tenha permitido a todo o movimento associativo, a sua clara afirmação nacional.

    A par deste trabalho, salientaremos sempre a contínua aproximação das Estruturas e das coletividades individualmente que se vão filiando à estrutura nacional, como evidência do nosso crescimento, responsabilização e confiança transmitida.

    Salientaremos sempre que todo este processo de trabalho é desencadeado por dirigentes de todo o país, sem qualquer remumeração. Com mais ou menos empenho individual, como é normal, fazemos parte de um poder local associativo e voluntário, de homens e mulheres, que se dedicam à causa, solidariamente e descomprometidamente, sem qualquer outro interesse particular.

    Coloca-se também ao todo representado pela Confederação das Coletividades, a necessidade de divulgação dos seus propósitos nacionais ao definir claramente as intenções da sua função, enquanto órgão que vai dirigir o movimento associativo popular. Teremos como atitude permanente, projetar o movimento associativo, representá-lo, e defendê-lo sempre em colaboração com as nossas Estruturas locais, criando as ferramentas necessárias para a defesa dos interesses de todos.

    Mantendo sempre uma porta aberta para que todas as coletividades nacionais tenham a atenção devida e merecida, no apoio ao trabalho desenvolvido ao longo dos anos em todos os cantos do país.

    Valongo, através da sua Associação Concelhia de Coletividades, estará representada com uma delegação, que queremos o mais representativa do Concelho, e para a qual contamos com a prestimosa colaboração das nossas autarquias.

    Por: Adelino Soares

    * CPCCRD

     

     

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