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Edição de 30-04-2024
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    Arquivo: Edição de 30-09-2009

    SECÇÃO: Especial


    A CAMPANHA ELEITORAL AUTÁRQUICA NO CONCELHO

    Candidatura Tino - Temos Terra, Somos Semente à CMV

    Do povo com orgulho

    TINO DE RANS
    TINO DE RANS
    Quando apareci na rotunda do Alto da Serra, um local emblemático nas portas do nosso Concelho, entre Valongo e Ermesinde, e num dia justo, em que o dia tem tanto tempo como a noite (equinócio da Primavera), muita gente ficou impressionada, pois sei que ninguém concorre a um cargo tão nobre e apresenta a sua candidatura numa rotunda. Mas esta rotunda é a rotunda que tem uma escultura que une Alfena, Campo, Sobrado, Valongo e Ermesinde (abraço do povo) e aquele círculo simboliza a união do Concelho. Poderia ter escolhido os fundos de uma sala de um qualquer hotel, mas o eco ficaria entre aquelas quatro paredes. No alto da serra, o eco chegou bem longe e todos sabem que sou candidato. Não conheço nenhum rio que nasça no mar. A Câmara já é ao baixo.

    As minhas primeiras palavras são dirigidas a todas as pessoas que encontrámos pela frente nestes últimos meses e que nos permitiram ter direito a um quadradinho nos boletins de voto para a Câmara Municipal de Valongo e logo entre o quadradinho do partido socialista e o do PSD.

    O seu incentivo e também as muitas assinaturas que recolhemos no concelho (6800). Agradecemos a simpatia e toda a força que nos deram.

    O primeiro passo está conseguido (é muito mais fácil criar um partido político em Portugal e que permite concorrer a todas as eleições vindouras do que concorrer aos órgãos da Câmara Municipal de Valongo).

    As assinaturas de muitos partidos que concorrem contra mim são de 1974. Muitos certamente que já morreram e outros se pudessem voltar atrás e tirariam a sua assinatura.

    Não fui candidato ao Parlamento Europeu em Junho, nem sou candidato ao Parlamento português, daí nunca ter saído à rua antes.

    Agora sim, chegou a hora de vos dizer que no dia 28 de Setembro sairemos à rua com força.

    O que me move é o amanhã: o acordar diferente de Valongo, Campo, Ermesinde, Sobrado e Alfena.

    O acordar diferente vai ser conseguido graças à força do voto anónimo, à força do voto livre, à força do voto quem não tem a mente hipotecada a ninguém.

    Esta candidatura é uma candidatura consciente. Se tivesse sido à quatro anos atrás poderia ser cedo, daqui por quatro anos seria tarde. É já! Uma candidatura com os pés bem assentes no chão (eu que trato por tu qualquer chão). Nunca, mas mesmo nunca vou esquecer as minhas raízes das quais tenho muito orgulho, mas também nunca vou esquecer a forma acolhedora como esta comunidade me integrou há 14 anos atrás. Casei aqui. Aqui tenho o meu semáforo (filha). Ninguém escolhe a terra para nascer mas podemos escolher a terra para vivermos. Mais vale ter duas terras do que nenhuma. Aliás, uma grande maioria dos habitantes do nosso concelho são oriundos de Trás-os-Montes, do Minho e do Douro e esta mistura de tradições e culturas enriquece o nosso concelho.

    Sou um homem simples. Serei sempre m homem simples. Algumas limitações. Sou realista, mas tenho margem de progressão. Não estou sozinho. Tenho o apoio de muitos jovens, homens e mulheres, pessoas diferentes, de extractos sociais e áreas diversificadas, pessoas que vão dar o seu contributo e a sua disponibilidade nesta dura caminhada.

    Sou um candidato livre e independente. Nos partidos ninguém o pode ser… Sei-o muito bem.

    Unicamente apoiado pelo povo, pelos que sabem que o futuro não é fácil mas também por aqueles que terá que ser sempre o povo a dar a volta por cima. Vai ser uma campanha séria e humilde, sem grandezas. O povo está farto das grandezas dos grandes.

    Posso não ter o apoio dos muito importantes, dos que andam sempre ao sabor das marés (na babuje), como se diz na gíria, os que vão próximos do palio, mas tenho o povo de quem vai lá atrás na procissão.

    Todos sabemos que os muito importantes cada vez são menos importantes.

    As urnas quando abrirem vão abrir para todos ao mesmo tempo e o povo vai contar os votos. Faltam 15 dias e a luta vais ser renhida mas da nossa parte podem contar com nobreza. Nunca falaremos mal de ninguém.

    Todos os candidatos nos merecem o maior respeito e desde já deixo aqui a minha disponibilidade para debater os problemas do Concelho com todos, sem excepção.

    Não vamos hipotecar as gerações futuras mandando vir sem poder pagar. Não andaremos a reboque de ninguém só porque alguém faz promessas eu não terei que as fazer. Durante estes meses em que calcorreei todo o Concelho, o que o povo mais me pediu foi:” Tino, não prometas nada!”.

    Não vamos inaugurar primeiras, segundas e terceiras pedras só para aparecer na comunicação social.

    Não sou um político de gabinete. Sou um político ao domicílio: atento, presente, observador e sempre com a porta do gabinete aberta. As portas não são para se fechar.

    A Câmara de Valongo não terá um presidente, mas 100000 presidentes. A Câmara é do povo. Os presentes passam e as gentes e a terra ficam sempre.

    O papel de Presidente é ter uma boa equipa e pô-la ao serviço da comunidade. Ninguém vai ficar por ouvir. Todos mas todos vão ter a nossa atenção. Os processos nunca irão para as gavetas. O tempo é ouro. Os jovens, os desempregados, os que sofrem vão ser os prioritários. Ajudar a arranjar emprego a quem quer trabalhar. Ajudar a arranjar colocação a quem tirou o seu curso e tem as portas fechadas. Conseguir retardar o envelhecer dos nossos idosos. Criar ligação entre os jovens e os menos jovens (o quanto é importante os jovens beberem do saber dos nossos idosos, herdarem as suas histórias e as suas vivências). A terra vai ser a nossa vai ser a nossa prioridade, não fosse o título da nossa candidatura: “Temos Terra, somos semente”. Pode-se ter uma terra muito boa se não se tiver uma boa semente para lá por.

    Pode-se ter uma semente muito boa mas se a terra não ajudar. Até se pode ter a terra e uma semente boa, mas se o tempo não estiver de feição… temos tudo. Temos a terra. Temos a semente e o tempo de feição!

    Foto TINO - TEMOS TERRA, SOMOS SEMENTE
    Foto TINO - TEMOS TERRA, SOMOS SEMENTE

    Valongo tem que ser um todo. Não queremos que haja divisões e que os políticos não ponham os interesses dos partidos à frente dos interesses do Concelho.

    Todas as ideias são para equacionar. Comigo o Concelho vai ser unido. Não vai haver parte de cima e parte de baixo, norte e sul, freguesias ricas e freguesias pobres. Valongo para o país tem que deixar de ser notícia pela zanga dos nossos políticos. Tem que ser notícia pela obra, pelo crescimento harmonioso e sustentado do nosso concelho.

    Comigo na equipa tenho gente sem vícios, não somos políticos de carreira. Assim quis e assim julgo que o concelho de Valongo quer. Pessoas diferentes, áreas diferentes. No Social, Sofia Sousa Silva, que conhece muito bem a realidade e os problemas que afectam muitas pessoas deste concelho; na economia e finanças, Damiana Falcão, com a sua experiência no público e privado; na segurança, o Manuel Carvalho, que com os seus cabelos brancos e experiência de vida funciona como a ligação dos mais novos com os mais velhos; na educação e no turismo, Marta Villares, Valongo já merece um pólo Universitário e com o conhecimento Académico é uma grande mais valia. Em relação ao ambiente podemos e devemos tirar mais e melhor proveito das nossas serras sem as prejudicar; nas Artes e na Comunicação, Isabel Lima, vai ajudar a evidenciar os artistas de Valongo (assim lhes dêem as oportunidades); no desporto, António Lino, a cidade desportiva passará do projecto, vamos levantar o estádio. Todas as colectividades e associações podem contar com a nossa disponibilidade; na saúde, Mirian, uma jovem activa; nas Telecomunicações, Liliana Leite; o Chico, a Carmen, o Cliffe, a Isabel, o Zé, a Maria, O João, o António, a Raquel e muitos milhares de Valonguenses estão connosco e são a nossa alavanca. Os jovens são o nosso maior filão. Estão comigo mas eu também estou com eles. Eles sabem que não os vou desiludir.

    As juntas de freguesia vão ser a menina dos meus olhos. Conheço bem a realidade de uma junta de freguesia. Todos os presidentes de Juntas podem contar com a minha experiência de Autarca do povo. Quero repartir o meu entusiasmo com o entusiasmo deles. Sei que querem o melhor para as suas freguesias e da minha parte disponham. Quero ser um Presidente de Câmara à Presidente de Junta. É para isso que somos candidatos.

    Há quem me acuse que sou um general sem soldados. Estão muito enganados. Sou apenas um soldado. É nas trincheiras que me sinto bem. Vamos aos bairros, de porta em porta, janela a janela, as pessoas convidam-nos a entrar. É no meio deles que me sinto bem. Na campanha apresentaremos ao público o nosso programa eleitoral e a nossa equipa, bem como entregaremos em mão um livro onde constará o nosso programa eleitoral, saído das propostas do povo e não de nenhuma agência de publicitária, porque o povo é que sente as dificuldades do concelho. O Tinomóvel, a nossa sede móvel, que ao contrário de muitos, abriram as sedes nas freguesias e estão sempre às moscas, será apresentada.

    Nestas eleições existem duas grandes forças: a força do poder do dinheiro e a força do poder da humildade. O povo terá sempre a palavra.

    O povo é como algodão…

    Somos povo!

     

     

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