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Edição de 30-04-2024
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    Arquivo: Edição de 30-09-2009

    SECÇÃO: Especial


    A CAMPANHA ELEITORAL AUTÁRQUICA NO CONCELHO

    Candidatura da Coragem de Mudar à CMV

    As pessoas são a nossa grande aposta

    MARIA JOSÉ AZEVEDO
    MARIA JOSÉ AZEVEDO
    À entrada para a recta final da campanha, a candidatura independente Coragem de Mudar está optimista. Não se trata de um optimismo vão, mas sim de um sentimento alicerçado na realidade. Outros dizem que são a única alternativa ao actual poder, mas não apresentam argumentos para o justificar. Nós temos esses argumentos, provando que a real alternativa somos nós.

    Desde logo, como independentes, conseguimos congregar no nosso projecto pessoas de todos os quadrantes políticos, militantes e simpatizantes, de todas as forças partidárias. Isto mostra que somos a única candidatura capaz de conquistar apoios em todo o espectro ideológico, o que é uma vantagem assinalável. Além disso, somos, no País inteiro, a candidatura independente com maior percentagem de assinaturas de proponentes, tendo em conta o número de eleitores recenseados. Mais uma prova de que temos muito apoio popular. Fomos a única candidatura no Concelho de Valongo que preencheu todos os lugares das listas de candidatos. Nenhuma outra candidatura, mesmo gozando das máquinas partidárias, logrou igual capacidade de mobilização.

    As nossas iniciativas têm sido cada vez mais participadas. Juntámos mais de 200 pessoas numa sessão política no Fórum Cultural de Ermesinde. Inundámos as ruas desta Cidade com centenas de participantes numa colorida e animada caminhada. Somos a única força política em crescendo e, por isso, a verdadeira alternativa ao desgastado e desmotivado poder de Fernando Melo, o mais velho presidente de Câmara do País.

    Projecto ambicioso, mas realizável

    Estamos em condições de ganhar as eleições, mas a vitória eleitoral não é um fim em si mesma, é um meio para aplicarmos o nosso projecto. Com a Câmaram cheia de dívidas e com o Mundo em crise, não fazia sentido apresentarmos um programa eleitoral repleto de promessas vistosas, mas irrealistas. Por isso, não fazemos promessas. Olhámos para o Concelho, com os nossos olhos e com o contributo de centenas de cidadãos que nos fizeram chegar propostas, e identificámos as principais carências. Para lhes responder, apresentámos compromissos realizáveis.

    A política está desacreditada, muito por culpa dos partidos que não se cansam de prometer o que sabem nunca poderem vir a cumprir. Até neste aspecto marcámos a diferença. Os nossos compromissos não são palavras escritas em papel molhado. Estão registados no notário e se não os aplicássemos depois de vencermos as eleições poderíamos ser chamados a responder em tribunal pelo incumprimento. Foi o nosso contributo para credibilizar a política e para garantirmos às pessoas que podem esperar mais de nós do que dos outros. Aceitamos e agradecemos que nos exijam mais, porque somos munícipes como os outros e bem sabemos o que custa ser enganado por políticos que tudo prometem e nada cumprem.

    Doze prioridades para 12 meses de mandato

    De entre os compromissos que apresentamos aos cidadãos há doze que se destacam. São aqueles que queremos cumprir no primeiro ano de mandato.

    1.Oferta dos livros escolares e apoio à Educação. A partir de 2010 todas as crianças do Primeiro Ciclo passarão a ter os livros oferecidos pela Câmara. Vão ser criadas bolsas de estudo e prémios de excelência para as escolas. Vai ser criado o Centro Municipal de Recursos Educativos, um pólo a partir do qual a Câmara passará a apoiar a comunidade educativa e as famílias, com o objectivo de ajudar as escolas do Concelho a fazerem mais e melhor.

    2.Abolição das taxas de rampas. Será abolida a taxa de rampa, por ser um imposto municipal de legalidade duvidosa e socialmente injusto.

    3.Prioridade ao Emprego. Vai ser criado o Gabinete para o Desenvolvimento, com o objectivo de facilitar o relacionamento com as empresas e de preparar parcerias que criem melhores condições de captação de novas empresas.

    4.Criação de Zonas Empresariais de nova geração. Serão definidas as zonas empresariais de nova geração, vocacionadas para o conhecimento, para as novas tecnologias e que sejam amigas do ambiente.

    5.Gabinete de Apoio ao Associativismo e Centro de Recursos. O movimento associativo passará a ter um Gabinete de Apoio e um Centro de Recursos. Mais do que fazer, a Câmara quer apoiar as associações para que elas possam cumprir melhor os seus objectivos.

    6.Orçamento participativo. O orçamento municipal vai passar a ser elaborado com a participação activa dos munícipes.

    7.Urbanismo de rosto humano. Vai iniciar-se um plano de reabilitação de áreas urbanas degradadas para aumentar os espaços verdes e de lazer: Será concretizada uma intervenção em todos os prédios inacabados e abandonados. Será calendarizada a conclusão do PDM, com vista a acelerar a sua entrada em funcionamento.

    8.Revitalização do pequeno comércio. O comércio de porta aberta para a rua é essencial para a vida e dinâmica dos núcleos urbanos, pelo que deve ser acarinhado, com a promoção de acções de animação de rua e candidaturas a financiamento externo.

    9.Revisão do estacionamento pago. O estacionamento em Ermesinde e em Valongo resultou num negócio para privados, em que não são tidos em conta os interesses e necessidades dos moradores, dos comerciantes e das pessoas em geral. Será revista a concessão do estacionamento pago em Ermesinde e em Valongo dando prioridade aos interesses dos moradores, dos comerciantes e das pessoas em geral.

    10.Transportes Urbanos de Valongo. Será iniciado o processo de criação dos Transportes Urbanos de Valongo (TUV), que permitam, finalmente, a ligação, por transporte público, entre todas as freguesias.

    11.Inovação, Informatização e Proximidade. Todos os serviços da Câmara passarão a estar ligados em rede, e haverá ligações, também, com as Juntas de Freguesia. Será iniciado o processo de criação de postos de atendimento municipal em Alfena, Campo e Sobrado. Será iniciado o processo para acabar com a burocracia e os custos com papel em todo Município. As reuniões públicas de Câmara passarão a ser realizadas, rotativamente, nas cinco freguesias.

    12.Redução do consumo energético. Os edifícios municipais, escolas, bairros sociais,serão objecto de uma auditoria energética. Após a recolha de todos os dados, será desenvolvido um projecto com vista a obter maior eficiência energética, através do recurso às energias alternativas, para poupar recursos financeiros e ambientais.

    Intervenção construtiva

    Estamos na política entendendo-a como um meio para melhorar a qualidade de vida das pessoas, pois as pessoas são a nossa grande aposta. É por isso que pautamos a nossa intervenção por uma postura positiva. Não é atacando pessoalmente os adversários políticos que queremos ganhar as eleições. Trabalhamos para nos afirmarmos pelas nossas ideias e é por elas que nos batemos. Por isso, fazemos o convite para que leia o nosso compromisso eleitoral na íntegra, pode pedi-lo na nossa sede de campanha na sua Freguesia e também pode consultar o documento na Internet, em http://mariajoseazevedo.com/files/33/337.pdf.

    Este documento, registado em notário, é a nossa base de trabalho e todos os compromissos nele inscritos são para cumprir. No entanto, é um documento aberto. Ou seja, está receptivo aos contributos que os cidadãos lhe queiram acrescentar para o enriquecer.

    Porque não estamos presos a qualquer imposição partidária, temos esta liberdade para colocar as pessoas no centro das nossas preocupações, abrindo as portas ao contributo de todos aqueles que partilhem connosco o mesmo objectivo: a construção de um Concelho onde valha a pena viver, fazendo Valongo aproximar-se dos níveis de desenvolvimento dos municípios vizinhos.

    Foto CORAGEM DE MUDAR
    Foto CORAGEM DE MUDAR

    A dívida cresce, a qualidade de vida desce

    Com a localização e as condições naturais que tem, não se justifica que o nosso Concelho continue na cauda do Grande Porto. Um estudo da Universidade da Beira Interior divulgado recentemente, mostra que, em dois anos, Valongo perdeu 39 posições no ranking de qualidade de vida dos municípios portugueses. No Grande Porto, só Póvoa de Varzim e Vila do Conde estão em pior situação. Os dados do Instituto Nacional de Estatística indicam que Valongo é o Concelho do Grande Porto com menor rendimento per capita. Ou seja, cada cidadão da nossa Terra ganha menos do que os cidadãos dos concelhos vizinhos.

    O actual poder municipal está cansado e é incapaz de responder a estes problemas. O próprio presidente da Câmara admite o desgaste. Nos cartazes de campanha eleitoral faz-se acompanhar de obras dos seus mandatos. Como pouco fez nos últimos oito anos, escolhe obras de mandatos anteriores para dizer que tem trabalho feito. A verdade é que tem, mas já foi há muito tempo que o realizou, antes da “perda de criatividades” e da chegada dos “poderes paralelos”, duas características de quem se eterniza no poder, como admitia o próprio Fernando Melo, há 6 anos.

    Perante a ausência de trabalho para mostrar, seria expectável que ao menos as finanças municipais estivessem em ordem. Acontece que estão cada vez pior. O desvario despesista é de tal ordem que o vice-presidente da Câmara teve de entregar o cargo, em desacordo com os gastos do presidente. O que se compreende, já que a dívida de curto prazo cresceu mais de 200% em pouco mais de um ano. Passou de 7 milhões de euros em Março de 2008 para 22 milhões no final de Agosto de 2009. No momento em que está a ler estas linhas poderá ser ainda maior.

    Coragem de Mudar: A alternativa

    No dia 11 de Outubro terá oportunidade de mudar para melhor, Já lhe apresentámos as nossas propostas e explicámos por que, no nosso ponto de vista, somos a única alternativa credível ao actual presidente. Esperamos contar com o seu voto. Vote no Coração e faça História! Eleja pela primeira vez uma mulher para presidente da Câmara de Valongo, coloque também pela primeira vez uma equipa independente à frente dos destinos da Autarquia.

     

     

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