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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 31-01-2009

    SECÇÃO: Destaque


    NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE

    Homenagem a Lino Maia no Centro Social de Ermesinde

    Lino Maia, actual presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) prometeu continuar o trabalho desenvolvido com o mesmo empenhamento e dedicação. Abordou a necessidade de continuar a privilegiar e proteger os mais desfavorecidos e carenciados e ainda a urgência de apostar na formação para melhorar a prestação de serviços.

    À margem do encontro, Lino Maia declarou a “A Voz de Ermesinde” que importa apostar no desenvolvimento de novas estruturas de apoio a idosos – faixa etária com mais carências – bem como aumentar a prestação de apoio domiciliário e desenvolvimento dos cuidados continuados.

    Relativamente às previsões do Plano Nacional de Inclusão que prevê um aumento de cerca de 2000 lugares para idosos em lares de terceira idade e cerca de 360 creches, para Lino Maia apenas a última é viável, uma vez que não existem as condições necessárias para o efectivar.

    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    No passado dia 16 de Janeiro, decorreu no Centro Social de Ermesinde (CSE) uma cerimónia de apoio à candidatura de Lino Maia, actual presidente da (CNIS), cujas eleições decorrem nos dias 30 e 31 deste mês, em Fátima, contando com a presença do Presidente da República.

    Durante o jantar, Menezes Figueiredo, presidente da Assembleia Geral da CNIS, iniciou as intervenções dando as boas-vindas a mais de centena e meia de pessoas presentes no evento, na sua maioria representantes de instituições de solidariedade social. Menezes Figueiredo começou por ler uma comunicação enviada pelo Lar Marista de Ermesinde, que na impossibilidade de estar presente, fez notar o seu apoio incondicional à candidatura de Lino Maia: «Confiamos sem reservas no Pe Lino Maia e apoiamos totalmente a sua candidatura».

    Esta iniciativa levada a cabo por Menezes Figueiredo em conjunto com o CSE decorreu no âmbito do reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo actual presidente da CNIS, por toda «a dedicação plena às Instituições de Solidariedade Social (IPSS), pela facilidade de contacto e organização». Continuou, afirmando que Lino Maia «soube sempre defender com determinação e empenho a causa das IPSS, nunca cortando o diálogo, reivindicando com dignidade, defendendo aqueles que não têm poder». Menezes Figueiredo relembrou a recente luta que a CNIS travou com o Governo pela causa dos ATL e a forma como Lino Maia soube conduzir as negociações: «Deu-nos uma lição extraordinária. Criou uma equipa! Agora as IPSS têm consciência da sua força quando cruzam vontades. As IPSS estão mais unidadas e mais sólidas!».

    Menezes Figueiredo encerrou a sua intervenção relembrando o empenhamento total de Lino Maia e finalizou declarando que há ainda muito ainda por fazer no que diz respeito à solidariedade social, realçando a urgência em melhorar o dialogar com os outros». De seguida entregou a Lino Maia uma pequena lembrança, como símbolo de agradecimento.

    Artur Borges, presidente da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social do Porto (UDIPSS- PORTO), fez uma pequena intervenção começando por agradecer a Menezes Figueiredo a iniciativa de levar a cabo este encontro. De seguida dirigiu as suas palvras de apreço ao presidente da CNIS: «Oxalá termos à frente da CNIS alguém com um sentido de independência tão apurado!» Lino Maia deu-nos uma lição de moral fantástica ao procurar dialogar sem rebentar a corda, ao sentar-se à mesa com todos».

    O presidente da UDIPSS prestou o seu agradecimento a Lino Maia por «saber perceber os pontos de vista dos outros e respeitar as diferentes opiniões». «Com Lino Maia à frente da CNIS estes pilares serão mantidos e reforçados, por isso temos de dar uma palavra de força para ele saber que pode contar connosco na defesa deste património». Artur Borges terminou a sua intervenção deixando um mote a Lino Maia: «Estamos cá! Conte connosco porque este é o caminho certo!».

    «NÃO HOUVE

    EXCELÊNCIA

    DE UMA PESSOA

    MAS SIM

    DE UMA EQUIPA!»

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    Foi a vez do actual presidente da CNIS intervir, começando por agradecer a todo os presentes pelas palavras de apoio e em particular a duas pessoas: José Maia e Menezes Figueiredo. Ao primeiro porque «é um verdadeiro ícone da solidariedade» e ao segundo porque foi o principal reponsável pela organização deste encontro, declarou. Lino Maia prosseguiu expressando uma palavra de agradecimento a Henrique Rodrigues porque graças ao seu contributo, foi posível à CNIS poupar uma grande quantia de dinheiro.

    Relativamente aos elogios que lhe foram feitos, Lino Maia atribui o sucesso deste mandato na CNIS, ao trabalho de uma equipa. «Não houve excelência de uma pessoa, mas sim excelência de uma equipa, mantivemo-nos coesos e amigos, de coração e alma nessa luta, e eu sou apenas uma pessoa dessa equipa!», declarou.

    O presidente da CNIS relembrou todas as dificuldades enfrentadas, dando alguns exemplos. «Há três anos atrás disseram-nos que os ATL eram para acabar, actualmente além de continuarem abertos, houve ainda um reforço financeiro, por parte do Estado!». Está provado que aquilo que as instituições de solidariedade social fazem, fazem bem!». «Há três anos estava tudo convencido que as IPSS iram acabar, iriam passar a ser geridas pelas autarquias, hoje existe a consciência de que o futuro é cooperar com o sector solidário, é lá que se encontra quem faça melhor e mais barato!».

    LINO MAIA

    PROMETE

    CONTINUAR A LUTAR

    PELA CAUSA SOCIAL

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    Lino Maia prosseguiu afirmando que «a causa dos ATL aju a vencer outras causas, houve uma afirmação do sector solidário através das dificuldades que atravessámos. É um mérito de todos os que estão nisto». Lino Maia afirmou que apesar de o futuro não ser fácil, a CNIS não vai baixar os braços e deixa algumas promessas: «Vamos continuar a favorecer os mais desfavorecidos; privilegiar os mais carenciados com muita determinação, e apostar na formação para fazer mais e melhor», referiu.

    Actualmente as IPSS representam 72,2 das respostas sociais, empregam 200 mil trabalhadores e possuem 6 mil utentes. Lino Maia chamou mais uma vez a atenção para a necessidade de dar continuidade a este trabalho e à promoção de iniciativas de sensibilização da população, dando como exemplo o recente evento intitulado “Chama da Solidariedade”.

    A última intervenção da noite ficou a cargo do presidente da Direcção do Centro Social de Ermesinde, Alberto Carvalho, que expressou algumas palavras de agradecimento aos presentes não chegando a encerrar a cerimónia, isto porque segundo o próprio o encontro iria apenas ser interrompido para mais tarde continuar em Fátima, aquando das eleições.

    Por: Teresa Afonso

     

     

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