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    Arquivo: Edição de 31-01-2009

    SECÇÃO: Destaque


    Justificativo da Candidatura

    Foto URSULA ZANGGER
    Foto URSULA ZANGGER
    Maria José Azevedo distribuiu aos jornalistas um documento intitulado “Breve Registo Histórico Justificativo da Candidatura”. Nele após referir as circunstâncias em que aceitou, em 2005, encabeçar a lista do PS para a Câmara Municipal de Valongo, nas quais fez subir os resultados do partido de 32% para 44,4% e a sua aceitação em assumir o mandato, «a pedido dos eleitores do PS e outros cidadãos», passando assim a liderar o grupo de vereadores do PS, recorda o seu «papel activo na oposição à Câmara, articulando posições com os eleitos do PS na Assembleia Municipal» e o facto de ter evitado «qualquer polémica pública que só poderia prejudicar o PS».

    Abordando depois o passado mais recente, a autarca refere que, «em 2008, quando se começou a falar mais insistentemente nas eleições autárquicas, como se previa e sempre se soube, a Comissão Política, sem qualquer contacto com os eleitos do PS na Câmara, anunciou o nome que já todos adivinhavam».

    Refere depois o abaixo-assinado interno de apoio a uma sua recandidatura, assinado por mais de 300 militantes, «dez vezes mais dos que têm assento na Comissão Política Concelhia».

    Aborda depois os contactos que estabeleceu com o presidente da Federação do PS/Porto, o qual «vem adiando sucessivamente, uma decisão (que nunca disse que não passaria por ele), enquanto o Secretariado do PS ia fazendo propaganda pública do seu candidato, tentando afirmá-lo. O último encontro marcado para 15 de Dezembro acabou por ser adiado, em cima da hora, com o compromisso, do Presidente da Federação, de voltar a ligar, nesse mesmo dia.

    Passou mais um mês, sem qualquer sinal, continuando o PS/Valongo a promover, publicamente, o nome do seu candidato.

    Em 14 de Janeiro Maria José Azevedo escreve ao Presidente da Federação, a recordar todo este processo, estabelecendo um prazo, até 20 de Janeiro, após o qual se sentiria desobrigada de continuar a manter-se em silêncio, perante as intrigas e as manobras com origem no aparelho partidário».

    É assim que decide avançar com o processo de candidatura independente que agora acaba de anunciar.

    O documento termina com uma citação do social-democrata Pacheco Pereira: «A degradação dos aparelhos partidários sobe como as heras pelo caminho partidário e destrói tudo o que vive pelo caminho».

    Como propósitos da candidatura, entre outros, são apontados: «colaborar na construção de um projecto alternativo (...), de desenvolvimento sustentado, que promova a melhoria da qualidade de vida (...), promover a participação de todos [para] encontrar respostas para os problemas (...), para as dificuldades concretas das pessoas, nos espaços concretos onde vivem e trabalham, (...) criar outra via que encare a política como uma missão e um serviço e que defenda os valores da verdade, da transparência, da fraternidade, da solidariedade e do trabalho».

     

     

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