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    Arquivo: Edição de 10-09-2007

    SECÇÃO: Destaque


    REUNIÃO DA JUNTA DE FREGUESIA DE ERMESINDE

    Junta de Ermesinde vive dias de turbulência...

    Fotos MIGUEL BARROS
    Fotos MIGUEL BARROS
    Foi sob um semblante carregado e de algum suspense que se desenrolou a reunião pública da Junta de Freguesia de Ermesinde do passado dia 5 de Setembro. O grande motivo para este ambiente prendeu-se com o secretário de Junta, Luís Ramalho, que recentemente deu a saber – através de uma carta – a intenção de suspender até Dezembro as suas funções de secretário por motivos de ordem profissional e pessoal. Na mesma carta L. Ramalho frisava ainda que não permitiria que durante este tempo fosse utilizada a sua assinatura digital.

    Perante tudo isto era com grande expectativa que se aguardava esta reunião. No entanto, pouco ou nada se avançou em relação ao assunto, uma vez que devido à ausência de Artur Pais, o presidente em exercício Américo Silva limitou-se apenas a dizer que a situação, segundo o “número um” da Junta, estaria já resolvida, sendo que mais explicações seriam dadas na próxima reunião.

    Ficamos então a aguardar.

    Com Artur Pais ausente, por motivos de saúde familiar, coube ao tesoureiro da Junta de Freguesia de Ermesinde (JFE) Américo Silva conduzir os trabalhos da sessão. Com a ausência do presidente o ponto quente desta reunião – a situação do secretário Luís Ramalho – poucas ou nenhumas novidades conheceu, com Américo Silva apenas a dizer que segundo informação de Pais o assunto estaria já resolvido, e que na próxima reunião o presidente iria comunicar a decisão tomada. Instado a pronunciar-se sobre o tema Luís Ramalho pouco ou nada disse, referindo apenas que devido à sua vida profissional e pessoal não poderá dedicar-se às tarefas da JFE com tanto afinco como tem feito até aqui, mas que juntamente com Artur Pais e Américo Silva iria encontrar a melhor maneira de continuar a desempenhar as suas funções.

    A oposição não poupou críticas ao presidente ausente, por este não ter dado indicações mais precisas sobre a decisão tomada em relação a este delicado assunto ao presidente em exercício. Aguarda-se, por isso, novidades na próxima reunião em relação ao futuro desempenho profissional de Ramalho na Junta de Ermesinde.

    Esta reunião pública começou com o período de informações prestadas pelo presidente em exercício sobre o andamento de diversos assuntos, entre os quais o da conclusão das obras da 3ª fase do edifício da Junta, agendada para o próximo ano. Seguiu-se a intervenção do público com Telmo Vilar a trazer mais problemas situados em diversas artérias da zona da Gandra.

    AS QUEIXAS

    DA OPOSIÇÃO

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    A este sucederam-se as vozes – também muito críticas – dos elementos da oposição, começando a ronda de intervenções pela autarca da CDU, Sónia Sousa que entre outros assuntos apresentou uma proposta para a construção de uma barreira sonora no Bairro da Palmilheira, o qual se situa muito próximo do apeadeiro dos caminhos de ferro e como tal perturba o sossego dos moradores. A comunista deu ainda conta de um estudo publicado no Jornal de Notícias, o qual dizia que em Ermesinde existiam dois estabelecimentos de diversão nocturna a funcionar sem a devida licença, pretendendo a autarca que a Junta averigua-se este estudo junto da PSP de Ermesinde.

    Alcina Meireles começou por frisar o facto de finalmente algumas ruas da cidade estarem a ser alvo de reparações por parte da Câmara Municipal de Valongo (CMV), afirmando de uma forma a roçar a ironia «parece que acabaram as férias na Câmara de Valongo». No entanto, os elogios, se assim podemos dizer, da socialista ficaram-se por aqui, já que de seguida colocou em cima da mesa um rol de questões problemáticas que continuam a assolar a freguesia, entre os quais a falta de limpeza na maior parte das artérias ermesindenses, o facto de a Rua Alberto Ribeiro estar a ser cada vez mais invadida por silvas que dificultam a passagem de pessoas, e para a mentira de andarem a dizer – dirigindo-se à autarquia – que estão a ser pintadas novas passadeiras em diversas ruas de Ermesinde, pois a ausência destas continua a ser bem evidente.

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    Mais críticas seriam proferidas por Artur Costa, que mais uma vez se irritou com os papelinhos informativos fornecidos pela equipa que dirige os destinos da Junta sobre o andamento de diversos problemas da freguesia, dizendo que estes não trazem nada de novo, «ou sejam os problemas continuam por resolver. Está tudo na mesma. Nada é feito». O autarca do PS sublinhou ainda a importância de numa próxima reunião a Ordem de Trabalhos conter um ponto referente à Carta Educativa do concelho, um assunto na sua opinião de extrema importância e que merece ser discutido de uma forma profunda.

    O também socialista Almiro Guimarães comungou da mesma opinião do seu parceiro partidário no que concerne a críticas. Fez aliás um termo de comparação entre a empresa Águas de Valongo e a CMV, ao dizer que a primeira dá com a devida antecedência de informações concretas sobre o início de obras da sua responsabilidade em diversos locais, enquanto que a autarquia limita-se apenas a dizer que vai fazer, sem no entanto referir data... «é só para “inglês” ver», atirou o socialista.

    No período da Ordem de Trabalhos foi dado a conhecer que a JFE vai contratar, através do Centro de Emprego de Valongo, quatro indivíduos para reforçar a segurança na feira.

    Por: Miguel Barros

     

     

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