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Edição de 30-04-2024
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    Arquivo: Edição de 30-05-2007

    SECÇÃO: Desporto


    Augusto Mouta volta a assumir os destinos do CPN

    Foto MANUEL VALDREZ
    Foto MANUEL VALDREZ
    Raul Santos já tem substituto no cargo de presidente da Direcção do CPN. Trata-se de um velho conhecido do clube, um homem que curiosamente já desempenhou funções de dirigente máximo dos propagandistas, de seu nome Augusto Mouta. Esta foi a principal novidade saída da Assembleia Geral (AG) que o CPN levou a cabo na sua sede no passado dia 18 de Maio. Está assim sanada uma hipotética crise directiva, que durante algumas semanas pairou no ar depois da recusa de Raul Santos em continuar à frente do clube por mais um mandato, como era pretensa da grande maioria dos associados do clube ermesindense.

    A lista de candidatura de Mouta foi apresentada no decorrer da AG, sendo então posta à votação dos associados presentes, tendo sido eleita após a contagem de 25 votos favoráveis, 5 brancos e 2 nulos. Por proposta dos novos corpos dirigentes ficou assente que a tomada de possa da nova Direcção será no dia 1de Junho.

    No final da sessão A Voz de Ermesinde trocou algumas palavras com o novo timoneiro do CPN, que não escondeu a sua satisfação por regressar a uma casa que ajudou a construir. Uma casa que pretende fazer crescer ainda mais, «criar melhores condições e com isso trazer mais atletas e consequentemente mais êxitos. Um clube dedicado à população e ao serviço da cidade e do concelho. Quero que o nome deste clube seja cada vez maior».

    Na hora da passagem de testemunho, Raul Santos começou por endereçar à nova Direcção votos de sucesso, pois, nas suas palavras, o sucesso deles será o sucesso do CPN. Aos associados, colegas de Direcção, membros das secções, atletas e demais colaboradores do clube o agora ex-presidente deixaria também um sentido e enorme obrigado pela forma como todos trabalharam com ele. «Levo muitas recordações deste clube. Devo-lhe muito. Como tal vou continuar a frequentá-lo, até porque gosto de fazer natação, além de que tenho as quotas em dia», gracejou Raul Santos.

    A terminar pediu desculpa a todos aqueles que esperariam que ele continuasse à frente dos destinos do clube, voltando a justificar esta sua decisão com o cansaço provocado por 12 anos consecutivos de dirigismo (seis dos quais na qualidade de presidente).

    À intervenção de Raul Santos seguiu-se a do agora também ex-director Joaquim Paulo, que sublinhou que o CPN deve muito mais ao seu ex-presidente do que ele deve ao clube.

    A AG terminaria então com uma enorme salva de palmas a uma figura que, certamente, vai deixar muitas saudades à família propagandista.

    Por: Miguel Barros

     

     

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