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Edição de 30-04-2024
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    Arquivo: Edição de 30-01-2007

    SECÇÃO: Destaque


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    Aborto

    Que mundo inseguro estamos nós a criar onde nem no ventre materno, um ser humano, em desenvolvimento, tem segurança! Um povo inteiro que se diz civilizado, criado na moral cristã, numa altura em que outros mais graves problemas o devia preocupar, vai urgentemente efectuar um referendo para legalizar o ilegítimo que é tirar a vida a seres humanos em formação uterina, não permitindo que vivam a sua vida, após o parto, como sempre foi e é seu legítimo direito. A isto chamam, de forma mais eufémica, interrupção voluntária da gravidez. Que voluntária? Como se uma mãe quisesse interromper voluntariamente a gravidez. Ela interrompe porque a levaram a interromper com o tipo de sociedade devassa que a rodeia e de que os meios de comunicação social publicitam diariamente. Portanto, não é voluntária mas involuntária. Caso contrário, não passa dum ser desprezível e, ela sim, é que não merecia viver.

    PIOR QUE ANIMAIS

    Não se podem matar seres humanos como se matam ninhadas de gatos ou de cães e uma mãe que mata voluntariamente os seus filhos, mesmo antes de nascerem, nunca poderá estar satisfeita consigo própria, portanto jamais se sentirá feliz. Porta-se pior que os animais ditos inferiores que até dão grandes exemplos de amor maternal.

    Para que a mãe egoísta se livre daquilo que concebeu sem amor, nem os embriões humanos se poderão desenvolver, no útero materno, em segurança, em nome da luxúria, do sucesso duma liberdade ou revolução sexual já ultrapassada e apregoada por utópicos depravados que, convictos de que tudo sabem, vivem ainda num estado de inocência. Nem se apercebem que essas falsas liberdades que visam apenas a destruição da célula familiar e desresponsabilizar a mulher dos seus deveres mais sagrados, do seu mister mais nobre, estão a ser aproveitadas para fins mercantilistas ou seja para a exploração sexual, o rentável negócio do sexo no submundo da economia global que são os negócios que mais dão para além de outros negócios que vai proporcionar. E isto, na realidade, é o que mais conta para que esta degenerescência, vá avante. Nada lhes escapa!

    HÁ QUE PARAR

    Como seres humanos ainda racionais, há que parar e reflectir no estranho mundo que estamos a criar em que a concepção e o nascimento duma criança, que devia ser motivo de regozijo e de esperança, passa a ser um pesadelo, uma preocupação a eliminar! O que devia ser indiscutível, passa a ser motivo duma discussão nacional urgente, em que se vai discutir, (atente-se bem a enormidade) se a vida dum ser humano indefeso, pois duma vida se trata, deve prosseguir o seu desenvolvimento uterino como é seu direito natural ou se deve ser simplesmente eliminada, por homúnculos sem escrúpulos, para livrar a mãe e o pai das suas responsabilidades primárias. Um estúpido e escabroso referendo que vai pôr em causa a sanidade mental da Humanidade dita moderna. Uma entropia da sociedade em que vivemos que leva a relações contranatura ou funcionamentos ilegítimos que a própria ética natural deveria eliminar por reacção ao corpo estranho que se infiltrou numa comunidade racional. Caso contrário, este condicionalismo despropositado a um comportamento aceitável, sinaliza o início dum processo degenerativo civilizacional que irá subestimar a dignidade do ser humano e o respeito pela sua vida com graves repercussões futuras na respeitabilidade dos próprios direitos humanos.

    Algo está mal, na república de Portugal, para que isto aconteça e que não devia acontecer. E é esse mal que deve ser eliminado com urgência e não a vida já palpitante dum ser humano em desenvolvimento.

    Por: Reinaldo Beça

     

     

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