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    Arquivo: Edição de 30-08-2006

    SECÇÃO: Destaque


    Camiões atropelam a vida dos munícipes

    São já mais de 14 anos de protestos que leva José Vieira e outros moradores do Largo Colégio de Ermesinde – um abaixo-assinado datado de Outubro de 1992 contava com cerca de 50 assinaturas. E o assunto há muito que foi focado nas páginas de “A Voz de Ermesinde”. Todavia, longe de se resolver, a passagem de mãos do armazém da firma Auto Baguim para a firma Francisco Castanheira & Filhos, ocorrida há alguns anos, não parece ter ajudado a resolver os problemas. Que são, resumindo: 1. Os camiões desta empresa de armazenagem de bebidas alcoólicas e não-alcoólicas entram para ela pelos únicos portões que tem, abertos para o Largo Colégio de Ermesinde e efectuam manobras também na Rua Colégio de Ermesinde, danificando as residências vizinhas, porque se trata de «viaturas de grande porte» carregados. De facto, queixa-se o munícipe, os portões desta firma deveriam estar virados para o lado nascente e não para o lado poente, o que originará o constante atropelo da proibição da circulação de pesados, acusa ainda o munícipe.

    De facto, e conforme informação do Sector de Fiscalização e Polícia da Câmara Municipal de Valongo (CMV) datada de 9 de Setembro de 2003, «dadas as dimensões de certos veículos pesados, que fazem as cargas e descargas nos armazéns sitos na Rua Dr. Francisco Silva Pinto, não surpreende que, em muitos dos casos, essas viaturas utilizam parte das Ruas Dr. Augusto Gaspar Silva Pinto e Colégio de Ermesinde, como forma de auxiliar/facilitar a manobra de inversão de marcha.

    Contudo tal acto é proibido, pois nas Ruas referidas no parágrafo anterior, a circulação de viaturas pesadas é proibida». O mesmo documento aconselhava sempre que tal acontecesse, que o munícipe solicitasse a imediata comparência no local da PSP, o que compreensivelmente nunca resolveria a situação, pois quando esta chegasse já os camiões teriam terminado a manobra interdita.

    Foto MANUEL VALDREZ
    Foto MANUEL VALDREZ
    Este munícipe queixa-se, em particular, de ter sofrido graves danos na sua casa, responsabilizando a circulação dos camiões da firma referida por lhe terem causado na casa graves fissuras nas paredes e pavimento.

    QUEIXA POR RUÍDO FORA DE HORAS

    2. Uma segunda queixa refere-se ao horário de laboração da firma. Segundo o munícipe queixoso, esta deveria cumprir o horário (09h-12h00 e 14h00-19h00), com descanso semanal aos sábados e domingos, mas tal horário não é cumprido, pois muitas vezes, virão os camiões descarregar fora de horas, frequentemente às 22h00 e, por vezes mesmo à 1 da madrugada, ainda e sempre segundo o senhor José Vieira.

    Todavia, o horário de trabalho daquela firma, segundo informação recolhida no local pela Polícia de Segurança Pública de Ermesinde, iria ser objecto de um pedido de «alteração/flexibilização».

    Tem sempre a CMV recusado competências também nesta matéria, o que é, todavia, rejeitado pelo queixoso, que tem na sua posse documento da Inspecção-Geral das Actividades Económicas (IGAE), datada de 18 de Fevereiro de 2005, onde a dado passo se considera: «Por último dá-se nota de que a IGAE pedirá à Câmara Municipal competente informação sobre o licenciamento destes espaços comerciais, sendo certo que a fiscalização a ela lhe cabe».

    José Vieira descrê da Câmara e de todos. Diz que a sua reclamação não é ouvida. E considera crime os actos da firma acusada.

    Por: LC

     

     

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