Subscrever RSS Subscrever RSS
Edição de 31-03-2024
  • Edição Actual
  • Jornal Online

    Arquivo: Edição de 30-05-2006

    SECÇÃO: Destaque


    Foto RUI LAIGINHA
    Foto RUI LAIGINHA
    X FEIRA DE ARTES POPULARES / VALONGO 2006

    Artesanato e petiscos para todos os gostos

    À semelhança do ocorrido em anos anteriores, a 10ª edição da Feira de Artes Populares de Valongo voltou a contar com a participação de inúmeros expositores oriundos das mais diversas regiões do país. Do Minho ao Alentejo, passando por Trás-os-Montes até às Beiras, foram muitos os artesãos e especialistas gastronómicos que deram a conhecer aos visitantes que passaram pelo certame o que de melhor se vai fazendo nas suas regiões de origem. Mais do que simples produtos artesanais, estes expositores apresentaram em Valongo um pouco da sua cultura, das suas raízes.

    Foto URSULA ZANGGER
    Foto URSULA ZANGGER

    A arte popular durante cinco dias concentrou em si os olhares atentos dos muitos curiosos que resolveram dar um pulo até ao evento. E em boa hora o fizeram, pois foram muitas as maravilhas surgidas das mãos dos artesãos que puderam ser contempladas pelos nossos olhos. Desde já nos salta à memória os fabulosos e encantadores trabalhos realizados em ardósia, típicos do nosso concelho. Ao passarmos junto do stand da Cuca Macuca Art – Valongo, era impossível não lançarmos um olhar deliciado às pinturas sobre pedaços de lousa alusivos a locais deste concelho. Os mais velhos puderam igualmente neste stand fazer uma viagem ao seu passado, aos seus saudosos, decerto, dias de infância, ao visionarem os não menos populares brinquedos de chapa e de madeira. Que belas recordações!, terão pensado muitos deles. Mais à frente encontrámos o artesão Duarte, vindo do vizinho concelho de Paredes, que trouxe até Valongo os seus trabalhos em ferro fundido, e não terão sido poucos aqueles que, ao passarem por este espaço, não terão imaginado uma destas mesas e respectivas cadeiras trabalhadas por este artesão expostas na sala de estar lá de casa. Da região das Beiras interiores do nosso querido Portugal chegou-nos a cestaria típica de Castelo Branco e de Viseu, enquanto que, de Portalegre, tivemos os não menos belos trabalhos elaborados em cortiça. Os adeptos do misticismo e das bruxarias, no bom sentido, é claro, puderam deliciar-se com as bruxinhas confeccionadas em palha oriundas de Sintra. De Coimbra chegou a arte da azulejaria, da Marinha Grande a do vidro, de Gondomar as cobiçadas peças de ourivesaria, entre outros, muitos outros estilos e produtos artesanais. Mas não foram apenas os olhos que os visitantes puderam deliciar, pois as barriguinhas também foram “premiadas” com um sem-número de petiscos provenientes de várias regiões nacionais. De fazer crescer “água na boca” eram os pães com chouriço do Marco de Canaveses – e que bons que estavam –, os enchidos de Macedo de Cavaleiros ou o não menos delicioso queijo da Serra da Estrela. Para sobremesa, os amantes da gastronomia tiveram ao dispor do seu “feroz” apetite o popular pão-de-ló de Ovar, uns ovos moles de Aveiro, de “comer e chorar por mais”, ou ainda uns pasteizinhos de Tentúgal, entre outras delícias mais. Era ao critério do freguês.

    Por: Miguel Barros

     

     

    este espaço pode ser seu Este espaço pode ser seu Este espaço pode ser seu
    © 2005 A Voz de Ermesinde - Produzido por ardina.com, um produto da Dom Digital.
    Comentários sobre o site: [email protected].