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    Arquivo: Edição de 15-04-2006

    SECÇÃO: Destaque


    Fotos URSULAZANGGER/MANUEL VALDREZ
    Fotos URSULAZANGGER/MANUEL VALDREZ
    Situação na Câmara Municipal de Valongo

    Diferendo opõe Fernando Melo a Miguel Santos

    A vida política do concelho ganhou uma súbita animação esta quinzena quando, inesperadamente, foi conhecida uma situação que opôs o vereador Miguel Santos a Fernando Melo. Em consequência dessa divergência, Miguel Santos demitiu-se dos seus pelouros na Câmara e chegou mesmo a emitir, num claro desafio a Melo, um comunicado do Gabinete do Vereador. O PS convocou de imediato uma conferência de imprensa sobre o assunto.

    A situação actual na Câmara Municipal de Valongo parece, de momento, mais serenada, após os desenvolvimentos surgidos no princípio do mês e que causaram a aceitação da demissão dos pelouros de Miguel Santos por parte do presidente da edilidade, Fernando Melo.

    Que se tratou de uma acesa luta política, tivesse ela os contornos «pessoais» que tivesse, disso ninguém pode ter dúvidas, não porque o PS se tivesse manifestado a tal respeito, mas pelo teor do comunicado com que Miguel Santos entendeu responder a Fernando Melo (ver em baixo). De facto, não é por acaso que o vereador, no seu comunicado, refere por três vezes a fidelidade ao projecto do PSD, partido que é ignorado nas declarações de Fernando Melo, citadas pelo Gabinete de Comunicação da Câmara.

    A juntar a isto, some-se a confusa situação que sucedeu à entrega dos pelouros de Miguel Santos, quando João Queirós, o vice-presidente de Fernando Melo e Mário Duarte, não só vereador, mas igualmente o presidente da Concelhia social--democrata, também ponderaram a entrega dos seus pelouros, a qual chegou mesmo a ser anunciada na conferência de imprensa dada pelo PS, e admitida como uma ponderação pelo Gabinete de Comunicação da Câmara.

    Ora, num concelho em que a Direcção da Concelhia do PSD já tem problemas que sobre, tendo contra ela o mais forte núcleo local, o de Alfena, a presente situação não pode ser levianamente considerada, pesem embora os esforços do PSD, em boa parte bem sucedidos, para minimizar o impacto público do diferendo surgido na Câmara Municipal.

    Reagindo, por sua vez, às declarações prestadas pelos vereadores do PS de Valongo à comunicação social, o PSD considerou «repudiar veementemente a irresponsabilidade e falta de ética política e o desrespeito pela população do concelho de Valongo, traduzidas na afirmação da necessidade de eleições antecipadas» pelo PS.

    De facto, o PS, embora não tendo proposto eleições antecipadas, não deixou de aproveitar o momento para considerar que elas seriam «clarificadoras» e «purificadoras», colocando-se Maria José Azevedo, cada vez mais, numa posição de alternativa face a Fernando Melo ou a quem o vier a substituir no projecto de liderança da Câmara de Valongo.

    Pressentindo uma situação difícil para o partido, o PSD reagiu rapidamente, exigindo a todos o limitar dos desgastes.

    (Na sua edição em papel, "A Voz de Ermesinde" publica os comunicados do presidente da Câmara e do vereador).

    Por: LC

     

     

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