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    Arquivo: Edição de 15-02-2006

    SECÇÃO: Destaque


    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    REUNIÃO DA JUNTA DE FREGUESIA DE ERMESINDE

    Casos problemáticos dominaram a sessão

    À semelhança do que vem acontecendo nas últimas reuniões públicas da Junta de Freguesia de Ermesinde, a sessão do passado dia 1 de Fevereiro ficou essencialmente marcada pela “longa lista” de problemas (de índoles diversas) que afectam a cidade e os seus habitantes, e que foram denunciados quer pelos elementos da Oposição, quer pelo público. A persistente falta de limpeza de que algumas ruas ermesindenses são alvo e as precárias condições existentes no Bairro das Saibreiras foram dois dos muitos assuntos problemáticos dominantes da última reunião.

    «A partir de hoje todas as reuniões públicas e assembleias da Junta Freguesia de Ermesinde (JFE) ficarão registadas em cassete audio», foi com esta informação adicional que Artur Pais deu início à ultima sessão pública do Executivo por si liderado. Posto este pequeno àparte o presidente da Junta “entregou” então a palavra ao público, onde mais uma vez se destacou uma presença habitual nestas reuniões, nomeadamente a paroquiana Esmeralda Carvalho que voltou a “bombardear” Artur Pais com as velhas questões, e não só, relativas a diversos problemas que se continuam a verificar na cidade de Ermesinde. Esmeralda começou por questionar o presidente da JFE se a Câmara Municipal de Valongo (CMV) já havia dado alguma resposta sobre quem será a nova empresa que ficará responsável pela limpeza das ruas da freguesia, que, segundo a paroquiana, continuam mergulhadas em lixo. Na sua intervenção Esmeralda Carvalho alertou ainda o Executivo para alguns problemas existentes na Estação dos Caminhos-de-Ferro de Ermesinde, mais concretamente no facto de as portas automáticas e os elevadores da infraestrutura estarem constantemente avariados, e para o aspecto de ainda não existirem escadas rolantes no citado espaço.

    «É inadmissível que numa estação onde circulam diariamente milhares de pessoas ainda não se tenham prontificado a colocar lances de escadas rolantes. É que muitas dessas pessoas que ali passam todos os dias são idosos, ou então portadores de alguma deficiência motora, e não conseguem subir ou descer as escadas de cimento lá existentes. E como se não bastasse isso, os elevadores estão quase sempre avariados. Por isso, faço um apelo ao senhor presidente para colocar estes problemas junto da REFER para que esta empresa possa soluciona-los», sublinhou Esmeralda. A terminar a sua intervenção, esta paroquiana fez ainda uma crítica ao Executivo pelo facto de este órgão ter deixado passar impune o acto levado a cabo pelas três paroquianas que no passado dia 25 de Dezembro invadiram o cemitério nº 1 de Ermesinde (cujo caso foi relatado na edição nº 746 d’ AVoz de Ermesinde), sendo Esmeralda da opinião que este foi um acto extremamente grave e que a JFE deveria tomar as medidas legais para castigar as três senhoras.

    As respostas

    de Artur Pais

    foto

    Na resposta a esta intervenção, Artur Pais referiu que no que toca à empresa que irá fazer a limpeza das ruas da cidade a CMV ainda não decidiu sobre quem irá recair essa tarefa, visto que neste momento existem três empresas concorrentes a “ocupar o posto”. Sobre este assunto o presidente da JFE informou ainda que enquanto a CMV não se decidir sobre quem irá ser a nova empresa a fazer a limpeza das ruas ermesindenses, as mesmas continuarão a ser limpas pela actual consecionária, a RESIN, que por sinal é uma das três concorrentes que a Câmara tem em carteira. Relativamente às situações que dizem respeito à estação, Pais referiu que vai colocar estes problemas junto da REFER. Sobre a polémica da invasão do cemitério, o responsável máximo pela Junta tentou colocar um pouco de “água na fervura” no caso, dizendo que realmente este foi um acto reprovável da parte das três paroquinas, e que indignou todos os membros do Executivo, mas que já pertence ao passado e é altura de dar por encerrado o assunto.

    Posto este período em que foi dada a oportunidade ao público para se manifestar, a sessão entrou no momento destinado à intervenção dos membros do Executivo. Ainda antes de Artur Pais dar a palavra ao primeiro interveniente, Alcina Meireles pediu autorização para ler uma proposta conjunta do PS e da CDU, a qual referia a intenção dos dois partidos em fixar o horário de encerramento destas reuniões públicas nas 24h00, para assim não se repetirem cenários de sessões anteriores, cujo horário de finalização ultrapassou e muito as 24h00. A proposta dizia ainda que caso se atingissem as 24H00 e não tivessem sido discutidos todos os assuntos pendentes para essa reunião, a mesma continuaria num outro dia a ser marcado na altura. Posta então à votação a proposta foi aprovada por unanimidade.

    Por: Miguel Barros

     

     

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