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    Arquivo: Edição de 15-06-2005

    SECÇÃO: Destaque


    REUNIÃO DA JUNTA DE FREGUESIA DE ERMESINDE

    Sessão pacífica e descontraída marcada pelas intervenções do PS e do PCP

    Sem grandes assuntos de destaque, teve lugar no passado dia 1 de Junho a reunião pública da Junta de Freguesia de Ermesinde. Uma sessão que ficou marcada essencialmente pelas intervenções dos representantes do PS e do PCP, que deram conta da sua preocupação em relação a algumas questões que afectam a freguesia.

    Foto Miguel Barros
    Foto Miguel Barros
    Foi numa toada morna e num ambiente de clara descontracção que se desenrolou a última reunião pública da Junta de Freguesia de Ermesinde (JFE). Sem grandes assuntos que pudessem levar a discussões mais acessas, a reunião teve o seu início com a intervenção da socialista Esmeralda Carvalho, a felicitar o presidente da Junta, Casimiro Gonçalves, pelo facto das diligências feitas por este no sentido de colocar um posto de multibanco na Estação de Ermesinde terem dado resultados positivos, já que há pouco dias surgiu no referido espaço o tão requisitado posto, que a socialista tinha vindo, nas últimas reuniões, a reenvindicar. «Parece que que a minha persistência em relação a este assunto deu resultado. Pelos vistos valeu a pena ser chata, como sou apelidada muitas vezes, por estar sempre a falar nos mesmos problemas que afectam a freguesia em todas as reuniões em que participo», gracejou Esmeralda.

    Em resposta a esta pequena provocação, Casimiro Gonçalves referiu que este foi um trabalho de todos os membros da Junta e não apenas da sua autoria, como havia dito a socialista. Empolgada com esta sua vitória particular, por assim dizer, Esmeralda Carvalho usou de novo da palavra para relembrar o estado lastimoso em que se encontram os ecopontos espalhados pela cidade, repletos e envoltos em lixo.

    Outro aspecto focado pela autarca prendeu-se com a inexistência de uma passadeira rolante na Estação de Ermesinde, uma estrutura fundamental no seu ponto de vista, já que diariamente ali passam centenas de pessoas, algumas delas portadoras de deficiências físicas que as impedem de subir e descer as muitas escadas existentes no local. A questão da falta de abrigos nas paragens de autocarro do Cruzeiro continuou a merecer a chamada de atenção por parte da autarca.

    Seguiu-se a intervenção de Belmiro Magalhães (PCP), que trouxe até esta reunião duas questões.

    A primeira foi no sentido de saber se as novas alterações da STCP (Sociedade de Transportes Colectivos do Porto) a entrar em vigor em Setembro próximo, e que visam a redução do números de linhas de transporte, irão ou não afectar a população de Ermesinde. Do ponto de vista do comunista era importante a JFE saber junto da STCP se este anunciado fim de algumas linhas vai prejudicar directamente, ou não, a freguesia. Perante esta questão Américo Silva referiu que se estava a fazer uma “tempestade num copo de água”, não havendo motivos para tanta preocupação, e numa clara demonstração de conhecimento deste processo, deu a saber que a única linha que irá sair de circulação em Ermesinde será a da carreira 4.

    Em relação às restantes carreiras que servem a cidade, o único aspecto a ser alterado serão alguns percursos das mesmas. «No entanto, nada disto está ainda aprovado. Fala-se tanto neste assunto, mas o que é certo é que ele ainda não saiu do papel, e se calhar vamos chegar a Setembro e nenhuma destas alterações previstas vai ser aprovada. Mas caso venha ser uma realidade, este processo não afectará Ermesinde, à excepção da referida linha 4 que, segundo a STCP, deixou de ser viável», elucidou Américo Silva.

    O segundo apontamento trazido a esta sessão por Belmiro Magalhães dizia respeito ao emprendimento que está a ser construído junto ao Parque Urbano de Ermesinde. O comunista quis saber o que ali vai ser feito na realidade, pois segundo informação veiculada pela Câmara Municipal de Valongo (CMV) há algum tempo atrás, aquele espaço serviria para ampliar o actual Parque Urbano, nomeadamente na construção de um parque de estacionamento subterrâneo, e de um espaço de lazer. «Ao invés disso, o que eu agora vejo é um edíficio a ser construído, e já se diz que irá ser destinado a escritórios, espaços comerciais, e até um hotel. Queria saber o porquê desta alteração de planos, gostaria que a CMV viesse a público dar uma explicação sobre este caso. Quer-me parecer que este é mais um caso de interesses pessoais protagonizado pela autarquia». Finalizadas as intervenções dos representantes dos partidos, a reunião prosseguiu com a rápida leitura e aprovação da acta da sessão anterior, para depois se passar ao último ponto do dia, onde se destacaram as atribuições de pequenos subsídios a visar iniciativas de entidades escolares e desportivas da freguesia.

    Por: Miguel Barros

     

     

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