Lançamento do 4.º livro de Jacinto Soares: “Retalhos Históricos, Urbanísticos e Culturais da Nossa Cidade”
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FOTOS HÉLDER TEIXEIRA (JFE) |
No Auditório da Junta de Freguesia de Ermesinde (JFE), completamente cheio, no passado dia 6 de dezembro, foi lançado o 4.º livro do nosso antigo diretor, Jacinto Soares, com o título “Retalhos Históricos, Urbanísticos e Culturais da Nossa Cidade”.
Na mesa tomaram lugar o autor, Jacinto Soares, o apresentador, Manuel Augusto Dias, o presidente da JFE, nessa qualidade e na de editor, Miguel de Oliveira, o presidente da Câmara Municipal de Valongo (CMV), José Manuel Ribeiro e a vice-presidente da autarquia valonguense, Ana Maria Rodrigues.
Na plateia, muitos amigos e convidados do autor, a sua família (esposa, filha, genro e neta), o pároco de Ermesinde, os presidentes da Assembleia Municipal e da Assembleia de Freguesia, vários membros dos executivos da CMV e da JFE, um deputado da Assembleia da República, vários deputados das Assembleias de Freguesia e Municipal, dirigentes associativos e bastantes estudantes da Universidade Sénior de Ermesinde (USE).
Aliás, foi com um grupo da Universidade Sénior que a sessão teve início. Trata-se do grupo “Cante Norte” dirigido por Manuel Friães, que interpretou “Ó lampião da esquina”, “O que levas na garrafinha” e “Pirolito, ailé, ailé”.
No que toca a intervenções, começou por usar da palavra o presidente da JFE, Miguel de Oliveira, que pôs em destaque a obra do autor que tem tido sempre a Junta como editora dos seus livros, elogiando o seu trabalho literário em prol do conhecimento histórico da nossa cidade, que a Junta não pode deixar de estimular e apoiar. O presidente da Câmara, José Manuel Ribeiro, falou do amigo, com quem aprendeu muito na política e lembrou que um dos “sonhos” de Jacinto Soares é o Museu de Ermesinde, que disse estar bem encaminhado para ser uma realidade em breve, contando com o espaço que foi a Casa do Cônsul.
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Manuel Augusto Dias, que é também autor do prefácio, divulgou o perfil biográfico do autor, nas suas principais características, como ermesindense, professor (que ainda é, na USE), associativista, político, jornalista e historiador. Demorou-se mais na apresentação do livro (com 230 páginas e 21 capítulos), que nos lembra a Música que se fazia em Ermesinde de outros tempos e a Poesia que se gerava ou que aludia a esta povoação; desvenda os caminhos antigos por onde passavam os Peregrinos; mostra Recantos da cidade; revela Preciosidades; recorda algumas Casas com história da antiga “Sintra do Norte” que marcaram uma época em que Ermesinde atraía os portuenses para junto do Leça, onde se veraneavam aos fins de semana, sobretudo, na primavera e no verão; apresenta as Linhas de Água e algumas pontes; dá a conhecer o “Jogo do Pau”, e nele a arte, a honra, a justiça e a sobrevivência; traz à memória associações esquecidas; faz a história da Criação da Feira, relembrando alguns dos contratempos que lhe estiveram associados; fala, também, do Centro Social de Ermesinde, desde a “Sopa dos Pobres” à organização da “Feira Popular de Ermesinde”; trata, igualmente, das Zonas Verdes, Áreas Desportivas e de Lazer; não esquece a questão da necessária melhoria do Tráfego automóvel; nem deixa de reivindicar, mais uma vez, o Museu que Ermesinde já devia ter, terminando,, como é costume nos seus livros, com “Rostos da Nossa Gente”. Neste livro, Jacinto Soares, como ilustre e esclarecido ermesindense, dá algumas sugestões ao poder político que vão ao encontro daquilo que é o desejo coletivo da população que procura, naturalmente, ter melhores condições de vida na sua cidade, que pretende seja melhor em todos os aspetos.
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Falou, por último Jacinto Soares, que para além dos agradecimentos destacou alguns capítulos do seu novo livro, que demoraram mais tempo na investigação e deixou no ar a hipótese de um quinto livro que, como os demais, temos a certeza, muito ajudará a conhecer o rico passado histórico de Ermesinde. No final, muitos dos presentes quiseram levar para casa um livro autografado pelo autor. A sessão de lançamento, que primou pela cuidada organização da JFE, terminou com um agradável “Porto de Honra”.
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