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Em Ermesinde, José Cid foi um dos nomes fortes que “operam a palavra dita” no âmbito da 6.ª edição do “MANIFESTUM arte de dizer”
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| Fotos CMV |
José Cid foi uma das grandes atrações da 6.ª edição do “MANIFESTUM arte de dizer”, evento promovido pela Câmara Municipal de Valongo, com programação e produção da Exemplo Extremo, e coordenado pela Biblioteca Municipal de Valongo. No ano em que se assinala em Portugal o cinquentenário da Liberdade, o “MANIFESTUM arte de dizer” teve como mote “Em busca da palavra plural, questionante e livre”.
«Celebrando os 50 Anos da Democracia Local, o “MANIFESTUM arte de dizer” tem o tamanho do sonho: 10 meses de atividades diversas, entre laboratórios, performances, espetáculos, conversas e leituras, que culminam na programação principal, apresentada de 15 a 23 de novembro», assim descreveu a organização do evento que reuniu em Ermesinde e Valongo um conjunto de nomes ímpares, como o já referido José Cid, Luís Osório, Filipa Leal, Álvaro Laborinho Lúcio, Capicua, Constança Amador, Mariana Jones, Ana Madalena Ribeiro, Marco Figueiredo, Rodrigo Brito ou Ricardo Caló, a par de outros quantos que fazem parte da história deste festival da palavra dita, como Isaque Ferreira, Ana Celeste Ferreira, Nelson D’Aires, Rui Spranger, João Rios ou Miguel Ribeiro, entre outros.
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Um dos pontos altos desta 6.ª edição aconteceu na noite de 15 de novembro, altura em que o Fórum Cultural de Ermesinde encheu para presenciar o concerto José Cid e os Poetas, com o músico ao piano e os convidados Aurelino Costa e José Machado Lopes nas palavras, num espetáculo único e intimista, que celebrou a união da música e da poesia. Outro dos destaques desta 6.ª edição foi Ficheiros Secretos, um espetáculo inédito de Luís Osório com convidados, inspirado no seu livro homónimo, que conduziu o público numa viagem pela história recente de Portugal, uma experiência intensa que paira sobre a morte, mas sem nunca deixar de acreditar na vida, e que teve também como palco o Fórum Cultural da nossa cidade, na noite de 23 de novembro. Desde 2019, no “MANIFESTUM arte de dizer” há sempre espaço para o Benefício da Dúvida. A edição de 2024 celebrou as palavras em duas sessões vizinhas e ao mais alto nível: uma com o juiz jubilado, ex-ministro, Doutor Honoris Causa e agora escritor Álvaro Laborinho Lúcio, e a autora de livros para gente do tamanho do mundo, Mariana Jones, que inauguram estes insólitos diálogos – decorridos na Biblioteca Municipal de Valongo – na edição deste ano.
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