Viaduto de Ermesinde na EN105-1: um problema com fim à vista (?)
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Foto MIGUEL BARROS |
Fomos contactados em tempos pela cidadã Sílvia Rocha para uma situação problemática que vigora na nossa cidade há largos anos. Trata-se do viaduto da EN105-1, localizado por baixo das linhas de comboio que liga Ermesinde ao Porto, isto é, o viaduto situado no “cotovelo” da Rua Rodrigues de Freitas, próximo da zona de Portocarreiro. Ora, o alerta (inicialmente) lançado pela referida ermesindense tanto à Junta de Freguesia local como à Câmara Municipal de Valongo (CMV) em março passado, começava por realçar que no local, no dito “cotovelo”, circulam diariamente centenas de pessoas, sejam transeuntes de várias idades ou condutores de veículos comerciais, camionetas, autocarros, e que todos os dias «o perigo espreita nesse escuro local», escrevia então Sílvia Rocha, acrescentando que esse mesmo perigo não podia ser ignorado pelas nossas autarquias, «dada a importância dessa rua na cidade de Ermesinde e ainda a falta de alternativas mais próximas que não sejam também perigosas (como a de atravessar as linhas de comboio que se encontram em cima desse viaduto e que não têm vigilância e nem cancela eletrónica, e que por isso já provocaram muitas vitimas mortais». Nesta missiva de que nos deu conhecimento, Sílvia Rocha explicava mais a fundo a situação, sublinhando o facto de que os carros ali passam em grande velocidade colocando assim os transeuntes que ali circulam em perigo. A freguesa referia ainda que ao residir em Ermesinde há já muitos anos ela própria já se tinha confrontado inúmeras vezes com a dificuldade de passar nesse local, especialmente quando os seus filhos eram pequenos e tinha a necessidade de utilizar o carrinho de bebé para um filho enquanto o outro, ainda pequeno, tinha de ir pela mão, situação que na sua visão se agravava quando estava mau tempo e a visibilidade era reduzida. «Nestes últimos tempos tenho verificado a dificuldade que pessoas de idade avançada e com mobilidade reduzida também sentem quando ali passam para atravessar esse local», alertava então Sílvia Rocha nesta carta enviada primeiramente à Junta e depois à CMV, solicitando que as autarquias encetassem diligências no sentido de alargar a via, «para que os passeios dignifiquem os seus peões e não coloquem mais em causa a sua vida e integridade física dos ermesindenses».
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1- FOTOGRAFIA ENVIADA AO NOSSO JORNAL POR SÍLVIA ROCHA, E QUE ATESTA A ATUAL DIFICULDADE DE MOBILIDADE DAS PESSOAS IDOSAS NO VIADUTO DA EN 105-1 |
Esta situação problemática foi posteriormente comunicada pela freguesa em questão à empresa Infraestruturas de Portugal (IP), em abril passado. Na altura, a IP respondeu (resposta esta que Sílvia Rocha partilhou com o nosso jornal) o seguinte: «está prevista a construção de uma nova Passagem Inferior Rodoviária (PIR) na Rua de Rodrigues de Freitas (EN 105-1) no local da atual. Neste sentido, com a nova PIR são melhoradas as características de traçado existente, conferindo maior segurança e conforto na circulação de veículos e peões e irá dispor de passeios, em ambos os lados. O procedimento de concurso para lançamento da empreitada, está previsto realizar-se até ao final do 1º semestre de 2024».
Posto este enquadramento da situação, e findo o 1.º semestre de 2024 em que não foram conhecidos (pelo menos por nós) mais desenvolvimentos sobre o referido concurso para o lançamento da obra, contactámos neste mês de novembro a IP no sentido de conhecer o ponto da situação do assunto. E na resposta à nossa solicitação, e ao que apurámos, este problema terá
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Por:
MB
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