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Edição de 25-06-2024
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    Arquivo: Edição de 31-01-2024

    SECÇÃO: Destaque


    NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE

    Órgãos sociais do Centro para o quadriénio 2024-2027 tomaram posse

    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    Os órgãos sociais do Centro Social de Ermesinde (CSE) para o quadriénio 2024-2027 tomaram posse na noite de 12 de janeiro passado, numa cerimónia que decorreu no Salão Nobre da instituição. E depois de empossados todos os membros dos órgãos sociais usaria da palavra Henrique Queirós Rodrigues (que nesta edição concede uma entrevista ao nosso jornal), o presidente (reeleito) da Direção, que faria não só uma retrospetiva do mandato que tinha terminado, como também uma projeção dos próximos quatro anos do novo mandato.

    No que concerne ao primeiro ponto, o dirigente recordou que mais de metade do mandato passado decorreu sob a pandemia, um facto que nas suas palavras perturbou muito o país, mas perturbou particularmente as instituições que trabalham com a população idosa, como é o caso do CSE. «E foi importante ver que neste clima tão nefasto que passámos foi possível ao CSE, e a outras instituições do mesmo tipo, manter níveis de saúde física e de bem-estar relativamente à população de mais precaridade. Mais do que isso foi legalmente consagrada a natureza impreterível e essencial de serviços que prestamos como é o caso do Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) e do Lar de idosos, que em caso algum podem encerrar mesmo em tempos de pandemia. E esses serviços não encerraram nesta casa», ressalvou o dirigente.

    Ainda a este propósito sublinharia que além do SAD e do Lar de S. Lourenço outros serviços prestados pelo Centro continuaram a funcionar em tempos de pandemia, casos das cozinhas e dos serviços de higiene e de limpeza, serviços essenciais para municiar as respostas sociais prestadas pela instituição. Recordaria mais à frente que mesmo nas respostas sociais destinadas à infância e juventude houve algumas perturbações durante algum tempo do período pandémico, tempos em que as atividades tiveram de encerrar, em que alguns trabalhadores foram enviados para casa em regime de layoff. Mais à frente na sua alocução, Henrique Queirós Rodrigues fez um agradecimento público às diretoras dos vários departamentos do CSE pela forma como conseguiram durante esse tempo de pandemia «manter a coesão das equipas, manter o serviço a funcionar com qualidade e eficiência, manter as pessoas saudáveis, manter os jovens com as atividades lúdico pedagógicas que são próprias das respostas que prosseguimos nessa área. E neste momento, em que encerramos um mandato que teve tantas vicissitudes, é da maior justiça reconhecer o trabalho que fizeram e terem conseguido manter esta casa à tona», disse.

    E agora o futuro, o mesmo será dizer o novo mandato. Quatro anos onde o foco é, nas palavras do presidente da direção, o Largo da (antiga) Feira, recordando a este propósito que o Centro já adquiriu (recentemente) algumas casas localizadas naquele espaço e tem em vista a aquisição de outras. «Temos já mais ao menos ensaiado um projeto de parceria com a Junta de Freguesia de Ermesinde, que é a dona do espaço da (antiga) feira, para um trabalho conjunto de reabilitação humana, urbanística e de ocupação do Largo. Tencionamos dar um contributo específico para isso, dentro da perspetiva que temos de que o CSE não é só um conjunto de atividades sociais, é também um agente local de desenvolvimento da freguesia e da cidade. Nessa medida, o que temos previsto, se tivermos vida, saúde e dinheiro para isso, é o alargamento das atividades e do espaço dedicado à Escola de Segunda Oportunidade de Valongo, assim como o aumento das respostas para o envelhecimento ativo da população. E se tivermos (mais) espaço para isso pretendemos fazer a reabilitação de uma casa para os jovens do programa Erasmus, que já há alguns anos nos visitam e são acolhidos por longas temporadas nas nossas instalações», deu conta o dirigente. E a este último propósito apontou ainda a outro foco – para além da dinamização do largo da antiga feira - do Centro para o próximo mandato: prosseguir a génese da internacionalização da instituição. «Nós já fazemos parte da rede nacional de escolas de segunda oportunidade, da rede europeia de escolas de segunda oportunidade, e da rede do Mediterrâneo de escolas de segunda oportunidade. Aliás, já fizemos aqui nas nossas instalações uma reunião da rede Mediterrânea de escolas de segunda oportunidade, e isso aponta-nos um caminho para estarmos sempre na crista da onda, de levar a cabo novos projetos numa atividade cosmopolita para que não se tenha a noção que muitas vezes se tem, isto é, de que as IPSS’s servem apenas para tratar de pessoas, embora isso seja essencial, mas que são igualmente entidades com uma importância grande no âmbito da economia social, na criação de riqueza. E aqui especificamente no que nos diz respeito, e que se sempre existiu nesta casa e vai continuar a existir, para o progresso, o bem-estar, a saúde e a felicidade da população de Ermesinde», concluiu Henrique Queirós Rodrigues.

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    Por: MB

     

     

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