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Edição de 30-04-2024
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    Arquivo: Edição de 31-01-2024

    SECÇÃO: Editorial


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    66.º Aniversário

    Com este número, “A Voz de Ermesinde” comemora o 66.º aniversário da sua existência. Em janeiro de 1958, surgiu com o nome de “Sopa dos Pobres”, e publicou-se até janeiro de 1960 altura em que mudou para o título que ainda hoje ostenta de “A Voz de Ermesinde”. Apesar de o número de páginas das atuais edições deste jornal ser muito maior que o de então, não significa isso que os tempos de hoje sejam mais fáceis para o jornalismo do que eram há 66 anos.

    Todos os nossos leitores conhecem as dificuldades que vive a imprensa escrita, até aquela que já foi uma relevante referência nacional como é o caso do “Jornal de Notícias” ou do “Diário de Notícias” da “Media Global”. Os jornais nacionais sofrem a concorrência de outros meios de comunicação mais imediatistas, como sejam as rádios, as televisões, ou aqueles que utilizam a internet como via de suporte e divulgação.

    É verdade que a imprensa regional tem um papel diferente da imprensa de âmbito nacional. Os jornais diários não querem saber do que acontece às coletividades locais, pouco se interessam pelas pessoas que se destacam em cada comunidade, se as ruas estão sujas ou limpas, se aparece uma nova revista, ou se surgiu uma nova publicação, já darão mais importância a escândalos políticos, no seio das juntas de freguesia ou na câmara municipal. Mas os jornais locais importam-se com tudo o que diz respeito à comunidade. Por isso, o objeto da sua existência mantém-se intacto. Isso não significa, no entanto, que o número de leitores esteja em crescimento e que haja avidez das notícias que enchem as suas páginas. Para isso, muito contribui, sem dúvida, o imediatismo das redes sociais, mas também a ineficácia cada vez maior do serviço de correios de Portugal, que nunca esteve tão mal. As críticas não são só nossas, infelizmente alastram a todo o país. O nosso jornal que vai pontualmente para o correio (muitas vezes antes da data que consta da própria capa) nunca chega, como devia, nos dois ou três dias úteis seguintes. Houve já casos, e não foram poucos, em que os nossos assinantes, mesmo residindo em Ermesinde, só receberam “A Voz de Ermesinde”, três semanas ou mesmo um mês depois de ter sido colocado no correio. E o custo de cada jornal que é enviado pelo correio nunca foi tão caro. Os prejuízos diretos da incompetência deste serviço, que deveria ser prestado pelo Estado, atingem quase todos os cidadãos: são as reformas que chegam tarde, a informação das consultas que chega depois da data em que se deviam realizar, os prazos para pagamento da água, da luz, das comunicações que são ultrapassados. As autarquias têm que pressionar os responsáveis pela prestação deste serviço público.

    Os nossos assinantes têm sempre a alternativa (como alguns já têm feito) de recorrer à assinatura digital, é mais barata e o jornal chega, em “pdf”, sempre na data de capa.

    A todos, aos nossos assinantes da edição em papel e àqueles que optaram pela versão digital, apelamos ao pagamento atempado do jornal e envio do respetivo comprovativo para o nosso email. Recordo que este jornal que, há mais de meio século, regista a história da cidade, das suas instituições e coletividades, bem como do concelho é propriedade, e sempre foi, do Centro Social de Ermesinde, que é uma prestigiada instituição de solidariedade social, fundada e mantida pela sociedade civil. Tal circunstância dá independência ao conteúdo redatorial deste periódico, mas a carestia do papel, do transporte e do trabalho jornalístico são um facto e, por isso, aumentar o número de assinantes e de leitores, com o pagamento das assinaturas em dia, é um desiderato que importa manter sempre vivo. Este conjunto de razões levou, também, a que o preço do n.º avulso do jornal fosse atualizado, mantendo, no entanto, o valor das assinaturas anuais. Se gosta de Ermesinde e de conhecer aquilo que aqui se passa, no seu dia a dia, em termos associativos, políticos, desportivos e culturais, então tem de ser assinante de “A Voz de Ermesinde”, seja da edição em papel, seja da versão digital. Este é já o número 1034.

    Por: Manuel Augusto Dias

     

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