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Edição de 31-07-2024
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    Arquivo: Edição de 30-11-2023

    SECÇÃO: Saúde


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    UMA QUESTÃO DE SAÚDE
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    O que é, afinal, uma hepatite?

    Decerto que todos nós já ouvimos falar de uma doença chamada hepatite, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e imediatamente a associamos a uma doença do fígado. De facto, uma hepatite consiste, de uma forma simplificada, numa inflamação deste órgão, podendo ser provocada por vários fatores.

    A hepatite é, na maioria dos casos, provocada por vírus, podendo ser dos tipos A, B, C, D, E e G, apresentando gravidade variável, de acordo com o tipo de vírus implicado. Pode, também, ser provocada por outros agentes infeciosos, como bactérias, ou pelo consumo prolongado de álcool, medicamentos e algumas plantas. Existem, ainda, as hepatites autoimunes (o sistema imunitário “ataca” as células do fígado). Os tipos mais comuns de hepatite são a A, B e C.

    Todos os tipos de hepatite implicam uma consulta médica e um acompanhamento adequado, sendo o diagnóstico feito através da avaliação na consulta e da história clínica do utente, integrados com análises e outros exames considerados oportunos. O tratamento é variável, mas implica o recurso a medicação específica nas formas crónicas, sendo individualizado e assente na utilização de fármacos que impeçam a multiplicação do vírus.

    Muitas pessoas com hepatite não têm sintomas e não sabem que estão infetadas com a doença. Os sintomas de hepatite crónica viral podem, inclusivamente, levar décadas a desenvolverem-se. Por outro lado, no caso de hepatite aguda, que pode ser fulminante, os sintomas surgem entre 2 semanas a 6 meses após a exposição inicial. Uma hepatite pode tornar-se crónica e evoluir para uma lesão mais grave no fígado, como cirrose, ou mesmo para cancro do fígado, quando o quadro clínico tem uma duração superior a seis meses.

    Os sintomas mais comuns de hepatite aguda incluem fadiga, febre, perda de apetite, náuseas, vómitos, dor abdominal, urina escura, fezes claras, icterícia (pele e mucosas amareladas) e dor articular.

    Tal como acontece em muitas outras situações clínicas, apostar na prevenção do desenvolvimento da doença é essencial. As hepatites A e C são curáveis (no caso da C em mais de 95% dos casos), mas a B é evitável apenas com a vacina, que se encontra incluída há muitos anos no Programa Nacional de Vacinação (3 doses). A cura ainda está em desenvolvimento, uma vez que, infelizmente, a hepatite pode ser uma doença grave e difícil de tratar.

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    Analisando os tipos mais comuns de hepatite:

    • Hepatite A

    - Frequente em Portugal e habitualmente benigna;

    - Provocada pelo vírus da hepatite A (VHA);

    - Transmitida fundamentalmente pela ingestão do vírus, através de comida e água contaminada ou contacto íntimo com pessoas infetadas (assim como a hepatite E);

    - Previne-se através da lavagem adequada das mãos com água e sabão, consumo de alimentos bem cozinhados, utilização de água engarrafada ou fervida, ingestão de fruta descascável se em local sem saneamento próprio;

    - Está recomendada a toma da vacina contra hepatite A em caso de viagem programada para local onde esta doença é endémica.

    • Hepatite B

    - Possivelmente a forma mais frequente e grave, evoluindo muitas vezes para doença crónica;

    - Provocada pelo

    (...)

    leia este artigo na íntegra na edição impressa.

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    *Telma Lopes - Médica Especialista de Medicina Geral e Familiar, UCSP Matosinhos - Unidade Local de Saúde de Matosinhos

    *Catarina Rebelo - Médica Especialista de Medicina Geral e Familiar, UCSP Darque - Unidade Local de Saúde do Alto Minho

     

     

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