Saúde Mental Sem Estigmas
O estigma em relação à saúde mental ainda está enraizado na sociedade atual. Isso tem consequências graves no processo de intervenção e integração social das pessoas que sofrem de doença mental, afetando o seu bem-estar e qualidade de vida.
O estigma refere-se a atitudes negativas, preconceitos e discriminação dirigidos a indivíduos que sofrem de problemas relacionados com a saúde psicológica. Pode ser originado por diversos fatores, como a falta de compreensão e conhecimento sobre a saúde psicológica, representações negativas nos meios de comunicação e até crenças culturais enraizadas.
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O estigma atua em círculos viciosos que incluem o indivíduo que sofre de doença psicológica, a sua família e os serviços de saúde. O estigma leva à discriminação negativa da pessoa com perturbação mental que interioriza essas visões estigmatizantes e discriminatórias, originando o “autoestigma”.No seio familiar, a presença de um membro com doença estigmatizada pode originar vergonha, culpa e preocupação, ocorrendo ruturas familiares e aumentando o stress familiar. Nos serviços de apoio psicológico, o estigma contribui para que a procura de apoio ocorra em estádios mais avançados da doença, dificultando a eficácia do tratamento e aumentando o número de internamentos involuntários. Tudo isto resulta na degradação do serviço e aumento do estigma.
Existem vários aspetos do estigma em relação à saúde mental que contribuem para a sua persistência. Um deles é a ideia equivocada de que as doenças mentais são sinais de fraqueza ou falta de caráter. Isso pode levar a sentimentos de vergonha ao procurar ajuda profissional ou partilhar as suas experiências com outros.
Felizmente, nos últimos anos, tem havido uma maior consciencialização sobre o estigma em torno da saúde mental. Na Casa do Povo de Ermesinde,
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Joana Lopes*
*Psicóloga da Casa do Povo de Ermesinde
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