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Edição de 29-02-2024
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    Arquivo: Edição de 30-11-2022

    SECÇÃO: Opinião


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    Importância da Aprendizagem em todas as Gerações

    Jovens e seniores de Hoje – 2022/2023 – Que Futuro?

    No conjunto de oito artigos a publicar durante o ano aprovou-se para novembro, “Como Educar as Novas Gerações sobre as Passadas. Jovens de Hoje – 2022/2023 – Que Futuro?”, mas ao construir o arquivo temporário para o preparar aconteceram motivações para ajustar o título e o seu conteúdo a aprendizagens em todas as gerações.

    Os jovens até aos 35 anos, valorizam a internet (redes sociais, jogos e trabalhos); entretenimento e educação no domínio que lhes interessa. Consideram importante, mas com menor interesse, desporto, compras, cuidados com o corpo e comidas/bebidas. São empreendedores e criativos, procuram novos desafios e aceitam formação permanente. Assumem ser geração do imediato, as atividades realizam-se sem intervalos, não esperam. No trabalho e em contactos de amizade as mensagens são curtas, rápidas e objetivas.de preferência visuais. Esta geração aprende por si própria as causas políticas, sociais e de educação/formação para perspetivar o futuro. No comportamento dos jovens com mais de 30 anos notam-se mudanças para estabilidade económica, emprego certo, carreiras previsíveis e interligação do trabalho com a vida pessoal (familiar). Em termos práticos considera-se que importa melhorar os baixos salários e a dificuldade de viverem independentes constituindo família em casa própria. Quanto a desafios que vão enfrentando, salienta-se: dificuldade em serem escutados; falta de interesse pela política e preocupações sobre o futuro onde se inclui o envelhecimento da população. Esta última impressão motivou a decisão de alargar este texto a todas as gerações por se considerar vital para o futuro dos jovens haver mudanças de atuação em muitas pessoas de mais idade. Para encerrar esta parte transcreve-se o recebido como ajuda, conhecendo apenas o título inicial, de um jovem de 26 anos, mestre em engenharia mecânica a trabalhar em gestão de engenharia, satisfatoriamente remunerado: “Para mim, um dos pontos chave para educar as novas gerações sobre as passadas está no estabelecimento de paralelismos entre o modo de viver atual e o modo como era isso feito em gerações passadas. As pessoas têm sempre mais tendência a assimilar novo conhecimento se conseguirem estabelecer relações com conceitos que conhecem bem. Torna-se mais fácil assimilar e entender”. Como se pode comparar o viver deste jovem com os seus avós, bisavós ou outras pessoas que conheça da História? No ambiente militar a minha motivação está no currículo do tenente-general, engenheiro, Carlos de Barros Soares Branco (1886/1963), dizia que os militares eram, “condutores de homens (hoje seria de pessoas) e técnicos proficientes, sempre, mesmo na reserva ou reforma”. Tudo bem, mas daqui a comparar modos de vida vai uma distância que me parece impossível de seguir. Talvez influenciado pela participação nas IX Jornadas Doutorais do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho (13/14out22) e vivência daqueles dias no ambiente académico, tenho como certo que os jovens portugueses de hoje vão ter bom futuro.

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    Quando se pretende justificar a alteração do título importa saber a posição, em especial no âmbito de comunicar, nos mundos onde se está envolvido. Com auxílio do Google admite-se: nascidos entre 1930 e 1960 (62/92 anos, militares e amigos); entre 1960 e 1980 (42/62 anos, filhos, colegas da docência e militares em situação de ativo); entre 1980 e 2010 (12/42 anos, netos e estudantes). As linguagens vão de atenção à forma de tratamento e à transparência do discurso que se deve concentrar em benefícios para o recetor (62 a 92 anos) até gostar de comunicações diretas tendo em consideração que é difícil haver atenção para além de dois minutos, comunicando com ajuda de humor e de música (12 a 42).

    Estudando o publicado em A Voz de Ermesinde, desde março de 2020 (dezanove artigos), mostra-se influência positiva em aspetos militares, académicos, espirituais e sociais, orientados para valorizar aprendizagem ao longo da vida, Apenas se salienta o artigo, Estratégia para acabar com a Pobreza em Portugal (dez/21-jan/22), embora existam outros a desejar mudanças nas Forças Armadas, Proteção Civil/Bombeiros e Igreja Católica. Nesta e noutras intervenções destacam-se práticas sobre a Pobreza e como construir uma sociedade melhor.

    Para acabar com a Pobreza aqui se deixa o desafio envolvendo todas as gerações e pedindo que se cumpram os conceitos estruturais corrupção, educação, empatia e regionalização. Corrupção prejudica o desenvolvimento económico e a democracia, enfraquece o Estado e perturba a ordem social, destruindo a confiança das pessoas no setor público. Neste âmbito importa esclarecer que existe corrupção (prevaricação), falta de pureza ética, em pessoas de diversos ambientes sociais. Também pode acontecer no Serviço Doméstico quando a Entidade Empregadora não inscreve, ou enquadra, o Trabalhador(a) na Segurança Social ou não paga o valor da remuneração declarada, que pode ser horária, diária ou mensal. Neste exemplo também importa haver ajustes no Guia Prático do Instituto da Segurança Social que em D – Direitos que tem o Trabalhador(a) Doméstico(a), p 15, referindo influência na Reforma, embora seja considerada como me foi dito presencialmente. Educação consiste em formação para liberdade, responsabilidade e criatividade. Na Constituição: “Todos têm direito à educação e à cultura. Assegurar o ensino básico universal, obrigatório e gratuito. Estabelecer progressivamente a gratuitidade de todos os graus de ensino”. O mais importante é conseguir que os Ensinos Básico e Secundário, sejam obrigatórios e que a gratuitidade do Ensino, propinas, material escolar e outras necessidades, se cumpra em todos os seus graus, Básico, Secundário e Superior. Empatia, saber colocarmo-nos no lugar do outro, imaginar e sentir as dificuldades de cada geração. Curiosidade por saber o que os outros pensam sobre esta temática. Regionalização é dever e direito cívico, importa cumprir a Constituição em descentralização administrativa. “Não é fácil romper com o passado, perder hábitos é difícil e modificar comportamentos ainda é mais penoso, mas há quantos anos os políticos prometem aos portugueses a regionalização?” (JN, 31out1988).

    Importa mexer na economia comportamental relevando ética e bom-senso e penalizando avareza, inveja e ganância. No ambiente económico a transparência nas relações entre políticos e economias diminui o secretismo. Como já se falou no trabalho doméstico a propósito da corrupção, importa incluir a legalização de todo o trabalho, mesmo biscates, explicando e fiscalizando que a responsabilidade no cumprimento dos normativos é da entidade empregadora, não se podendo admitir que o trabalhador diga que não precisa porque já está inscrito na Segurança Social. Este assunto está relacionado com

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    António Pena*

    *Coronel do Exército (TecnManTm), situação de reforma (85 anos); licenciado em Comunicação Social, mestre e doutorado em Ciências da Comunicação (FCSH/UNL – out1988 a jan2006); membro emérito do CICANT/ULHT. Agradecemos esta colaboração em exclusivo para o jornal “A Voz de Ermesinde”

     

     

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