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Edição de 30-11-2024
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    Arquivo: Edição de 30-11-2022

    SECÇÃO: Local


    Núcleo da Refood de Alfena/Ermesinde organizou espetáculo solidário

    Foto CONSTANTINO MOREIRA
    Foto CONSTANTINO MOREIRA
    O auditório do Polo II do Centro Social e Paroquial de Alfena acolheu na noite de 19 de novembro um espetáculo solidário organizado pelo Núcleo da Refood de Alfena/Ermesinde. O evento contou com a participação do Coro “Arco Íris” (valência da Associação Académica e Cultural de Ermesinde), do Grupo “Voz Ligeira” (também valência da AACE), do Grupo de Danças Orientais de Paços de Ferreira denominado de “Rosas do Deserto”, e do cantor radicado em Ermesinde José Alberto Reis - que é também padrinho da Refood. Entre cidadãos da comunidade, voluntários do núcleo, e artistas estiveram no referido auditório cerca de 260 pessoas.

    «Graças a todos os que se juntaram à nossa causa o espetáculo não podia ter sido melhor. Um dos momentos altos da noite foi quando José Alberto Reis cantou com o Coro “Arco Íris”, da AACE, e com o grupo “Voz Ligeira”, também da mesma associação cultural. Outro momento lindo e sedutor deste espetáculo e sedutor foi a atuação do grupo Rosas do Deserto (na imagem)», referiu a coordenadora do Núcleo da Reofod de Alfena/Ermesinde, Nina Maia. A dirigente acrescentaria ainda ao nosso jornal que este espetáculo superou as expectativas do núcleo em termos monetários. «Embora tenhamos vendido 165 bilhetes, porque o auditório é pequeno, a receita foi boa, mas não dá para os gastos que a Refood tem. Fazemos recolhas todos os dias à noite no fecho das grandes superfícies, nomeadamente, o Continente do MaiaShopping, o Continente de Valongo, o Eleclerc de Valongo, o Pingo Doce de Valongo, e o Continente/Modelo de Ermesinde. Nesta rota fazemos mensalmente à volta de 1000 km e gastamos uma média de 150 euros por mês só em gasóleo. Temos ainda despesas com sacos para transporte de pão, fruta e legumes, além de caixas para transporte de sopa e de comida sólida para os nossos beneficiários levarem o comer para casa. Acrescente-se a isto material de desinfeção diária, detergentes para a máquina de desinfetar as caixas de transporte, luvas, aventais, toucas, rolo de papel para as mãos, etc. São muitos gastos mensais que temos que suportar. Por isso, temos que sobreviver com o apuro destes espetáculos solidários. Graças a generosidade dos artistas que vamos arranjando e que são solidários com a Refood. Quero deixar um grande bem haja a todos os voluntários que fazem parte da equipa da Refood, pois sem eles não seria possível ajudar como ajudamos todos os dias. Trabalhamos de domingo a domingo e um grande bem haja a todos os que nos ajudam, e a todos os nossos parceiros», fez questão de referir publicamente Nina Maia.

    Neste momento o Núcleo da Refood de Alfena/Ermesinde tem a seu cargo, ou apoia, 59 famílias, 186 beneficiários de Ermesinde e de Alfena. «Já resgatamos este ano cerca de 75 toneladas de excedentes de comida de boa qualidade que se a Refood não fizesse a recolha tinha como destino o aterro da Lipor. Ainda com excedentes, porque não conseguimos gastar tudo para os nossos beneficiários, fazemos muitas doações para o Centro Social de Ermesinde, o Centro Social e Paroquial de Alfena, o Colégio do Bom Pastor, os Vicentinos de Valongo, a ADICE, e o Centro de Dia de Paredes. E todos os dias entregamos um cabaz aos Bombeiros de Ermesinde, a quem está de piquete Por tudo isto, pedimos ajuda para podermos ajudar mais e melhor. São muitos os dias em que nos batem à porta a pedir ajuda, e posso dizer que ninguém sai sem um cabaz, porque se pedem é porque têm necessidade e a Refood está cá para ajudar», explicou Nina Maia.

     

     

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