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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 28-02-2022

    SECÇÃO: Cultura


    ENTREVISTA COM A BANDA CAVALEIROS DE NEGRO, NO ÂMBITO DO SEU 10.º ANIVERSÁRIO

    «Ermesinde foi, é e sempre será a inspiração e o ponto de partida para todo o lado que os Cavaleiros levem a sua música e a sua identidade»

    Foi há precisamente cinco anos que conversámos com eles pela primeira vez, ficando então a conhecer a história de uma jovem e promissora banda que, orgulhosamente, como então frisaram e continuam a fazê-lo, nasceu em Ermesinde e transporta o nome da cidade para todo o lado onde se exibam. Hoje, cinco anos volvidos, eles estão duplamente de parabéns, primeiro porque neste mês de fevereiro assinalam o seu 10.º aniversário, e depois porque estão prestes a lançar o seu primeiro álbum. Eles são os Cavaleiros de Negro, e nesta edição estivemos à conversa com o compositor, vocalista e guitarrista da banda, Drop.

    Fotos CAVALEIROS DE NEGRO
    Fotos CAVALEIROS DE NEGRO
    A Voz de Ermesinde (AVE) : Os Cavaleiros de Negro completam neste mês de fevereiro 10 anos de existência. Passaram 5 anos desde o momento em que o jornal vos conheceu e conversou com vocês pela primeira vez no sentido de vos conhecer. Perguntamos o que é que aconteceu na vossa vida nestes últimos 5 anos?

    Drop (D): Somaram-se os ensaios e consequentemente os palcos. Acabámos por construir o meu estúdio de gravação onde neste momento os Cavaleiros estão a concluir as gravações do álbum que tanto ambicionamos. Em 10 anos demos pouco mais de meia centena de espetáculos, e tirando os festivais e concentrações motard onde lidávamos diretamente com profissionais da área, nós tocámos muito à nossa sorte em bares, cafés, associações - queríamos era tocar! - e só nestes últimos 5 anos demos conta de que existem outras preocupações que já nos fazem pensar duas vezes se vamos tocar a um certo local ou não. Se há condições para prestar um espetáculo ao público. Há uma preocupação gigantesca em causar uma boa imagem do público em relação a nós. Tirei uma formação de produção de espetáculos da responsabilidade da Patrícia Pires para uma organização mais coesa - tanto na gestão da banda, como nas relações com as entidades que tenhamos de comunicar para os concertos - mas tão importante quanto isso, gerir os freelancers que trabalham connosco e pertencem atualmente à estrutura da banda: o Paulo Silva (técnico de som ao vivo e em estúdio); o imprescindível Sr. Fernando que nos acompanha para todo lado e colabora em tudo o que for necessário nos espetáculos; o Jhonathan Elesbao e o Márcio Castro que são responsáveis pela conceção dos videoclipes, das fotografias, cartazes e do apoio na comunicação e marketing das redes sociais e ainda o Bruno e a Cláudia que estão atualmente responsáveis pela conceção visual do disco. A família cresceu.

    AVE: Sabemos que este 10º aniversário será marcado pelo lançamento do tão almejado primeiro álbum. Queres falar um pouco sobre este importante acontecimento na vida dos Cavaleiros?

    D: O nosso primeiro álbum será acima de tudo o murro na mesa de quem duvida que é impossível fazer algo pela música no nosso país. Não é de todo normal uma banda nos dias de hoje só lançar um álbum ao fim de 10 anos. O que é certo é que para permanecermos dependentes somente de nós mesmos trabalhamos duro para construir um estúdio de raiz e obter todo o material inerente para criar as condições necessárias para gravarmos e lançarmos o que bem nos apetecer. Este álbum coleciona as canções criadas até hoje e que ficarão reunidas para a posteridade, proveniente de um sonho tornado realidade por quatro homens que, em miúdos, ouviam que a música não deveria ser levada tão a sério quanto a levávamos até aos dias de hoje.

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    AVE: Cantar em português continua a ser um ponto de honra para vocês, tal como nos avançaram há 5 anos quando conversámos convosco pela primeira vez, certo?

    D: Sim. Enquanto os Cavaleiros existirem - honra lhes seja feita - continuarão a compor e a cantar em português. Continuaremos a aceitar e a ouvir com agrado as canções que os nossos conhecidos, colegas e amigos criam noutras línguas com a mesma certeza que continuaremos a afirmar que não somos anglo-americanos.

    AVE: A composição da banda é a mesma de há 5 anos atrás? Ou seja, além de ti, Drop, há ainda o Bruno Cristo, o Pedro Nadais e o André Cosme...

    D: Na composição da banda mantêm-se o André Cosme na bateria, o Bruno Cristo no baixo que se tornou também o diretor musical da banda e eu na composição, voz e guitarra. O Pedro Nadais fez questão de gravar todas as canções connosco mesmo depois de ter demonstrado a sua vontade em sair do grupo. É óbvio que sentimos falta de uma segunda guitarra. Quiçá de um teclado também. Mas após a conclusão da gravação do álbum vamos abrir audições para os músicos, mas que além de bons executantes e contributivos na componente criativa de composição, sejam também boas pessoas, com os pés bem assentes na terra - tal como nós. Cientes de que vão integrar uma banda que continuará a contribuir para a cultura do seu país com um retorno incerto mas que isso não é uma preocupação no sentido de que cada um tem o seu trabalho e continuamos por aqui por uma questão de concretização pessoal.

    AVE: Além do lançamento do álbum está previsto algum acontecimento que assinale estes 10 anos de atividade?

    (...)

    leia este artigo na íntegra na edição impressa.

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    Por: Miguel Barros

     

     

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