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Edição de 29-02-2024
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    Arquivo: Edição de 20-09-2021

    SECÇÃO: Crónicas


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    Terra generosa

    Solo luso, terra farta, de ecossistemas verde gentes, a conter milhões de seres vivos, desde os vírus ao gado de pastoreio às hortas aos cereais de sequeiro e regadio. Os vegetais: árvores, arbustos e fenos (capins) povoam os montes, vales e lameiros de Trás - os - Montes. No verão secam os montes e secam as fontes (! ), restando as águas das minas, lagoas e charcos. Entre os matagais sempre resistem umas poças, nem que sejam de água das antigas chuvas.

    Os pastores de gado miúdo, onde as cabras e ovelhas imperavam, pela calada pegavam os fogos às matas para terem pastos novos e renovarem bons animais para abate ou vendas, nas feiras das vilas ou aldeias sem rebanhos!

    As silvas, os fetos, giestas, carqueja e algumas plantas de tronco (pinheiros bravos ou importados dos de Riga) eram renovados e dando passagens aos rebanhos. Os malditos eucaliptos e as bonitas, mas mal cheirosas mimosas, decoravam as festas do carnaval e da páscoa dos povoados...

    Pelas encostas graníticas e xistentas: iria dizer(!), que nas áreas das mimosas florestais esperam as vindas das coalas e cangurus; e outros animais de estimação. Portugal dos Pequenitos passa a ser dos grandes!... Os castanheiros, togas, ciprestes (luras de coelhos, ratos e répteis) deixam os antigos meios ambientes e passam a assobiar, entre montes e vales! Mais pobres ou mais ricos! Estarei para ver?!...

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    As papoilas, feitas em bonecas de vários feitios (de hermafroditas, passam a ser femininas! “como afirmava a Maria Ventura”), durante as rezas das vias sacras e recolhas de exemplares nos muros da capela, dando a cheirar os agradáveis aromas das violetas...

    Desde o Moledo, Monção, Alvarenga e os 10 concelhos de Viana do Castelo, terras do Senhor vinho Alvarinho e do doce queijo, com abóbora a refrescar o esófago, recordando os guisados de abóbora da Régua, deglutida a golos de Ferreirinha, supero vinho fino da Dona Antónia, de Cima Corgo. Vai do rio Pinhão ao Varosa de Lamego|

    Os “terroires” das hortas foram transformados em olgas de finos e apreciados, vinhos ditos do Porto, melhor dizendo de Gaia ou Generoso. Foram e estão a ser agricultados pelos lavradores para consumos próprios, obséquio de amigos e dias de festas.

    Desde o litoral minhoto até Vila Real, Bragança e Miranda do Douro, distritos de terras fartas e ainda bem povoadas. No tempo dos descobrimentos davam “cartas”: tinham tudo: cientistas, artistas, trabalhadores e mestres de barcos. Pastores e lenhadores, agricultores e recolectores de frutos, madeiras, e ... .Árvores e madeiras não faltavam! Dos medronheiros, carvalhos, castanheiros, nogueiras, cerejeiras bravas, até as macieiras reinetas e as muito apaladadas bravos de Esmolfe povoavam os matagais. Ainda hoje, graças às “sementeiras dos pássaros (gaios, tordos, cucos e rolas) persistem nas encostas dos montes e vales e matagais.

    Se no período dos descobrimentos, muito se ficou a dever aos minhotos, trasmontanos e durienses, para além de um Fernão de Magalhães ou Diogo Cão, tivemos um Frei Bartolameu dos Mártires, rogando no séc. do Concílio de Trento uma moratória para “Os seus Padreinhos das Terras de Barroso poderem casar!”. Apesar da bondade e prestígio do ilustre Prelado, o pedido foi rejeitado.

    (...)

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    Por: Gil Monteiro

     

     

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