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    Arquivo: Edição de 31-07-2021

    SECÇÃO: Opinião


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    Forças Armadas comuns na União Europeia

    Desde 2016 as Relações Estratégicas da União Europeia e a Segurança na Europa, salientam-se em trabalhos apresentados na Revista Militar resumidos no artigo “Forças Armadas Europeias Comuns. Motor Militar interligando aspetos económicos, culturais e sociais”, número de ago/set2017. Depois o Expresso, 11jan2020 considera, “A Carta da Semana, “As Tropas da UE”. Mais tarde acontece Hackathon#SOTEU-2020 onde se participou (19/20/21agosto) como foi noticiado no JN de 20, “Quem quer fazer o discurso de Ursula? 150 aceitam desafio”, “O mais velho e a mais nova – O candidato mais velho é António Pena, 84 anos. (…) Quer aprofundar o tema da defesa. Diz ser ‘fundamental´ a criação de forças armadas comuns na UE”. Por fim temos a presidência rotativa da União Europeia (01jan/30jun2021).

    Agora, do estudo dos jornais (papel) Público, DN e Expresso e resenha de imprensa do Exército, conclui-se que muito pouco ou nada tenha sido referido por alguém com responsabilidade na UE sobre a questão Forças Armadas Comuns. Em termos de registo apenas intervenções da Jornalista, Clara Ferreira Alves, comentadora do programa “O Eixo do Mal” na SIC Notícias e como cronista no Expresso (E-Revista), rubrica Pluma Caprichosa, onde na peça “Uma Europa Infetada pelo Medo”, se pode ler: “Ali tínhamos a Europa em todo o seu esplendor, uma Europa chefiada por uma Alemanha errática, (…), que desistira da criação de uma política europeia de defesa com um exército comum enquanto a NATO definhava (…)”. Talvez, em termos de se poder inferir, se possa salientar, “Dez lições da crise pandémica, de Ana Paula Zacarias, Secretária de Estado dos Assuntos Europeus, quando na segunda lição, na sequência de circunstâncias especiais relacionadas com ameaças, climática, de segurança ou cibernética, menciona, “As ações de emergência devem ter cadeias de decisão, comando e monitorização bem definidas” (Público, 04julho2021).

    Em alturas anteriores recordam-se opiniões favoráveis, intervenção proferida no Instituto de Defesa Nacional pelo Dr. António Vitorino (Ministro da Defesa Nacional 1995/97) e em diversas ocasiões por parte da Doutora Ursula Gertrud von der Leyen, agora Presidente da Comissão Europeia, quando era Ministra da Defesa da Alemanha.

    Na sequência das considerações anteriores no dia em que se começou a ultimar o artigo observou-se o Google entrando com Forças Armadas Comuns na União Europeia. Em 21jun2021 (23h58), 2 320 000 resultados, estando o artigo publicado na Revista Militar em 2017 em segundo lugar e havia muita publicação favorável.

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    A posição para abarcar este assunto é frágil, antes seria bom conseguir que todos os 27 países da União Europeia ingressassem na moeda comum, €uro. Nesta proposta sente-se alguma competência ao recordar o percurso académico iniciado como professor de Economia e Tecnologia da Informação do curso de licenciatura Ciências da Comunicação e da Cultura (ULHT/Lisboa), quando em 1996 se deixou o Exército (passagem à situação de reserva por limite de idade – 60 anos) e se iniciou outra gostosa carreira que ainda não terminou por ser membro emérito do Centro de Investigação. Daquela altura, três turmas, 2M1 (70 estudantes), 2T1 (37) e 2P1 (35), salienta-se a 3ª questão da prova de exame final da 2P1 (07jul97): “Os cinco critérios de convergência, incluídos no Tratado de Maastricht, para os países da CE entrarem na União Monetária referem-se a taxa de inflação, défice orçamental, dívida pública, taxa de juro média e flutuação cambial. Analise cada um dos critérios e justifique as razões que permitem colocar Portugal no grupo de países (Espanha, Itália, Portugal e Suécia) que querem, e talvez possam integrar o conjunto dos primeiros Estados-membros a receber o Euro”.

    Neste artigo é conveniente dar a conhecer “A Força de Gendarmerie Europeia – Uma década de participações em Operações de Gestão de Crises”, referindo passagens da Revista Militar de 2016, para aprofundar a constituição e as motivações que estiveram na base da Força de Gendarmerie Europeia. A partir desta experiência podem aparecer contributos para desenvolver a componente militar da Política Externa e de Segurança Comum (PESD) no Instituto Universitário Militar (IUM).

    Esta reflexão, orientada para provocar estudos, foi construída recorrendo à análise de textos e de documentos de livre acesso, pelo que importa recordar Compreender Pierre Bourdieu para justificar o relevo dado ao assunto possuindo sobre ele reduzida pesquisa científica. A passagem pelo campo Segurança e Defesa constituiu-se opção para apontar pistas durante os estudos, mestrado e doutoramento e docência universitária exercida de 1996 a 2014. As pistas orientam-se para dois aspetos:

    - No século XXI a arma dominante é o ser humano, mesmo que se tivesse vivido o deslumbramento bélico do armamento americano utilizado no Iraque (2003/04) e noutras operações especiais. A arma dominante, ser humano, resulta da necessidade de se alargar o âmbito da segurança como bem-estar das populações.

    - O segundo aspeto foi a construção da Segurança e Defesa da União Europeia exigida para consolidar a integração económica, política e cultural.

    A forma como se está a desenhar a conflitualidade das Forças Armadas que atuam no terreno exigem militares competentes em todos os escalões. O desenvolvimento tecnológico do armamento e de outros materiais com interesse vital para as Forças Armadas é notável, mas alterou-se a forma de combater. Os militares de baixa graduação deixaram de ser peças da máquina, para em certas missões atuarem como comandantes, líderes, embaixadores, juízes, polícias, agentes de saúde e outros envolvimentos, passando de integrados no Sistema a constituir-se Sistema.

    (...)

    leia este artigo na íntegra na edição impressa.

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    (continua)

    António Pena*

    *Coronel do Exército (TecnManTm), situação de reforma (85 anos); licenciado em Comunicação Social, mestre e doutorado em Ciências da Comunicação (FCSH/UNL – out1988 a jan2006); membro emérito do CICANT/ULHT. Agradecemos esta colaboração em exclusivo para o jornal “A Voz de Ermesinde”.

     

     

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