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    Arquivo: Edição de 31-07-2021

    SECÇÃO: Educação


    PÁGINA DAS ESCOLAS

    Escola Básica de São Lourenço-Ermesinde Promoção da Saúde Mental em Tempos de Pandemia

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    Nos dias 28 e 29 de abril, realizaram-se no auditório da Escola Básica de São Lourenço várias sessões de reflexão, sensibilização e informação sobre Saúde Mental em Tempos de Pandemia, destinadas aos alunos do 9.º ano e dinamizadas pela Enfermeira Especialista em Saúde Mental e Psiquiatria, Paula Marina Travanca. Esta foi mais uma das várias atividades que a equipa Coordenadora da Promoção da Educação para a Saúde do Agrupamento de Escolas de São Lourenço planificou para o presente ano letivo. Todas as normas da Direção Geral de Saúde (DGS) foram cumpridas, aliás como é habitual no nosso Agrupamento.

    No decorrer das sessões, a enfermeira Paula Travanca instigou os alunos a refletir sobre a Saúde Mental em Tempos de Pandemia. A adolescência por si só é já um processo de adaptação física e emocional. Uma adaptação bem sucedida aos agentes stressores do ambiente externo ou interno, leva os adolescentes a estarem mais bem preparados para uma situação de pandemia, mas não significa que todos consigam ter o mesmo comportamento. É de referir que em todo o mundo a depressão é uma das principais causas de doença e incapacidade entre adolescentes. O suicídio é a terceira principal causa de morte entre adolescentes de 15 a 19 anos. O não abordar as condições de saúde mental dos adolescentes pode levar a que se estendam à idade adulta, prejudicando a saúde física e mental e limitando futuras oportunidades. Todos sabemos que a Pandemia teve impacto negativo na saúde mental dos jovens portugueses refletindo-se na tristeza, medo, depressão, descida da felicidade. Este estudo foi realizado pela Universidade de Coimbra que concluiu que a pandemia teve um impacto negativo nos adolescentes com idades entre os 13 e os 16 anos. As raparigas apresentaram níveis mais elevados do que os rapazes. Isto no primeiro isolamento. No segundo isolamento, houve um aumento significativo dos casos.

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    Todos, mas todos tivemos que nos adaptar às novas formas de interação social como: o toque, o abraço, o ensino, os novos divertimentos, as rotinas, a forma de estar em família, à prestação de cuidados de saúde e como vivemos o luto. Durante as sessões os alunos referiram que ficaram mais dependentes das tecnologias, tinham mais ansiedade, medo, falta de concentração e preocupações com as situações familiares. A Enfermeira salientou que temos de nos adaptar com estratégias de promoção de saúde física e mental e se necessário pedir ajuda. Temos de usar máscara, lavar as mãos, desinfetar as mãos e manter o distanciamento social. Em família o importante é fortalecer os laços familiares e saber gerir momentos de tensão e conflito. Temos de proteger o nosso sistema imunitário através do sono, repouso, lazer, alimentação equilibrada, manter rotinas, fazer exercício físico e apanhar luz solar. A nossa saúde mental também depende de manter o contacto com amigos e familiares, por mensagens e vídeo chamadas. Salientou para os alunos terem cuidados com a segurança online. Muitos referiram que arranjaram um hobby, desde escrever um diário, musicoterapia, arte terapia, exercícios de relaxamento e controlar a respiração. Todas as sessões terminaram com um exercício de relaxamento. Aqui deu para perceber que a maior parte dos nossos alunos de 9.º ano não consegue focar-se neles próprios, mostrando ainda uma grande ansiedade.

    Esta atividade tentou promover uma saúde para todos, tanto física como mental.

    Isabel Vilhena

    - Professora da Escola Básica de São Lourenço – Ermesinde Coordenadora da Promoção da Educação para a Saúde

     

     

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