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    Arquivo: Edição de 30-04-2020

    SECÇÃO: Destaque


    Câmara implementa novas medidas para reforçar as respostas aos desafios da pandemia Covid-19

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    A Câmara Municipal de Valongo anunciou no passado dia 14 de abril que vai avançar com novas medidas de resposta aos desafios da pandemia Covid-19, depois ter reforçado financeiramente vários programas de resposta social já existentes desde a primeira hora, como o Fundo de Emergência Social, o Programa de Emergência Alimentar e o Fornecimento de Refeições Escolares aos alunos mais carenciados do escalão A, entre várias outras iniciativas.

    De acordo com o comunicado emitido então pela autarquia, «até ao momento o valor estimado de todas as medidas, quer as já implementadas quer as novas medidas a implementar, ascende a cerca de um milhão de euros, que serão fundamentalmente financiadas pelo recurso às receitas municipais, como a retribuição da concessão das águas e saneamento, bem como pelo cancelamento de iniciativas».

    «O conjunto das medidas municipais de resposta à Covid-19, já implementadas e a implementar, terá um forte impacto financeiro na Câmara Municipal, e está estimado em cerca de 1 milhão de euros. Estamos em sintonia com a estratégia assumida pela Área Metropolitana do Porto, adotando medidas complementares às poderosas medidas do Governo central, salvaguardando sempre a capacidade futura da Câmara Municipal poder continuar a ajudar toda a comunidade, designadamente os mais vulneráveis, pois este é o tempo dos mais fortes ajudarem os mais frágeis, o que obriga a uma gestão muito criteriosa dos escassos recursos públicos», salientou o presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro.

    Entre as novas medidas excecionais e temporárias até junho, destacam-se a redução da tarifa da água no 2.º escalão (dos 6 aos 15 m3), que passará a custar o mesmo que o 1.º escalão (até aos 5 m3), uma redução de 23 por cento que muito ajudará as famílias num momento em que consomem mais água.

    Outra das medidas é a devolução das tarifas fixas de água, saneamento e resíduos sólidos urbanos, às empresas em lay-off ou com encerramento temporário, bem como às IPSS e associações que o requeiram.

    A criação de um Banco Municipal de Combate à Desigualdade Digital, através do empréstimo temporário de equipamentos informáticos e de apoio ao acesso à internet para alunos carenciados, é outra das novidades, e que pretende não deixar nenhum aluno para trás.

    Outra das novas medidas é o alargamento do fornecimento das refeições escolares às crianças do escalão B, bem como passar a prestar esse serviço também aos fins de semana e feriados.

    Destaca-se ainda, o processo já em curso de aumento (66 por cento) do apoio financeiro mensal aos bombeiros de Ermesinde e de Valongo, com retroativos a janeiro, passando as duas corporações a receber mensalmente 10.000 euros, o que representa mais 96.000 euros por ano.

    Outra das novas medidas é a criação de uma linha de apoio financeiro às IPSS do Concelho, que se candidatem.

    Entre as várias medidas já no terreno é de referir a abertura do Centro de Rastreios Covid-19 em parceria com o Laboratório Germano de Sousa; do Centro de Acolhimento Temporário do concelho com capacidade para 361 camas; da linha telefónica gratuita específica para tratar dos diversos pedidos de apoio, social, psicológico e empresarial; da aquisição contínua de diverso equipamento de proteção individual (máscaras, luvas, fatos, etc.) para o combate à Covid-19, para apoio aos bombeiros, às unidades de saúde do concelho, às freguesias, IPSS e lares (Nota: ver notícias à parte sobre estas medidas já implementadas na altura em que este comunicado foi emitido).

    «Em Valongo estivemos, estamos e estaremos sempre ao lado de toda a comunidade. A Câmara Municipal, as juntas de freguesia, as IPSS’s, os bombeiros, as autoridades de Saúde Pública, as autoridades policiais, as associações, as empresas, estamos todos juntos numa rede social de ajuda aos mais frágeis. Estamos desde o início desta crise sanitária em contacto com as autoridades e a sociedade civil para auscultar necessidades, disponibilizar meios, antecipar problemas, projetar e implementar respostas que têm como único objetivo combater esta pandemia minimizando ao máximo os danos que nos pode provocar enquanto sociedade. Mas sempre com serenidade e muito sangue frio», conclui José Manuel Ribeiro.

     

     

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