Atividades/festividades do concelho adiadas/canceladas até final do ano
A Comissão Municipal de Proteção Civil de Valongo emitiu a 17 de abril passado um comunicado onde deu conta da decisão de adiar/cancelar todas as atividades/festividades previstas para o nosso concelho (religiosas ou não) em todas as Freguesias, até final do ano, para se evitar ao máximo a possibilidade de continuidade da proliferação da Covid-19.
O comunicado diz o seguinte:
«A pandemia da COVID-19 colocou o mundo inteiro numa autêntica guerra, sem precedentes, causando morte a um elevado número de pessoas, diariamente, e Portugal não é exceção. O Concelho de Valongo, também não escapou a este fenómeno nefasto.
O comportamento errático e desconhecido deste vírus tem dificultado a definição de medidas eficazes para lhe fazer face, a maioria delas causando constrangimentos acrescidos da vida em sociedade e a cada um de nós, individualmente.
O estado de emergência em que nos encontramos e o conjunto de medidas restritivas aprovadas, convoca-nos a todos a dar o exemplo e o dever de as acatar.
Uma vez que o número de infetados não dá sinais de abrandar tão cedo e face à gravidade da situação e pelo facto do Concelho de Valongo ter uma das maiores taxas de população infetada, a Comissão Municipal de Proteção Civil, que reúne diariamente para acompanhar a evolução da pandemia no Concelho de Valongo, entendeu consensualmente, que se impõe evitar a todo custo celebrações e/ou eventos sociais que envolvam a aglomeração de pessoas, designadamente para evitar o contágio pessoal.
Consequentemente e por unanimidade, decidiu que deverão ser adiadas/canceladas todas as atividades/festividades previstas para o Concelho Valongo (religiosas ou não) em todas as Freguesias, até final do ano, para se evitar ao máximo a possibilidade de continuidade da proliferação desta pandemia.
Foi uma decisão difícil, mas seguramente adequada às circunstâncias excecionais que vivemos. Certos de que esta medida extraordinária, em sintonia com as posições tomadas por outros Concelhos do Distrito do Porto - o mais afetado do país – merecerão a compreensão de todos, obrigados a adaptar-se às circunstâncias, estamos convictos que, oportunamente e ultrapassada esta difícil fase, recuperaremos a realização das atividades com a dignidade que estas merecem».
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