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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 29-02-2020

    SECÇÃO: Cultura


    “Os Casquinhas” festejaram 4 anos de vida levando à cena o seu III Festival de Teatro

    Fotos ALBERTO BLANQUET
    Fotos ALBERTO BLANQUET
    O Grupo de Teatro “Os Casquinhas” - da Associação Académica e Cultural de Ermesinde (AACE) - levou a cabo no passado dia 16 de fevereiro o seu III Festival de Teatro. O evento teve lugar no Fórum Cultural de Ermesinde, sendo que para além do grupo organizador, este festival contou ainda com outros grupos convidados, a saber: Cuca Macuca, Linha 5, Soraia Larassou e ainda com o humorista Nuno Lacerda.

    Este festival serviu ainda para que “Os Casquinhas” assinalassem o seu o 4.º aniversário.

    Foi um dia marcado pela arte de representar, pela dança, mas também pelo humor, já que este festival teve como apresentador o humorista Nuno Lacerda, conhecido pelas suas atuações nos programas “Levanta-te e Ri” e “Pi100pé”.

    Durante a primeira parte do espetáculo foi apresentada uma dança regida pelo estilo contemporâneo, ao som da conhecida música “Melhor de Mim”, da fadista Mariza. Depois, foi a vez dos membros mais novos d’ “Os Casquinhas” apresentarem a peça “Espelho Meu, Espelho Meu”, escrita por uma das integrantes do grupo, no caso Filipa Rocha. Uma peça que nos conta a história de uma menina que é vítima de bullying e com problemas de aceitação por parte da sociedade, mas que ao longo da peça, e com a ajuda de uma fada madrinha, recupera a autoestima.

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    Seguiu-se a atuação do grupo Cuca Macuca, que apresentou a peça “O Homem Sem Sapatos”, com base num texto adaptado de Goreti Dias, e que nos retrata uma comédia que transporta o telespetador para o universo das romarias, onde um homem vestido a rigor e com sapatos rotos é persuadido por uma vendedora ambulante a comprar um par de sapatos novos, ao mesmo tempo que é alvo de chacota por parte de outras mulheres.

    Posto isto, subiu ao palco Soraia Larassou, que interpretou o monólogo “Deus Existe”, no qual foi questionada a existência da divindade.

    Logo a seguir, foi a vez do grupo Linha 5 provocar gargalhadas entre a plateia com a representação da “Comédia (E)vidente”, uma peça que nos conta as peripécias de um casal de pais, um pouco atabalhoados e quase analfabetos, que repreendem a filha por ela gostar de poesia. Preocupados com esta tendência cultural da sua descendente pedem ajuda a uma vidente e a um médico para a curar desse “mal”.

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    Por último, e porque eles são a razão do festival, foi a vez dos elementos mais velhos d’ “Os Casquinhas” pisarem o palco com a peça “A Que Horas Passará o Autocarro”. O texto foi escrito por Luís Gonçalves e adaptado pelo encenador do grupo “Casca de Nós” - também uma valência da AACE -, Mário Sá, e que conta a história de duas senhoras que esperam pelo autocarro que tarda em chegar. Enquanto esperam vão falando da vida dos outros. O lema da peça é que “Não se deve falar mal dos outros”.

    Após o fim das atuações, houve um pequeno convívio onde foram cantados os “parabéns a você” e cortado o bolo para celebrar mais um ano de sucesso da valência mais jovem da AACE.

    DIOGO MOREIRA

     

     

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