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    Arquivo: Edição de 30-05-2018

    SECÇÃO: Opinião


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    VAMOS FALAR DE ASSOCIATIVISMO (3)

    31 de maio, Dia Nacional das Coletividades

    Comemora-se a 31 de maio o Dia Nacional das Coletividades. O Dia Nacional das Coletividades está consignado na lei 34/2003 de 22 de agosto. Foi uma conquista das Coletividades e dos Dirigentes Associativos que ao longo de mais de vinte anos lutaram pelo reconhecimento que lhes era devido.

    Este dia assinala também a data de fundação da então Federação Distrital das Sociedades Populares de Educação e Recreio em 31 de maio de 1924, que deu origem à atual Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto.

    Pretende-se assinalar esse dia de festa, com uma jornada de reflexão e de ação associativa por todo o país, realizando-se iniciativas diversas, num espaço de tempo comemorativo, entre 15 de maio e 15 de junho, que marcam e comemoram esta importante data por iniciativa das Coletividades, das Associações Concelhias e das Federações Distritais enquanto estruturas descentralizadas da Confederação das Coletividades.

    Não querendo consignar a sua realização só ao espaço nacional,mas também no estrangeiro, as Associações de Emigrantes Portugueses espalhadas pelo Mundo, veem esta data como sua e desenvolvem várias iniciativas onde está presente a cultura e identidade de Portugal, tais como o Folclore, a Música, o Desporto, o Recreio e convívio.

    É ainda tempo de comemorar o Dia Nacional das Coletividades e os 94 anos da Confederação, lembrando todos aqueles que contribuíram para o que é hoje, o Movimento Associativo Popular e os seus mais de 200 anos de história.

    Foram e são milhares de homens e de mulheres que de forma voluntária e generosa dedicaram e dedicam as suas vidas pessoais ao bem comum e, através da cultura, recreio e desporto, contribuíram e continuarão a fazê-lo,como um exemplar contributo para uma maior justiça social e felicidade de milhões de portugueses.

    De acordo com a Conta Satélite da Economia Social (2016) publicada pelo Instituto Nacional de Estatística, hoje, o movimento associativo popular, envolve mais de 31.000 entidades de cultura, recreio e desporto. É representada por mais de 425.000 Dirigentes Associativos, Voluntários e Benévolos.

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    O nosso país seria bem diferente e muito mais pobre se não existíssemos. Será muito melhor se souber tirar partido deste enorme envolvimento social e popular.

    Este ano, comemoramos o 15.º aniversário da passagem de Federação (fundada a 31 de maio de 1924)para Confederação (escritura pública a 29 de maio de 2003).

    De então para cá muita coisa mudou no movimento associativo nacional.São desenvolvidos através da Confederação processos reivindicativos junto dos poderes políticos, estabelecendo parcerias com dezenas de entidades públicas, privadas e sociais da economia, investigação e conhecimento. Têm sido conseguidos resultados muito positivos no plano legislativo e no reconhecimento institucional.

    Hoje, o Movimento Associativo Popular através da Confederação das Coletividades tem assento no Conselho Económico e Social, no Conselho Nacional da Economia Social, no Conselho Nacional do Desporto e no Grupo de Trabalho da Secretaria de Estado da Cultura. Dinamiza o Conselho Nacional do Associativismo Popular enquanto plataforma informal, integra a Confederação Portuguesa de Economia Social, estudando-se a possibilidade de integração na Cooperativa António Sérgio para a Economia Social.

    Tendo consciência de todas as dificuldades e potencialidades do nosso movimento, a Confederação dedica, este ano, o Dia Nacional das Coletividades ao tema "Salvaguarda dos Arquivos Associativos" estando assim a prevenir e a sensibilizar outras entidades nacionais, para um património que garanta o testemunho do que foi e é o nosso associativismo. Com o princípio de que salvaguardar os Arquivos Associativos é defender a nossa identidade e soberania.

    Associamo-nos, em Valongo, à saudação e ao apelo lançado pela Confederação a todos os Colegas Dirigentes Associativos que se juntem em torno dos grandes projetos e reivindicações nacionais e que façam do Dia Nacional um dia de reflexão e intervenção associativa para que, com espírito coletivo e associativo, possamos alcançar o que cada um de nós, sozinho, nunca alcançará.

    Por: Adelino Soares*

    *CPCCRD

     

     

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