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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 31-03-2017

    SECÇÃO: Destaque


    Passos Coelho esteve em Ermesinde no âmbito de um almoço promovido pelo Movimento das Mulheres Social-Democratas do Distrito do Porto

    Pedro Passos Coelho esteve no passado dia 18 de março em Ermesinde. O presidente do PSD participou num almoço convívio promovido pelo Movimento das Mulheres Social-Democratas do Distrito do Porto, que teve lugar no pavilhão desportivo da Escola Secundária de Ermesinde. A iniciativa juntou mais de 1000 mulheres provenientes de vários pontos do Distrito, às quais se juntaram diversas figuras - masculinas - notáveis do partido, entre outros o presidente da Distrital do PSD/Porto, Bragança Fernandes, e o líder e o vice-presidente da bancada parlamentar, respetivamente Luís Montenegro e Miguel Santos. Vários foram igualmente os membros locais do partido presentes, onde se destaca, entre outros, o atual presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde (JFE) e candidato do PSD à Câmara de Valongo, Luís Ramalho, que seria, aliás, um dos nomes mais em foco durante este almoço.

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    Um pavilhão repleto de militantes e simpatizantes social-democratas esperava Pedro Passos Coelho. A primeira intervenção antes de se dar início ao almoço foi de Maria Trindade do Vale, a Coordenadora do Secretariado Feminino Distrital, que além de agradecer a presença de todos, em especial de Passos Coelho, a quem enalteceu a perseverança face ao desafio de lutar por um desenvolvimento sustentado e sustentável para Portugal, destacou a importância deste tipo de evento no sentido de promover uma participação feminina ativa na vida política. Deixaria posteriormente uma palavra a Luís Ramalho, enaltecendo a sua coragem em aceitar o desafio de se candidatar à liderança da autarquia de Valongo, conferindo-lhe publicamente não só o seu total apoio como também mostrando convicção de que o atual presidente da JFE irá vencer as próximas eleições autárquicas.

    E pertenceu precisamente de Luís Ramalho a intervenção seguinte, tendo o candidato do PSD à Câmara acusado o atual Executivo Municipal de falta de estratégia, de iniciativa e de liderança. «Vivemos num concelho sem rumo», referiu. O ainda presidente da Junta de Ermesinde lançou outras críticas à atual governação camarária, entre outros aspetos na incapacidade de potencializar e dinamizar as zonas industriais do concelho. Luís Ramalho sublinharia ainda que a população do concelho merece um bom projeto de vida, acrescentando que «tudo faremos para que os cidadãos das cinco freguesias do concelho sejam tratados com igualdade e justiça independentemente da sua cor política».

    Também Bragança Fernandes demonstraria publicamente o seu apoio a Luís Ramalho, elogiando o candidato pelo trabalho desenvolvido ao longo destes dois mandatos à frente dos destinos da Junta de Ermesinde. «Valongo precisa de uma nova energia e Luís Ramalho é a pessoa indicada para o fazer», disse.

    PASSOS ATACA O GOVERNO

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    Por fim, usaria da palavra Pedro Passos Coelho, que ainda antes de tecer comentários sobre diversos assuntos da atualidade nacional endereçaria um elogio a Maria Trindade do Vale, não só pelo seu ativo papel de intervenção na política como também pelo seu conhecido trabalho desenvolvido na área do apoio social. A Luís Ramalho e aos restantes candidatos do PSD às próximas eleições autárquicas ali presentes deixou também uma palavra de incentivo para a batalha que ai vem, mostrando-se convicto de que o partido irá alcançar bons resultados no nosso distrito.

    De seguida o presidente do PSD passaria ao ataque ao atual Governo socialista. «A atual maioria composta pelo PS, Bloco de Esquerda e PCP tem a responsabilidade pela condução política mas gosta de fazer de conta. Não gostam de mudar coisa nenhuma, a não ser para fazer reversões», acusou Pedro Passos Coelho. Para o líder social-democrata «era fundamental que o Governo, em vez de contar histórias e criar ilusões, reconhecesse o que fez mal para não repetirmos a mesma história em 2017. Os que governam a achar que a política é o domínio privilegiado das perceções e ilusões, os que são elogiados pela sua habilidade, deixam muito pouco e não com a substância que desejaríamos. É por isso que, em 2016, Portugal cresceu menos do que em 2015. É por isso que, tanto o investimento público como o investimento privado registaram uma quebra. Se não há investimento, não há o crescimento desejado, não há geração de rendimento e emprego». Referiu ainda que a cada dia que passa as escolhas do Governo custam a degradação dos serviços públicos, acrescentando que «há muitos anos que os hospitais e os centros de saúde não enfrentavam uma pressão e penúria orçamental tão grande como a de hoje, como há muitos anos nunca tiveram. Para conseguirem pagar os salários que prometeram aumentar, estão a pôr em causa o dinheiro para vacinas, cirurgias, para pagar a fornecedores, e para assegurar os serviços necessários», disse.

    Também a Caixa Geral de Depósitos (CGD) não ficou fora da sua intervenção, recordando que o presidente do banco público «veio dizer que não há razão para que a CGD tenha balcões em zonas do território nacional onde os outros bancos não têm. Se a CGD é pública, isso não pressupõe um nível de serviço público? Porque é que têm de encerrar? É de um cinismo atroz», atirou o presidente do PSD, que acusaria ainda o Governo de estar a começar a fazer uma privatização da CGD. Nesta intervenção o presidente do PSD disse ainda que Portugal precisa de um debate sério sobre descentralização.

    Por: Miguel Barros

     

     

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