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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 20-09-2011

    SECÇÃO: Crónicas


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    Workshop

    Pois é, a Lily, de cinco anos, teve de frequentar o Colégio, durante o mês de agosto, pois os pais não tiveram férias. A sobrevivência da pequena fábrica de marroquinaria, herdada de família, assim o exigiu – É a crise! – dizia o pai da menina, à conversa com a Direção do Colégio. A mãe acrescentava:

    – Atendendo ao êxito do turismo no Porto, na rota dos vinhos do Douro, e à crescente navegabilidade no rio, intensa em agosto, aluguei e montei uma lojinha na Ribeira!

    «Os Portuenses são muito finos e bons para os negócios», ouviu-se, em sussurro, de voz amiga, metida na conversa!

    A educadora Gabriela, com um número limitado de petizes na sala e na frequência de atividades não letivas, programou várias encontros, dentro e fora do Colégio, em mês dedicado às férias. A ida ao Parque Biológico de Gaia foi o de maior interesse e sucesso. A petizada gostou muito de dar um passeio na Ribeira e ver o movimento dos barcos. O maior tempo ocupacional teve lugar nos workshops, organizados nas instalações do estabelecimento de ensino. Todos foram convidados a participar, e participaram muito, nos temas elegidos e planificados. Experiências realizadas, em grupo e subgrupo, tiveram a colaboração do professo Vítor. O diálogo, a dedicação e a alegria das crianças surpreenderiam qualquer observador. Quando alguns pais convidados a colaborarem participaram nos grupos de trabalho, foi um mimo!

    Na última sexta-feira, a Lily informou os pais, durante as novidades do dia, que a Gabriela estava a organizar atividades para se conhecer e saber o que era a liberdade. Assim foi:

    A educadora e os alunos construíram material didático, comentaram livros, gravuras e vídeos... O clímax chegou com a amostra de um rato hamster metido na gaiola. Todos tiveram o lindo bichinho nas mãos, mas a liberdade acabou quando o viram regressar à prisão.

    Ao regressar a casa, a pequenita Lily, vendo o pintassilgo na gaiola (oferta do feitor da quinta de Soutelo do Douro), subiu a uma cadeira, libertou-o e foi vê-lo voar!

    Chorou, quando um carro o atropelou no asfalto da rua...

    Por: Gil Monteiro

     

     

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