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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 10-07-2011

    SECÇÃO: Especial


    XVIII FEIRA DO LIVRO DO CONCELHO DE VALONGO

    Entre expetativas e primeiras impressões

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    Estivemos junto dos livreiros para saber a sua opinião acerca desta feira e as suas perspetivas de venda, nesta conjuntura política e económica de mudança e austeridade.

    As respostas foram unânimes e, apesar de alguma descrença quanto a oportunidades de negócio, os livreiros apresentaram-se esperançados, afastando a ideia de que em tempos de cortes nas despesas, as pessoas preferem poupar nos livros e nos jornais.

    Todavia foi percetível para aqueles que as pessoas que se deslocam a esta feira do livro e que efetivamente compram são, na sua maioria, clientes habituais que procuram algum livro específico. Há também os que não trazem qualquer ideia em mente e optam por comprar mais em quantidade, apostando nos preços baixos, principalmente quando se trata de artigos destinados aos filhos, como os livros para ilustrar e os contos infantis.

    Quanto à organização, protagonizada pela Câmara/Biblioteca Municipal de Valongo, existem alguns motivos de discórdia. Apesar de Isaura Marinho, principal responsável, espelhar o interesse de «a cada ano o certame se superar a nível de organização e, essencialmente no que diz respeito ao conforto e sucesso» deste evento, a verdade é que os que aqui se estabeleceram a tentar vender, consideraram esta comparadas com outras feiras, ferida de algumas deficiências. A «localização», o «pouco dinamismo», e a «escassez de momentos direcionados ao público adolescente», o horário, o volume e o reportório musical, e finalmente a dispersão dos expositores, foram alguns dos aspetos apontados por alguns livreiros para tentar justificar a fraca aparição do público neste início da feira.

    Porém, todos reconhecem também os esforços da organização, por exemplo no que respeita às estruturas, considerando mesmo que, este ano, os stands estão «excelentes», com «muito mais espaço» e compostos por prateleiras francamente melhores, que facilitam a visibilidade dos artigos expostos.

    No seu conjunto os livreiros desejam que o progresso e a modernidade sejam as palavras de ordem a cada ano, podendo, desta forma, a feira chegar a um maior número de visitantes, batendo eventualmente recordes de vendas.

    Por: Sara Vieira

     

     

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